quarta-feira, 26 de setembro de 2012

A MAGNIFICÊNCIA DA PALAVRA



“Pois magnificaste acima de tudo o teu Nome e a tua
             Palavra” (Salmo 138.2)

            A palavra é uma faculdade através da qual expressamos nossos pensamentos e nos permite interagir com os nossos semelhantes e é necessária para alimentar os nossos relacionamentos.  Por essa razão ela é algo extremamente importante. Meu velho e saudoso pai, dizia que no seu tempo, a palavra era tão ou mais importante que um documento assinado. A palavra empenhada era passiva de inteira confiabilidade.
          Hoje, nossos tempos são outros. A palavra, que é uma forma de expressar, de externar o pensamento, agora é usada para encobrir ou disfarçar o que as pessoas pensam e dessa forma, perdeu a sua credibilidade. Porém, quando se trata da Palavra de Deus a coisa é bem diferente. Embora mantenha a mesma finalidade, de ser uma forma de relacionamento entre Deus e os homens, no entanto, diferentemente da palavra humana, ela  é verdadeira, infalível, imutável, fidelíssima e, por essas razões, inteiramente confiável. O profeta Jeremias sabia disso, pois ouviu do próprio Senhor a declaração que: “ele, o Senhor, vela sobre a sua Palavra para a cumprir.” ( Jeremias Cap. 1 Vs.12). E o profeta Isaias escreve: “Seca-se a erva, e caia a sua flor, mas a Palavra de nosso Deus permanece eternamente.” (Isaias Cap. 40.Vs.8). O Senhor Jesus, na sua Oração Sacerdotal, rogava ao Pai: “Santifica-os na verdade; a tua Palavra é a verdade” (João cap. 17.Vs.17). O escritor da Carta os Hebreus acrescenta um outro aspecto da Magnitude da Palavra de Deus, quando diz: “Porque a Palavra de Deus é viva e eficaz... e apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração.” (Hebreus Cap.4.Vs.12).
       O Livro dos Salmos começa mostrando-nos que é a observância da Palavra de Deus que faz a diferença entre a vida do justo e a do ímpio. Assim diz o
Salmo: “Felizes são aqueles que não se deixam levar pelos conselhos dos maus, não seguem o exemplo dos que não querem saber de Deus e não se juntam dos que de tudo quanto é sagrado! Pelo contrário, o prazer deles está na Lei do Senhor, e nessa lei ele meditam dia e note. Essas pessoas são com árvores que crescem na beira de um riacho; eles dão frutas no tempo certo, e suas folhas não murcham. Assim também tudo que o que essas pessoas fazem dá certo. O mesmo não acontece com os maus; eles são como a palha que o vento leva. No Dia do Juízo serão condenados e ficarão separados dos que obedecem a Deus. Pois o Senhor dirige e abençoa a vida daqueles que lhe obedecem, porém o fim dos maus é a desgraça e a morte.” (Salmo 1º -BLH)
        O espaço não permite como também as minhas limitações como um modesto estudante da Bíblia, por mais de meio século, esmiuçar tudo o que a Palavra de Deus nos comunica. Quero, entretanto, destacar pelo menos dois importantes objetivos dessa comunicação divina para nós. Primeira: “Fiel é a Palavra e digna de toda aceitação que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal.” (Paulo em 1 Timóteo Cap. 1. Vs. 15).
Segunda: “Pois toda a Escritura Sagrada é inspirada por Deus e é útil para ensinar a verdade, condenar o erro, corrigir as faltas e ensinar a maneira certa de viver.” ( Paulo em 2 Timóteo 3.16-BLH). Resumindo: A Palavra de Deus nos mostra que Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores e para nos ensinar a maneira certa de viver.



O QUE É SANTIFICAR, SANTO E SANTIDADE



. Ao responder sobre esse tema vou fazer um arrazoado com algumas posições e alguns conceitos sobre o que entendo sobre a Doutrina da Santificação.

            Inicío tomando por base 1 Coríntios 1. 1,2: “Paulo, chamado pela vontade de Deus, para ser apóstolo de Jesus Cristo, e o irmão Sóstenes, à igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus, chamados para serem santos com todos os que em todo lugar invocam o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso”.
            Quero destacar as expressões: “Santificados em Cristo, chamados para serem santos”. No meu entender Santificar, Santidade e Santo são termos que conjugados, nos permitem ter um conhecimento satisfatório da Doutrina Bíblica da Santificação. Sabemos todos que Santificar tem o sentido de “separar de e dedicar a”. Quando Paulo fala em “santificados em Cristo” ele está se referindo a uma nova “posição” que aquelas pessoas passaram a possuir. Elas haviam sido “desarraigadas do mundo por meio do sacrifício de Cristo ( Gálatas 1.3,4 ) e arraigadas e edificadas em Cristo” ( Colossenses 2.6,7 ). Mudança essa que ele, Paulo, já havia destacado nesta mesma Carta: “Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor”.
1 Vs.13,14.
         A expressão, “chamados para serem santos” fala de uma nova condição. Aquele que é santificado, ou seja, que está em Cristo, É santo. Reiterando: É alguém que foi separado do mundo, trazido da morte para a vida, de uma existência sem propósito, para a nova vida que há em Cristo. Paulo repete esse conceito nos Prefácios e Saudações de suas Cartas: “De cujo número sois também vós, chamados para serdes de Jesus Cristo. A todos os amados de Deus, que estais em Roma, chamados para serdes santos”. “Paulo, apóstolo de Cristo Jesus por vontade de Deus, aos santos que vivem em Éfeso, e fiéis em Cristo Jesus” “Paulo e Timóteo, servos de Cristo Jesus, a todos os santos em Cristo Jesus...”. Paulo, apóstolo de Cristo Jesus, por vontade de Deus, e o irmão Timóteo; aos santos e fiéis irmãos em Cristo que se encontram em Colossos... ”( Romanos 1.6,7; Efésios 1. 1; Filipenses 1.1; Colossenses 1. 1,2 ). Com esse mesmo sentido é a sua declaração em 2 Coríntios 5.17: “Quem está unido com Cristo é uma nova pessoa;acabou-se o que era velho, e já chegou o que é novo” (BLH). Esse conceito foi estabelecido pelo próprio Deus quando fala a respeito de Israel: “Ser-me-eis santos, por que eu, o Senhor, sou Santo, e separei-vos dos povos, para serdes meus.” Levíticos 20. 26. A condição histórica do povo de Israel é a de ser Povo de Deus: “Tomar-vos-ei por meu povo...” “ Pois vocês são povo  escolhido pelo Senhor, nosso Deus; entre todos os povos da terra ele escolheu vocês para serem somente dele” Deuteronômio 7.6 ( BLH ).
       Pedro utiliza do texto de Levítico 11 44, 45 para aplicar à igreja, ou seja, ao novo Povo de Deus, formado de judeus e gentios ( Efésios 2. 11 a 22, e 1 Pedro 2. 9 ), quando recomenda: “Sejam obedientes a Deus e não deixem que a vida de vocês seja dominada por aqueles desejos que vocês tinham quando ainda eram ignorantes. Pelo contrário, sejam santos em tudo o que fizerem, assim como Deus que os chamou, é santo. Porque a Escrituras Sagradas dizem: Sejam santos porque eu sou santo” 1 Pe 1. 14-16.( BLH ) A Santidade começa com o SER e não como ensina a teologia romanista e a das demais religiões, com o FAZER. Santidade significa ‘andar ( viver) de modo digno da vocação com que fomos chamados, com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor, esforçando-vos diligentemente por preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz”- Efésios 4 1-3. Santidade é: “não mais andar como também andam os gentios, na vaidade dos seus próprios pensamentos, obscurecidos de entendimento, alheios à vida de Deus por causa da ignorância em que vivem, pela dureza dos seus corações” Ef 4. 17,18. Santidade é “ser imitadores de Deus, como filhos amados; andando em amor, como também Cristo nos amou.” É “evitar a impudicícia e toda sorte de impureza ou cobiça, não permitindo que essas coisas se nomeie entre nós, como convém a santos” Efésios 5 1- 3.
        Santidade é deixar de ser “meninos agitados de um lado para o outro, e levados por todo vento de doutrina. É seguir a verdade em amor, crescendo em tudo naquele que é o cabeça, Cristo, de quem todo o corpo bem ajustado e consolidado, pelo auxílio de toda junta, segundo a justa cooperação de cada parte, efetua o seu próprio aumento para a edificação de si mesmo em amor” Efésios  4 14- 16.
        Santidade é ”ter em nós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus”. Santidade é: “priorizar tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama” Filipenses 2 5; 4. 8. Finalmente, Santidade é “pensar como Cristo pensava  e agir como Ele agia” 1 Coríntios 2 16 e João 13 15. Santidade é colocar todo o nosso ser no altar de Deus como um sacrifício vivo, dedicado ao seu serviço e agradável a ele e assim conhecer a sua vontade que é a nossa santificação. Romanos 12.1; 1 Tessalonicense 4 3.
        Concluindo: Entendo que Santidade envolve posição e condição. A posição é um ato que se dá no momento em que recebemos a Cristo. A condição é um processo contínuo de crescimento e de maturação até “que cheguemos a conhecer perfeitamente, assim como somos conhecidos por Deus” 1 Coríntios 13. 12.

