sábado, 1 de setembro de 2012

A AMIZADE DO MUNDO

Os vários comentários que ouvi e li sobre o “FESTIVAL DE PROMESSAS,” realizado pela TV Globo, no Rio de Janeiro e a respeito do artigo sancionado pela Presidente Dilma sobre a música gospel que agora passa a ter o “status de manifestação cultural”, me fizeram lembrar um adágio mineiro, que diz: “a melhor maneira de se conquistar um grande e perigoso inimigo, é fazer dele compadre.” Face aos aludidos comentários, uns apoiando, outros contestando e alguns meio que “em cima do muro”, chego a admitir que esse adágio esteja sendo usado pelo mundo e o seu príncipe, em relação à Igreja. Ela me parece, ter se esquecido da declaração de Jesus, na Pregação que marcou o inicio do seu Ministério e se tornou conhecida como o “Sermão da Montanha” na qual incluiu as “bem-aventuranças.” Na última delas, ele diz: “Felizes são vocês quando os insultam, perseguem e dizem todo tipo de calúnias contra vocês por serem meus seguidores. Fiquem alegres e felizes, pois uma grande recompensa está guardada no céu para vocês. Porque foi assim mesmo que perseguiram os profetas que viveram antes de vocês.” (Mateus 5.11.12.-BLH) Também fui levado a examinar, mais detidamente o tema do Encontro: “Festival de Promessas.” Festival: (adj). “Grande festa. Espetáculo artístico (de música, cinema etc.”); Promessas: (s.f). “Ação ou efeito de prometer, votos, juramento.” Pelo que vi, quer na preparação e divulgação como na apresentação do aludido festival, me pareceu que o tema não teve um real comprometimento com a Grande, a Verdadeira e Gloriosa Promessa feita por Deus à humanidade e já cumprida em Cristo. Promessa esta que foi anunciada pelos profetas, (Isaias 7.14; Miquéias 5.2) pelos anjos (Lucas 2.10-14) e cumprida na Morte e Ressurreição de Cristo, (Coríntios 15.1-4) e estabelecida por Jesus como a principal Mensagem da sua Igreja, ao mundo. (Marcos 16.15; 1 Coríntios 9.16). É bom saber, ou lembrar, que a Igreja está no mundo, mas não é do mundo e não vive para o mundo (João 17.14,16) E, por conseqüência, não está aqui para agradar ao mundo, mas para “ tirar do mundo um povo para o Senhor.” (At. 15.14). Buscar a simpatia e os aplausos do mundo, ao qual ela não pertence e utilizar os métodos, os estilos e as formas mundanas, como meio de evangelização, não condiz com o que nos ensina a Palavra de Deus, posto que esta nos mostra que “a amizade e a associação com o mundo. em toda e qualquer situação, se tornam em inimizade com Deus.” ( Efésios 5.3-12 e Tiago 4.4; 1 João 1. 15-17). Citar textos bíblicos, isolados do seu contexto, para tentar justificar tal procedimento, como Filipenses 1.18, é ignorar um princípio elementar da Hermenêutica Bíblica. Será que já chegamos ao ponto de utilizar a norma dos que se defendem dizendo que “os fins justificam os meios?” Para finalizar, eu pergunto: Quem de fato foi beneficiado? Quem saiu ganhando com o Festival? Quais benefícios de natureza espiritual trarão o novo “status” que a música gospel passou a ter: O Evangelho? O Reino de Deus? Os cantores, que não são mais promessas, mas artistas bastante conhecidos? A TV Globo e a sua Gravadora, bem como aqueles que estão envolvidos como esse rendoso comércio? Ou aqueles que necessitam saber que só Jesus é o Caminho, a Verdade e a Vida? Quem afinal? A resposta? Bem, esse julgamento é seu. Logo, a resposta é sua.

Nenhum comentário:

Postar um comentário