IDEOLOGIAS E FORMAS DE GOVERNO



             Ao longo da história humana, logo após o homem ter passado de nômade a sedentário, foram surgindo as formas de governo e as ideologias. Estas definidas, como: “Conjunto de convicções e convenções filosóficas, religiosas, jurídicas, sociais e políticas” e as formas de governo que dizem respeito “à maneira de como se governa“ que decorreram dessas mesmas ideologias.
            Já tivemos o socialismo, o marxismo, o liberalismo, o neoliberalismo, o nazismo. Isso para citar apenas os principais. Quanto às formas de governo já passamos pela aristocracia, a monarquia absolutista, a monarquia parlamentarista, a ditadura individual, ou seja, concentrada numa só pessoa, a ditadura de governo, a democracia,  o presidencialismo e o parlamentarismo. No entanto, a mesma História Universal nos mostra que nenhuma ideologia bem como nenhuma forma de governo foram capaz e eficiente na solução dos problemas sociais, políticos e econômicos das nações e povos que viveram essas ideologias e se regeram por essas formas de governo, acima citadas.     Podíamos dar o exemplo do nosso país. Já fomos colônia, monarquia, república, ditadura individual e de governo, democracia presidencialista e uma breve experiência com a democracia parlamentarista e hoje somos uma República Democrática Presidencialista, “bem à brasileira.”
 Em meados do Século passado vimos o homem chegar à lua. Nos seus últimos anos e no começo do Século XXI, temos testemunhado o extraordinário avanço do conhecimento humano nas várias áreas da ciência e da tecnologia. No entanto, a nossa e as demais nações do mundo, continuam mergulhadas nos mesmos problemas. Aqui, mesmo com o slogan, de “Brasil Carinhoso,” e as várias e sucessivas promessas e tentativas de acabar com a pobreza, pois afinal: “País Rico é País sem Pobreza.” A situação é a mesma, em termos dos desníveis sociais, da segurança, da saúde, da educação, da corrupção, da criminalidade, da violência, da maldade e devassidão moral, e tudo mais que o testemunho da História, que é a “Mestra da Vida” nos dá a conhecer. Então, perguntamos: Onde as falhas? Qual a causa dessa realidade que permeia os anos, os séculos e os milênios e se pereniza desafiando a ciência, a tecnologia, as ideologias e as formas de governo?
            O problema é o homem e está no homem que caiu na lábia do enganador Satanás (adversário) ao aceitar a sugestão que: “ao desobedecer à ordem de Deus tornar-se-ia como Deus.” (Gênesis 3. 1-5.) Criado por Deus para ser o administrador do Planeta no qual viveria  (Gênesis 1.26-28) não resistiu à falsa proposta de ser o seu Dono. Porém, de administrador a dono vai uma grande distância. O ato de sua desobediência à Palavra do seu Criador, produziu profundas e desastrosas conseqüências nele, homem, e no Planeta.. (Ver Gênesis 3.17-19). Concluindo que o problema é o homem e não as ideologias e as formas de governar, por ele mesmo engendradas. Logo, a única solução está na recuperação e transformação do homem. E isso só é possível pela intervenção de Deus, mediante a ideologia divina do Evangelho que tem o poder de transformar o homem e fazer dele uma nova criatura, capaz de mudar a face do mundo. (Ver Romanos 1.16 e 2 Coríntios 5.17.) Tem razão o salmista, quando ao louvar o Senhor como Criador e Preservador, e declara: “Feliz e a nação cujo Deus é o Senhor.” (Salmo 33.12) Porque só a Teocracia, o governo de Deus na vida individual do homem e das nações, poderá trazer solução para todos esses problemas e paz para indivíduos, povos e nações.

O DIA DA CRIANÇA



Eduque a criança no caminho em que deve andar e até o fim da vida não se desviará dele.” (Provérbios 22.6)-BLH)
          
            Hoje é o Dia das Crianças.  Creio que todos nós, que já fomos crianças, sabemos do que elas gostam: Doces, brinquedos, passeios, etc. Todavia, sabemos também, agora, na condição de pais, de que elas carecem de amor, de carinho, de proteção e, acima de tudo, de educação, que é fundamental  pois se constitui na: “ação exercida pelas gerações adultas sobre as gerações formadas por crianças e jovens, visando o desenvolvimento de suas potencialidades físicas, intelectuais, morais e espirituais, de modo que possam viver em sociedade, sabendo exercer a sua cidadania.” Ouvi uma interessante história a propósito de educação. Uma senhora se aproximou de Napoleão Bonaparte e perguntou-lhe: “Senhor a partir de que idade devo iniciar a educação do meu filho? Ao que Napoleão indagou: que idade tem o seu filho? E a mãe respondeu: três meses e Napoleão lhe disse: a senhora já perdeu três meses”.Essa responsabilidade era da família e ocorria no espaço físico chamado lar. Os da minha idade se lembram da chamada: “Educação de Berço. Educação de Família.” Eram os pais que ensinavam os rudimentos das relações humanas de obediência, de respeito para com os mais velhos, de pedir licença para entrar e sair da sala de aula, ao terminar as refeições, de cumprimentar as pessoas, de oferecer o seu lugar aos idosos, de dizer obrigado, ao receber um presente, um elogio ou uma palavra de carinho, de nunca pegar nada que não lhe pertencesse, bem como não aceitar nada de pessoas estranhas.
            Reconheço que vivemos um outro tempo em razão das mudanças culturais e das necessidades econômicas que tiraram as mães dos lares e as levaram a colocar as suas mãos nos volantes de caminhões e ônibus, nos computadores nos escritórios e em outras várias e honestas atividades. Com isso, no entanto, “as mãos que embalavam os berços” hoje são usadas para outros fins em lugares que antes distanciavam apenas os pais do contato mais constantes com os filhos. Agora nos restam as Escolas públicas e particulares, responsáveis pela Educação das nossas crianças e dos nossos jovens, porém, como diz o povão: “é aí que mora o perigo.” Creio que o nosso país deve ocupar os primeiros lugares onde mais se fala em Educação e onde menos se investe nessa área de extraordinária importância para o homem, à sociedade e a nação. O meu espaço não me permite enumerar os vários problemas existentes nesse setor. Creio, no entanto, não ser necessário fazê-lo, pois eles são do domínio público, de pais e mães e dos próprios alunos e alunas de nossas Escolas. Escolas onde faltam condições de trabalho para os professores, cujo valor no contexto da ação de educar não é reconhecido; seus salários são a  prova dessa realidade. Onde a quantidade é mais valorizada do que a qualidade. As verbas que são destinadas aos Municípios não são medidas pela qualificação, mas pela  proporção de alunos. Onde se confunde informar com a  promoção da capacidade de pensar, que gera conhecimento e entendimento. Confundem escolaridade com capacidade, cultura com sabedoria e aí, meus caros, podemos continuar sendo um “país carinhoso,” porém, um país sem educação cívica, sem cidadania  consciente continuará,  convivendo com a  criminalidade alimentada pelos exemplos de corrupção que vêm de cima, e nossos adolescentes continuarão a serviço dos traficantes por absoluta falta de preparo e perspectivas quanto ao seu futuro. Creio que nossas comemorações devem ensejar um momento de profunda reflexão, pois pais sem Educação e país sem futuro.

OS PODERES E O PODER



“Eu não me envergonho do Evangelho, pois ele é o
 poder de Deus para salvar todos os que crêem, primeiro
os judeus e também os não-judeus” (Romanos 1.16-BLH).

            Você e eu, como de resto toda a humanidade, conhecemos muitos poderes. O poder das armas convencionais; o poder das armas nucleares; o poder das drogas alucinógenas; o poder dos fenômenos telúricos, como os terremotos, tornados, tufões; o poder de doenças como o câncer, o HIV e outras mais. Todos esses poderes produzem devastações, destruição e mortes. Há ainda outros poderes também conhecidos por nós. O poder político; o poder econômico; o poder do crime organizado; o poder do terrorismo sem face, sem rosto. E há o poder do pecado que é o elemento gerador de todas essas ações destrutivas produzidas pelos homens e pela própria natureza que também foi afetada por ele. Pecado que resultou de um ato de rebeldia do homem para com Deus, seu Criador. (Gn 3)

            Há, no entanto, um Poder Maior do que todos esses que mencionamos. Realmente um Poder infinitamente maior, que muitos conhecem e que outros procuram ignorar. Poder que não produz morte, mas restaura a vida. Refiro-me ao Poder do Evangelho de Cristo que Paulo, no texto citado, diz ser, por conhecimento e experiência própria, o Poder de Deus. Esse Poder não escraviza, liberta. Não transtorna, transforma. Não cria necessidades, mas as supre.  Não destrói, reconstrói. Porque esse é o Poder do Deus Onipotente. O Criador dos céus e da terra, Senhor da vida e da morte. Poder que se manifesta, não contra, mas a favor do homem. Poder que não causa tristeza, mas produz alegria. Que não gera fracassos, mas conduz ao êxito. Poder que não mata, mas dá vida. Jesus, o Messias, o Cristo, que significa o Enviado de Deus, Aquele por meio do qual foram feitas todas as coisas, “pois tudo foi criado por ele e para ele” (Colossenses 1.16), declara:- “O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância.”-“ Em verdade, em verdade vos digo: Quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida.” (João 5.24 e 10.10).

           Pra você que tem vivido em constantes temores, frustrações, derrotas e na escravidão do vício, da imoralidade e perversão, Pra você que esta prestes a perder a esperança e vive sem alvo, sem meta, sem objetivo, numa vida vazia e infeliz. É para você que Jesus diz:-“Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas. Porque a mim me foi dado todo o poder nos céus e na terra” (Mateus 11.28,29 e 28.20) Ele, Jesus, é o único que tira o pecado( causa motriz de todos os males) do homem. Este foi o testemunho de João batista, o seu precursor:-“ Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo!” (João 1.29)

terça-feira, 25 de setembro de 2012

OS MALES E A CORRUPÇÃO



A Palavra do Pastor nesta sexta feira tem por base a declaração do Apóstolo e Pastor Paulo que, escrevendo ao seu filho na fé e parceiro nas lides do Ministério, Timóteo, adverte: “Sabe, porém, isto: Nos últimos dias sobrevirão tempos difíceis” (2 Timóteo 3.1).
            A Bíblia, em afirmações proféticas, nos mostra que no correr dos anos, no evoluir dos tempos, surgiriam certas condições sociais e morais que gerariam insegurança, intranqüilidade e incertezas. Estes sinais marcariam o início de um novo período histórico, que hoje conhecemos como “pós-modernidade.” Um tempo de frouxidão moral, de banalização dos valores espirituais bem como da própria vida humana. Realidades que hoje testemunhamos em nosso país como em todos os demais quer nos desenvolvidos como nos em desenvolvimento.
            É interessante observar que a advertência de Paulo começa mostrando-nos a necessidade de saber. Hoje temos muita informação: Jornais, Revistas, Rádio, TV, Internet, porém, informação não é o mesmo que saber e ter conhecimento. Este, diferentemente, da informação, produz certeza, segurança e estabilidade. O próprio apóstolo Paulo deixa isso muito claro, no testemunhar a Timóteo sobre as dificuldades pelas quais estava passando. Ele estava preso por causa do Evangelho, porém, afirma: “Eu estou sofrendo estas coisas, todavia não me envergonho; porque eu sei em quem tenho crido e estou certo de que ele é poderoso para guardar o meu depósito até aquele dia.” (1 Timóteo 1.12) Jesus, respondendo aos Saduceus, (Seita judaica que não cria na ressurreição dos mortos,) declarou-lhes: “Errais não conhecendo as Escrituras nem o Poder de Deus.” (Mateus 22.29)). Jesus Cristo deixa claro que podemos ter muita informação, porém se faltar conhecimento seremos induzidos ao erro.
            Voltando ao texto de 2 Timóteo cap. 3 encontramos a razão dos problemas e situações aflitivas que afetam a sociedade nos dias atuais. Paulo diz: “Pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, antes amigos dos prazeres que amigos de Deu, tendo forma de piedade, negando-lhes, entretanto, o poder. Foge também destes... que estão sempre tentando aprender, mas nunca chegam a conhecer a verdade.” (Vs. 2-5 e Vs.7) Na realidade a causa de toda essa situação que vemos e vivemos nos dias de hoje, são os homens posto que eles se tornaram mais amigos dos prazeres que o mundo oferece, do que viver como amigos de Deus. Atitude que podemos entender como: “um deliberado afastamento de Deus.” Pois, como nos diz Paulo “eles tem apenas forma de piedade, negando-lhes, entretanto, o seu poder.” Piedade é compaixão, é devoção espiritual e como tal provém de nossa relação com Deus, como nos mostra o apóstolo Pedro: “Visto como pelo seu divino poder nos têm sido doadas todas as coisas que conduzem à vida e à piedade, pelo conhecimento completo daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude.” (2 Pedro 1.3) 
            Ao descobrirmos a causa, precisamos encontrar a solução. E esta se encontra unicamente no Evangelho de Cristo, que tem poder para transformar o homem afastado e alienado de Deus e degradado pelo pecado, em uma “nova criatura” como nos mostra Paulo em 2 Coríntios 5.17: “E assim, se alguém está em Cristo, é novo criatura; as coisas antigas já passaram; e eis que se fizeram novas.” O Evangelho de Cristo é o único remédio para os males do nosso tempo.

sábado, 22 de setembro de 2012

TRÊS COISAS INEVITÁVEIS

Li algures que: “Entre a terra é o céu há muito mais coisas que a nossa vã filosofia desconhece”, e eu acrescento: “e pode explicar”. De fato vivemos num extraordinário e maravilhoso universo, sem dúvida fruto de um extraordinário poder e uma fabulosa e inigualável inteligência que, como afirma o salmista Davi “ O céu anuncia a glória de Deus e nos mostra aquilo que as suas mãos fizeram” ( Salmo 19.1). Estudar sua origem e seu funcionamento d Universo tem sido um constante e tenaz esforço da ciência que, aliás tem conseguido algumas conquistas que servem para comprovar a grandeza e os profundos mistérios que cercam o nosso Cosmo. Alguns fatos que, como dissemos em uma das nossas últimas colunas, já estavam registrados na Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada. Bíblia, que embora tenha como escopo revelar as relações de Deus com o homem e com o universo, apresenta-nos alguns fatos que podemos chamar de indefiníveis, ou seja, que a mente humana não pode entender e muito menos explicar na sua inteireza ou plenitude. Quero destacar três desses fatos indefiníveis registrados pela Bíblia: 1º O AMOR DE DEUS. O apóstolo João escreveu: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu filho Unigênito para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” ( João 3.16 ). Vejam a expressão: “de tal maneira.” Ela revela a incapacidade de definir, de entender e explicar como Deus pôde amar tanto ao homem a ponto da dar o seu filho para que morresse em lugar dele, mesmo sendo o homem pecador. Paulo nos reitera isso quando declara: “A fim de poderdes compreender, com todos os santos, qual a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade e conhecer o Amor de Cristo que excede todo entendimento” ( Efésios 3.18,19 ). O amor que Deus tem por nós é inexplicável como prova a palavra de Jó quando interroga a Deus: “Que é o homem, para que tanto o estimes, e ponhas nele o teu cuidado, e cada manhã o visites?”( Jó 7.17,18 ); 2º A PAZ DE DEUS. “E a Paz de Deus, que ninguém pode entender, guardará os vossos corações e as vossas mentes em Cristo Jesus.” ( Filipenses 4.7 ). Falando aos seus discípulos Jesus declarou: “Deixo-vos a Paz, a minha Paz vos dou, não como o mundo a dá. Não se turbe o vosso coração nem se atemorize”. “Estas coisas vos tenho dito para que tenhais Paz em mim. No mundo passais por aflições; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo.” ( João 14. 27 e 16.33.) A Paz que Deus nos dá por meio de Jesus, não é a paz de cemitério onde não há vida, mas é paz real em meio às lutas, as turbulências, as intempéries e as vicissitudes do nosso dia a dia; 3º A CRUZ DE CRISTO. A cruz é um outro fato revelado pela Bíblia que a mente humana não pode entender. Paulo nos diz que a Cruz é loucura para os judeus, e que Cristo crucificado é escândalo para os gentios ( 1 Coríntios 1. 18, 23 ). Realmente nossa mente não é capaz de alcançar o porquê da Cruz. Como um emblema de maldição, vergonha, dor e derrota pôde ser transformado num símbolo de vitória, num motivo de glorificação, pois o apóstolo Paulo se ufana em afirmar; “Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo” ( Gálatas 6.14 ). Embora não possamos definir e explicar todos esses fatos, no entanto, eles sãos reais e mais que isso, nos é possível vivenciá-los de uma maneira pessoal e concreta. Não são utopias, muito pelo contrário, são provas e evidências do Caráter Amoroso do Deus da Graça que nos criou e nos ama com Amor Eterno.

QUANDO O CASTIGO É INEVITÁVEL

“Povo de Judá e moradores de Jerusalém, sejam fiéis à aliança que fizeram comigo, o Senhor, e se dediquem a mim de todo o coração, se não, a minha ira queimará como fogo. E, por causa das maldades que vocês têm feito, o meu furor será como fogo, e ninguém poderá apagá-lo” Jr 4.4 (BLH) Neste capítulo de sua profecia, Jeremias mostra que o comportamento do povo de Judá, em relação aos compromissos que haviam assumido com Deus, tornara o castigo inevitável. Há uma lei natural e bíblica que exemplifica o que o profeta afirma: “Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará” Gálatas 6. 7. Após ter anunciado essa advertência da parte de Deus, o profeta passa a descrever as causas que levaram o Senhor a tomar essa decisão em relação ao seu povo. E o próprio Deus mesmo, declara: “Judá, você trouxe esse mal para você mesmo por causa do seu modo de viver, por causa das coisas que tem feito. O seu pecado trouxe esse sofrimento e feriu o seu próprio coração. Eu, o Senhor, estou falando.”Jeremias 4.18 (BLH). No cap. 8 Vs. 5 a 12, o profeta destaca algumas dessas causas: falta de conhecimento de Deus (Vs. 7); ensinos falsos (Vs. 8 ); rejeição da Palavra de Deus ( Vs. 9 ); ganância e falsidade que envolvem até mesmo os profetas e sacerdotes ( Vs. 10 ); vidas depravadas e corruptas que geram insensibilidade moral e espiritual, e o próprio Deus interroga:” Será que ficam envergonhados por terem feito essas coisas que eu detesto? Não! Não ficam envergonhados de jeito nenhum; eles nem sabem o que é sentir vergonha. (Jeremias 8.12-BLH) Essa situação, descrita por Jeremias com relação ao comportamento do povo de Deus na antiga Aliança, é um retrato fiel de nossa época: falta de conhecimento do Deus Verdadeiro; rejeição de sua Palavra; negação dos valores morais e espirituais; falsidade, indiferença e permissividade. O que esperar diante dessa inconteste realidade? Que Deus esteja satisfeito conosco? Que ele ignore fazendo “vista grossa” quanto a tudo o que a sociedade vem fazendo? Ou que ele deixe impune aos que agem dessa forma? Não é bem isso que ele diz pelo contrário, ele alerta: “ Por isso, vão cair como outros têm caído; quando eu os castigar, eles vão ficar arrasados. Sou eu, o Senhor, quem está falando” (Jeremias 8. 12a.) Face ao exposto, surge a pergunta: Qual a solução? Que atitude tomar? E a resposta é dada pelo próprio Deus, quando interroga: “Quando alguém, cai, será que não se levanta? Quando alguém erra o caminho, não torna a voltar?” (Jeremias 8.4b.) E o profeta Isaias conclama: “Buscai o Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto. Deixe o perverso o seu caminho, e o iníquo os seus pensamentos, converta-se ao Senhor, que se compadecerá dele, e volte-se para o nosso Deus, porque é rico em perdoar” (Isaias 55.5,7). Essa não é apenas uma solução, ela é a ÚNICA solução.

IDEOLOGIAS E FORMAS DE GOVERNO

Ao longo da história humana, logo após o homem ter passado de nômade a sedentário, foram surgindo as formas de governo e as ideologias. Estas definidas, como: “Conjunto de convicções e convenções filosóficas, religiosas, jurídicas, sociais e políticas” e as formas de governo que dizem respeito “à maneira de como se governa“ que decorreram dessas mesmas ideologias. Já tivemos o socialismo, o marxismo, o liberalismo, o neoliberalismo, o nazismo. Isso para citar apenas os principais. Quanto às formas de governo já passamos pela aristocracia, a monarquia absolutista, a monarquia parlamentarista, a ditadura individual, ou seja, concentrada numa só pessoa, a ditadura de governo, a democracia, o presidencialismo e o parlamentarismo. No entanto, a mesma História Universal nos mostra que nenhuma ideologia bem como nenhuma forma de governo foram capaz e eficiente na solução dos problemas sociais, políticos e econômicos das nações e povos que viveram essas ideologias e se regeram por essas formas de governo, acima citadas. Podíamos dar o exemplo do nosso país. Já fomos colônia, monarquia, república, ditadura individual e de governo, democracia presidencialista e uma breve experiência com a democracia parlamentarista e hoje somos uma República Democrática Presidencialista, “bem à brasileira.” Em meados do Século passado vimos o homem chegar à lua. Nos seus últimos anos e no começo do Século XXI, temos testemunhado o extraordinário avanço do conhecimento humano nas várias áreas da ciência e da tecnologia. No entanto, a nossa e as demais nações do mundo, continuam mergulhadas nos mesmos problemas. Aqui, mesmo com o slogan, de “Brasil Carinhoso,” e as várias e sucessivas promessas e tentativas de acabar com a pobreza, pois afinal: “País Rico é País sem Pobreza.” A situação é a mesma, em termos dos desníveis sociais, da segurança, da saúde, da educação, da corrupção, da criminalidade, da violência, da maldade e devassidão moral, e tudo mais que o testemunho da História, que é a “Mestra da Vida” nos dá a conhecer. Então, perguntamos: Onde as falhas? Qual a causa dessa realidade que permeia os anos, os séculos e os milênios e se pereniza desafiando a ciência, a tecnologia, as ideologias e as formas de governo? O problema é o homem e está no homem que caiu na lábia do enganador Satanás (adversário) ao aceitar a sugestão que: “ao desobedecer à ordem de Deus tornar-se-ia como Deus.” (Gênesis 3. 1-5.) Criado por Deus para ser o administrador do Planeta no qual viveria (Gênesis 1.26-28) não resistiu à falsa proposta de ser o seu Dono. Porém, de administrador a dono vai uma grande distância. O ato de sua desobediência à Palavra do seu Criador, produziu profundas e desastrosas conseqüências nele, homem, e no Planeta.. (Ver Gênesis 3.17-19). Concluindo que o problema é o homem e não as ideologias e as formas de governar, por ele mesmo engendradas. Logo, a única solução está na recuperação e transformação do homem. E isso só é possível pela intervenção de Deus, mediante a ideologia divina do Evangelho que tem o poder de transformar o homem e fazer dele uma nova criatura, capaz de mudar a face do mundo. (Ver Romanos 1.16 e 2 Coríntios 5.17.) Tem razão o salmista, quando ao louvar o Senhor como Criador e Preservador, e declara: “Feliz e a nação cujo Deus é o Senhor.” (Salmo 33.12) Porque só a Teocracia, o governo de Deus na vida individual do homem e das nações, poderá trazer solução para todos esses problemas e paz para indivíduos, povos e nações.

PENSAMENTOS, DEFINIÕES E FRASES

Perguntaram ao Dalai Lama: “O que mais te surpreende na Humanidade?” E ele respondeu: “Os homens... Porque perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem o dinheiro para recuperar a saúde. E por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem do presente de tal forma que acabam por não viver nem o presente e nem o futuro. Vivem como se nunca fossem morrer... e morrem como se nunca tivessem vivido.” “Amigo é aquele que chega, quando todos saem.” “Arte é a manifestação das vivências profundas da alma sobre a matéria.” “A música é a arte de utilizar os fenômenos acústicos para produzir efeitos estéticos”. Seus três pilares são: “Rítimo, Harmonia e Melodia.” (É pena que hoje, o que prevalece, é só o rítimo) “Uma pregação que gera seguidores de Jesus conduzidos pela lei da oferta não atrairá seguidores transformados, mas motivados por aquilo que disseram que Jesus poderia lhes dar.” (Pr.Willton Augusto ICNV) “A ordem no Reino é: Crer primeiro para entender depois.” (Pr.Osvaldo L. Rocha. ICNV) “Na Escola da vida não há férias.” (Filosofia do irmão da Estrada) “Porque a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui.” (Jesus Cristo) “Se você pensa em vingança, primeiro abra duas covas.” (Confúcio) “Se não puder contar o que fez, não faça.” (Emmanuel Kant) “Vivemos dias muito barulhentos”... “Na vida religiosa também encontramos. muito barulho, talvez muito mais barulho do que na vida secular...até na oração achamos que devemos falar sem cessar. No entanto, é preciso parar para ouvir e entender a Deus.” (Pr. Waldez Silva Cunha -ICNV) “Que a estrada se abra à tua frente, Que o vento sopre levemente às tuas costas, Que o sol brilhe morno e suave em tua face, Que a chuva caia de mansinho em teus campos, E, até que nos encontremos de novo, Que Deus te guarde na palma de suas mãos.” (Prece Irlandesa) “Um visitante entrou num templo e foi cumprimentado por um senhor que se apresentou como o pastor da igreja. O visitante então lhe perguntou: Que igreja é está? Ao que o pastor respondeu: nossa igreja é... em Renovação. Então, disse-lhe o visitante: quando os senhores terminarem eu voltarei.” “O que mais me preocupa não é o grito dos violentos, dos corruptos, dos desonestos, dos sem caráter, dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons.” ( Martin Luther King) “Se você não sabe pra onde vai, como saberá quando chegar?”

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

INDEPENDÊNCIA OU MORTE

Hoje, dia 07 de setembro, comemoramos a Independência do Brasil. Um episódio de alta relevância para a História do nosso País. Neste dia e mês, no ano de 1822, às margens do Riacho do Ipiranga, D. Pedro I deu o famoso Grito: “Independência ou Morte!” Ocorria dessa forma, o rompimento da dependência da Colônia Brasileira com a Corte e o domínio Português e nascia a esperança de transformações políticas, econômicas e sociais. Esse episódio, como alguns outros de nossa História, sofreu algumas “maquiagens”, como pode ser constado no quadro que retrata o evento e que se encontra no exposto no Museu do Ipiranga, na Cidade de São Paulo. Além de maquiar as “imagens,” como nesse episódio, podemos citar um outro exemplo na figura de Tiradentes, que é apresentada assemelhando-se a figura de Jesus Cristo. Quanto às expectativas e promessas, muitas delas foram frustradas. No caso em foco, houve a “independência” com relação a Portugal, porém acentuou-se a dependência em relação a Inglaterra, tanto no plano econômico como no político. Ao falar desse fato que é circunscrito à nossa História, me vem à mente um outro Episódio Histórico onde também houve um “Grito.” Este episódio, ocorrido há mais de dois mil anos, no entanto, é de âmbito Universal e continua presente no tempo e no espaço, e diz respeito a toda a humanidade. Não ocorreu às margens de um riacho, mas no cimo de um monte. Testemunhado não por um pequeno grupo de circunstantes, mas por um grande número de homens e mulheres, e mais, por fenômenos, tais como: trevas das doze até as três horas da tarde, terremoto e o rasgar do véu do templo de alto a baixo. (Mateus 27.45-51) O Grito foi: “Está consumado!” Quem o pronunciou não foi um príncipe, mas o Rei dos Reis, o Senhor dos senhores, Cristo Jesus, o Unigênito Filho de Deus. No Ipiranga o brado foi: “Independência ou morte!” No Calvário foi “A morte para a Independência.” Não do jugo e domínio político, econômico e social de um povo em relação a outro povo, porém de algo extremamente maior e mais grave: Independência, liberdade, da escravidão do pecado e do domínio da morte. (Romanos 8.1,2). Grito que ecoou pelos vales, planíces e montes, não apenas das terras da Palestina, porém ultrapassando fronteiras e alcançando o mudo inteiro: Todas as raças, nações e povos. “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho Unigênito, para todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (João 3.16). Brado daquele que se ofereceu por nós para cumprir o “Plano Traçado Por Deus, Pai, de em, Cristo, libertar a todos que, pelo pavor da morte, estavam sujeitos à escravidão por toda a vida.” (Hebreus 2.15). Neste episódio não houve qualquer tipo de “maquiagem, ou de encenação.” Ele foi real, verdadeiro e definitivo. O apóstolo Paulo afirma: “Fiel é a palavra e digna de toda aceitação, que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal.” E o escritor da Carta aos Hebreus declara: “Jesus, porém, tendo oferecido, para sempre, um único sacrifício pelos pecados, assentou-se à destra de Deus.” (1 Timóteo 1.15; Hebreus 10.12)

sábado, 1 de setembro de 2012

AS MARCAS DO NOSSO TEMPO

“Os dias em que vivemos são maus; por isso aproveitem bem todas as oportunidades que vocês têm.” (Efésios 5.16-BLH) O século passado e os primeiros anos desse novo século têm sido palcos de grandes mudanças, conquistas e realizações. A Ciência e a Tecnologia deram largos passos em todas as áreas. Vimos surgir novos usos, costumes e práticas que dera lugar a novas formas de comportamento que afetaram a nossa vida individual e coletiva. Uma delas diz respeito aos nossos relacionamentos. Embora sejamos seres gregários, criados para viver em sociedade, estamos experimentando um crescente processo de impessoalidade. Hoje não somos mais identificados pelo nosso nome, mas pelos nossos números: CPF, RG. Estamos perdemos a nossa identidade de seres humanos e nos tornando em imagens “virtuais.” E isso, tem fomentado um crescente processo de falta de solidariedade, de calor humano e de altruísmo. Situação essa que gera a brutalização, a materialização, a individualização e o egoísmo do ser humano. Toda essa realidade tem aprofundado as várias carências da espécie humana. Falta amor e solidariedade. Falta respeito pelo próximo e, por conseqüência, o valor da vida é banalizado. Qual a razão de tanta violência? De tanta maldade? Por que se mata tanto? Por que se arrisca tanto a vida por nada? Sem dúvida, essa inegável realidade tem afetado de modo direto, pesado e duro à família, os lares, os pais e os filhos. Pois é exatamente no lar, na vida conjugal e na sua interatividade que esses problemas estão produzindo seus lamentáveis e desastrosos efeitos. Porque o lar, a família têm uma enorme importância e uma enorme responsabilidade na vida do indivíduo e da sociedade. Porque é nesse espaço físico, social, moral e espiritual que somos preparados para viver em sociedade. A família e o lar - local formado pela família - são o “cadinho” onde se formam e se burilam os caracteres humanos. Para tanto é necessário saber que há um processo, esquecido pela sociedade, que precisa ser relembrado, mantido e revitalizado, em nossas famílias e em nossos lares. São as Três Vias, constituídas de mão e contramão. A 1ª é a da VERBALIZAÇÃO. É preciso haver diálogo. É fundamental que haja conversa comunicação. É preciso falar. É necessário que haja tempo para ouvir e ser ouvido.. É imperioso que haja ombros disponíveis para apoio e estímulo. A 2ª Via é a do TOQUE. O abraço, o beijo, o afago, o aperto de mão, o tapinha nas costas. Isso materializa as palavras dando-lhes conteúdo, sentido e calor humano. A 3ª Via é a da ATITUDE. É fundamental ser e parecer, ou seja, ter autenticidade e naturalidade. Nada de máscara, de hipocrisia, de representação. A vida no lar não é uma peça teatral. Os lares e as famílias, não são palcos. São isso sim, uma Escola. Escola de vida. Um laboratório, um pequeno universo, onde a unidade na diversidade necessita ser percebida, vivida e conservada. Examinando a vida de Jesus Cristo, nosso Mestre, Senhor e Salvador, vemos que ele falou em amor e amou. Falou em justiça e foi justo. Falou em perdão e perdoou. Falou em renúncia e renunciou. Ele falou com ricos e pobres. Com sábios e analfabetos. Ele tocou com as suas mãos divinas os olhos dos cegos, as cabeças das crianças e os corpos de leprosos e paralíticos. Ele foi autêntico e transparente. Viveu e cumpriu o projeto que Deus, seu Pai, havia estabelecido para ele, antes da fundação do mundo. (Apocalipse 13.8). E ele nos fez uma importante recomendação ao dizer-nos: “Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também.” João 13.15).

EDUCAÇÃO SEXUAL

(Resposta da a uma irmã sobre Educação Sexual dada nas Escolas) .
Vou fazer um resumo sobre a sua pergunta . Em minha opinião, essa atribuição não é da Escola. É da Família, faz parte da outrora chamada: “educação do lar. Também chamada Educação de Berço” Todavia, como nós constatamos que a Família, como Instituição estabelecida por Deus com finalidades normativas e regulativas vem, progressivamente, falhando no cumprimento dos seus deveres didáticos e pedagógicos na formação do caráter dos seus filhos, por não conhecer ou menosprezar a recomendação bíblica mencionada por Salomão, não à Escola, mas à Família de: “Ensinar a criança no caminho em que deve andar, e ainda quando for velho não desviará dele” (Provérbios 22.6) Vem dando espaço para o surgimento dessa medidas, que a meu ver, são equivocadas. . A palavra “caminho” na Bíblia, tem o sentido de: “vida, de andar e de “viver.” À família compete à responsabilidade de ensinar os seus membros a viver corretamente no lar e na sociedade. A Escola tem outros objetivos. Seu ensino é científico, literário e artístico. A Escola deve ser parceira da Família, na formação intelectual, social e moral dos jovens e não substituta dela. A questão da “Educação Sexual,” não é atribuição do Estado, é dos pais. Pelo menos no meu tempo era assim. O pai orientava os filhos homens e as mães a filhas. Hoje as nossas crianças e nossos jovens estão aprendendo nas ruas com os seus “coleginhas” e nas telas da TV. A maioria dos professores que militam em nossas Escolas, quer particulares como públicas, têm na sua maioria, conceitos distorcidos sobre o sexo e suas finalidades. Muitos deles precisam ser reeducados a fim de saberem que a prática do sexo é algo que envolve amor, responsabilidade e compromisso e não apenas prazer. Sexo livre é coisa de animal irracional e homossexualismo é algo condenado por Deus, em sua Palavra.. (Levíticos.17.22,23) Penso que nossas igrejas têm que estar atentas quanto ao que vem ocorrendo com as suas crianças, seus adolescentes e jovens. Creio que devíamos estudar repetidamente os vários textos bíblicos que falam sobre a vida e comportamento dos nossos adolescentes e dos nossos jovens, face a esses tempos pós-modernidade. Por outro lado, é necessário que os pais assumam as suas responsabilidades e não deixem que o Estado faça o que eles devem fazer em seus lares em relação à educação dos seus filhos. Um grande abraço minha cara irmã. (Ler Efésios 5.1-13)

A AMIZADE DO MUNDO

Os vários comentários que ouvi e li sobre o “FESTIVAL DE PROMESSAS,” realizado pela TV Globo, no Rio de Janeiro e a respeito do artigo sancionado pela Presidente Dilma sobre a música gospel que agora passa a ter o “status de manifestação cultural”, me fizeram lembrar um adágio mineiro, que diz: “a melhor maneira de se conquistar um grande e perigoso inimigo, é fazer dele compadre.” Face aos aludidos comentários, uns apoiando, outros contestando e alguns meio que “em cima do muro”, chego a admitir que esse adágio esteja sendo usado pelo mundo e o seu príncipe, em relação à Igreja. Ela me parece, ter se esquecido da declaração de Jesus, na Pregação que marcou o inicio do seu Ministério e se tornou conhecida como o “Sermão da Montanha” na qual incluiu as “bem-aventuranças.” Na última delas, ele diz: “Felizes são vocês quando os insultam, perseguem e dizem todo tipo de calúnias contra vocês por serem meus seguidores. Fiquem alegres e felizes, pois uma grande recompensa está guardada no céu para vocês. Porque foi assim mesmo que perseguiram os profetas que viveram antes de vocês.” (Mateus 5.11.12.-BLH) Também fui levado a examinar, mais detidamente o tema do Encontro: “Festival de Promessas.” Festival: (adj). “Grande festa. Espetáculo artístico (de música, cinema etc.”); Promessas: (s.f). “Ação ou efeito de prometer, votos, juramento.” Pelo que vi, quer na preparação e divulgação como na apresentação do aludido festival, me pareceu que o tema não teve um real comprometimento com a Grande, a Verdadeira e Gloriosa Promessa feita por Deus à humanidade e já cumprida em Cristo. Promessa esta que foi anunciada pelos profetas, (Isaias 7.14; Miquéias 5.2) pelos anjos (Lucas 2.10-14) e cumprida na Morte e Ressurreição de Cristo, (Coríntios 15.1-4) e estabelecida por Jesus como a principal Mensagem da sua Igreja, ao mundo. (Marcos 16.15; 1 Coríntios 9.16). É bom saber, ou lembrar, que a Igreja está no mundo, mas não é do mundo e não vive para o mundo (João 17.14,16) E, por conseqüência, não está aqui para agradar ao mundo, mas para “ tirar do mundo um povo para o Senhor.” (At. 15.14). Buscar a simpatia e os aplausos do mundo, ao qual ela não pertence e utilizar os métodos, os estilos e as formas mundanas, como meio de evangelização, não condiz com o que nos ensina a Palavra de Deus, posto que esta nos mostra que “a amizade e a associação com o mundo. em toda e qualquer situação, se tornam em inimizade com Deus.” ( Efésios 5.3-12 e Tiago 4.4; 1 João 1. 15-17). Citar textos bíblicos, isolados do seu contexto, para tentar justificar tal procedimento, como Filipenses 1.18, é ignorar um princípio elementar da Hermenêutica Bíblica. Será que já chegamos ao ponto de utilizar a norma dos que se defendem dizendo que “os fins justificam os meios?” Para finalizar, eu pergunto: Quem de fato foi beneficiado? Quem saiu ganhando com o Festival? Quais benefícios de natureza espiritual trarão o novo “status” que a música gospel passou a ter: O Evangelho? O Reino de Deus? Os cantores, que não são mais promessas, mas artistas bastante conhecidos? A TV Globo e a sua Gravadora, bem como aqueles que estão envolvidos como esse rendoso comércio? Ou aqueles que necessitam saber que só Jesus é o Caminho, a Verdade e a Vida? Quem afinal? A resposta? Bem, esse julgamento é seu. Logo, a resposta é sua.

A TERAPIA DO PERDÃO

“Porque, se vocês perdoarem as pessoas que ofendem
vocês, o Pai de vocês, que está no céu, também perdoará
vocês.” Mateus 6.14.-BLH.


O Senhor acabara de dar aos seus discípulos, orientações sobre como orar, oferecendo-lhes um modelo que passou a ser conhecido como a “Oração do Pai Nosso.”
Nessa oração, entre outros pedidos, há o que diz:- “Perdoa as nossas ofensas como também nós perdoamos as pessoas que nos ofendem.” Mateus 6. 12.
Esse pedido estabelece um paralelo, um parâmetro na questão do perdão: “Perdoa-nos assim como nós perdoamos...” Creio que você, como eu, conhece pessoas que não conseguem perdoar. Mesmo aqueles que periodicamente fazem essa oração, nos templos e em seus cultos domésticos. E vocês, como eu, também sabem que quem não é capaz de perdoar, experimenta sérios sofrimentos como: amargura, angústia, azedume, entre outros. Porque, pensem comigo, quem não perdoa conserva viva em sua mente, em seu coração, na sua alma, as ofensas, as calúnias, as desfeitas recebidas. Ao passo que o ofensor, na sua grande maioria, se esquece e segue em frente sem vivenciar nenhum desses sofrimentos.
Creio também que você como eu já ouvimos de várias pessoas, que “perdoar não é difícil. Difícil e esquecer.” Outras dizem: “Eu perdôo, mas não esqueço.” Tomando por base o paralelo encontrado na Oração do Pai Nosso, examinemos a maneira de como Deus nos perdoa, já que é como ele nos perdoa, que nós nos propomos a perdoar a quem nos ofende.(Mateus 6.12b). Através do profeta Isaias o Senhor declara: “Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim, e dos teus pecados não me lembro.” “Deixe o perverso o seu caminho, e o iníquo os seus pensamentos, converta-se ao Senhor, que se compadecerá dele, e volte-se para o nosso Deus, porque é rico em perdoar.” Isaias 43.25; 55.7. O profeta nos mostra como Deus age em favor dos que buscam o seu perdão: “Ele, é rico em perdoar, apaga e esquece, ou seja, não se lembra mais das nossas ofensas, faz isso por amor a si mesmo”. (Isaias 43.15).
Isso me parece muito interessante e esclarecedor. Devemos perdoar aos que nos ofendem, por amor a eles e por amor a nós mesmos, posto que a falta de perdão nos atinge e nos faz muito mal. Quem não é capaz de perdoar sofre muito: perde o sono, o apetite e a alegria. Sua mente fica remoendo os fatos ocorridos e o torna infeliz. E o que é mais grave, está na advertência de Jesus: “Porque, se vocês perdoarem as pessoas que ofendem a vocês, o Pai de vocês, que está no céu, também perdoará vocês. Mas, se não perdoarem essas pessoas, o Pai de vocês também não perdoará as ofensas de vocês” (Mateus 6. 14,15. BLH.)

Pode parecer incongruente, mas perdoar revela grandeza e superioridade,como também humildade e docilidade. Perdoar é uma excelente terapia. Faz bem a alma, ao coração e à mente. A vida nova que temos em Cristo é uma dádiva do seu perdão que ele nos concedeu ao dar a sua vida por nós. Perdoar é revelar nossa identidade com Cristo. Perdoar é alcançar vitória sobre o nosso inimigo. É viver em paz com Deus, com o nosso irmão, com o nosso próximo e com nós mesmos. Experimente e você verá que eu tenho razão. Vale a pena experimentar.

QUEM É JESUS

Jesus fora com os seus apóstolos para as bandas de Cesaréia de Filipos, cidade situada nas fraldas do monte Hermom, lugar muito aprazível com vasta vegetação e inúmeras correntes de límpidas águas que o tornavam propício à contemplação e à reflexão. E ali, perguntou-lhes: “Quem diz o povo ser o Filho do homem?” E eles responderam: “Uns dizem: João Batista; outros Elias; e outros: Jeremias, ou algum dos profetas. Mas vós continuou ele, quem dizeis que eu sou? Respondendo Simão Pedro, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.” ( Mateus 16.13-16.) Jesus, ao formular a primeira pergunta aos seus apóstolos, não tinha como objetivo fazer uma simples pesquisa de opinião. Ele desejava saber, já a essa altura do seu ministério, qual era o grau de conhecimento do povo sobre a sua pessoa, por parte daqueles que o ouviram e viram os milagres que ele fizera. Essa foi a mesma intenção que o levou a particularizar a mesma pergunta, agora aos seus apóstolos, já que estes haviam tido um maior convívio com ele. Face à sua resposta: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo!” Pedro ouviu de Jesus: “Bem-aventurado (feliz) és Simão Barjonas, porque não foram carne e sangue (sua condição humana) quem to revelou, mas meu Pai que está nos céus.” (Vs.17). Qual o porquê dessa preocupação de Jesus em procurar saber o que as pessoas pensavam ou sabiam a respeito dele? Afinal não havia ele percorrido cidades, vilas e aldeias e estado no Templo e nas Sinagogas ensinando, pregando e curando toda sorte de enfermidade entre o povo? Certamente isso o tornara conhecido. A razão, o porquê da pergunta está na resposta de Pedro. Pois não basta saber o que Cristo ensinou, pregou e fez. O fundamental, o essencial, o necessário em fim, o que importante é saber Quem ele É. Nós podemos conhecer tudo a respeito de sua doutrina, dos seus milagres, porém se não soubermos com segurança o que Ele É. Nada disso terá valor e não produzirá em nós o resultado pelo qual ele veio ao mundo. É exatamente isso que ele declarou quando ensinava no Tempo e afirmou aos que o ouviam: “Por isso eu disse que vocês vão morrer sem o perdão dos seus pecados. De fato, morrerão sem o perdão dos seus pecados se não crerem que EU SOU QUEM SOU.” (João 8.24-BLH). A Bíblia, especialmente o Novo Testamento, tem como objetivo principal revelar quem É Jesus e não simplesmente mostrar o que ele ensinou e fez. Essas coisas são as conseqüências e não a causa do que Ele É. Isso fica bem claro na palavra do apóstolo João, ao declarar: “Jesus fez diante dos seus discípulos muitos outros milagres que não estão escritos nesse livro. Mas estes foram escritos para que vocês creiam que Jesus É o Messias, o Filho de Deus. E para que, crendo, tenham vida por meio dele” (João 20.30,31-BLH). O perdão dos nossos pecados. A certeza de nossa reconciliação com Deus, o Pai. A convicção de que já nascemos de novo e fomos tornados filhos de Deus (João 3.1,2) só se tornam em uma exuberante realidade em nossas vidas quando confessamos como Pedro e os seus colegas de apostolado, quando Jesus lhes interrogou, diante da debandada de um grupo que o havia seguido apenas movido por interesse material: “Então perguntou aos doze discípulos: “Será que vocês também não querem ir embora? Simão Pedro respondeu: Quem é que nós vamos seguir? O Senhor tem as palavras que dão vida eterna! E nós CREMOS e SABEMOS que o Senhor É o Santo que Deus enviou.”(João 6.67-69-BLH). E você! Já sabe quem É Jesus?