sexta-feira, 31 de maio de 2013

O MINISTÉRIO PASTORAL FEMININO À LUZ DO CONTEXTO BÍBLICO



                                                                      (Opinião)

            Desejo congratular-me com o colega Pastor Hildebrando Costa Santos Filho, pelo seu excelente artigo sobre o tema acima. Cumprimento também à direção de O Cristão, na pessoa do seu Diretor, Pastor Jair, pela sábia iniciativa de colocar em debate o referido tema. Lamento, no entanto, que a União das Igrejas Evangélicas Congregacionais do Brasil esteja colocando na pauta de sua próxima Assembleia Geral este assunto, pela terceira vez, tendo em vista já ter sido recusado por voto da maioria, nas duas primeiras oportunidades. Acompanho e aplaudo ao Rev. Hildebrando pela sua lucidez, convicção e acerto, ao afirmar: “A Ordenação feminina ao ministério pastoral, é um equívoco bíblico, teológico e histórico praticado pela Igreja Contemporânea.” Concordo, Ipsis-Litteres, com a sua assertiva: “Deus separa pessoas do gênero masculino (homens) para realizar a administração da igreja física que Ele, em Jesus Cristo, a Pedra Angular, fundou a partir do dia de Pentecostes.” E assino em baixo de sua clara, teológica, bíblica, concisa e firme afirmação, que: “A exclusividade dos homens para o exercício do ministério pastoral só deve ser entendida como consequência da soberania de Deus.”  

                                  (Ministro Jubilado da IPB e UIECB)

DEMOCRACIA OU ARISTODEMOCRACIA



Considerando os fatos divulgados diariamente pela Mídia, sou por entender que nosso país vive não uma Democracia: “Governo do povo; regime político que se fundamenta nos princípios da soberania popular e da distribuição eqüitativa do poder, pela divisão dos poderes e pelo controle da autoridade, isto é, dos poderes de decisão e execução”, mas uma Aristodemocracia, regime ou forma de governo que se define, como: “Governo de nobres, do qual participa o povo; governo exercido pela aristocracia, mas com tendências democráticas.”
            Por que penso assim? Primeiro por constatar que os políticos no Brasil vivem na “Ilha da Fantasia”, também conhecida como Brasília, alheios aos reclamos e às necessidades fundamentais do povo. Vivendo num nível de vida e cercados de privilégios que passam muito longe dos seus eleitores. No próprio Congresso há uma divisão de classes: “o alto e o baixo clero.” O primeiro formado pelos aristocratas e o segundo pelos menos famosos, abastados e espertos.  Nesse contexto o povo e suas necessidades e aspirações são meros detalhes que só servem como temas de discursos em época de eleições. Não fazem política, apenas politicagem demagógica e partidária. A luta não é em favor da população, mas dos interesses político-partidários e individuais.  É triste, mas lamentavelmente é a pura verdade.

terça-feira, 28 de maio de 2013

TATUAGEM, SIM OU NÃO?



Perguntaram-me o que penso sobre o crente usar tatuagem. Como fui apanhado de surpresa, pois nunca fui interrogado sobre essa questão, fiz uma breve pesquisa e anotei alguns dados históricos. “O seu uso remonta ao Egito, nos anos 4000 a 2000 a.C. Seu declínio como tatuagem tribal, na Europa, ocorreu com a expansão do Cristianismo.”
            “Nas Seitas do Islamismo, os Sunitas a proíbem e os Xiitas não. Na idade Média a Igreja Romana a proibia, atualmente é indiferente. Os Judeus, com base no Antigo Testamento, Levítico 19. Vs. 28 a proíbem. Os polinésios, filipinos, indonésios e neozelandeses usam-na como símbolos religiosos. Algumas Máfias, dentre elas, a japonesa, a usam (ou usavam) para identificar os seus integrantes.”
            Pessoalmente, examinando o já citado texto de Levítico 19.28: “Pelos mortos não ferireis a vossa carne; nem fareis marca nenhuma sobre vós; Eu Sou o Senhor.” (Versão de Almeida, Revista a Atualizada. SBB). “Não fareis incisões na vossa carne, por algum morto; nem fareis figuras algumas, ou ferretes sobre o vosso corpo. Eu Sou o Senhor.” (Tradução do Padre Antonio Pereira de Figueiredo-SBU) chego à conclusão que essa questão do crente usar ou não tatuagens, se enquadra no que Paulo recomenda em 1 Coríntios 6. 12 e Filipenses 4.8: “Todas as coisa me são lícitas, mas nem todas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas.” “Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que respeitável, tudo o que é justo, tudo o que puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento.” Há, ainda a advertência do mesmo apóstolo: “Será que vocês não sabem que o corpo de vocês é o tempo do Espírito Santo, que vive em vocês e lhes foi dado por Deus?” 1 Coríntios 6. 19-BLH). Não sei se respondi a contendo, porém é o que eu penso.
NOTA: “Ferrete” e um instrumento que era usado para marcar escravos.

quarta-feira, 22 de maio de 2013

O MINISTRO ESTÁ CERTO



Desejo comentar as declarações do Senhor Ministro Joaquim Barbosa, Presidente do STF, feitas aos alunos de uma Universidade de Brasília e divulgadas pela Mídia, a respeito dos Partidos e dos políticos brasileiros. Declarações essas que motivaram várias reações por parte de Deputados e Senadores, especialmente daqueles que formam a base do atual Governo. Quero iniciar o meu comentário lembrando dois adágios muito antigos. Um deles diz: “Quem fala a verdade não merece castigo.” O outro afirma: “A verdade dói.”
            Em minha opinião, o Ministro está absolutamente certo ao declarar que:
“Os Partidos Políticos brasileiros não têm programa e ideologias definidos, e que os políticos só fazem o que o Executivo quer.” E ele está coberto de razão. Basta lembrar que a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, que tem entre os seus membros, dois deputados condenados pela justiça, aprovou propostas que procuram cecear as atividades do Ministério Público em sua ação investigativa, e minimizar os poderes do próprio STF. Propostas, que se aprovadas, tornarão a impunidade, que já é epidêmica, em endêmica, em nosso País. Por outro lado, os Srs. Deputados e Senadores recebem, sem reclamar, uma enxurrada de MP (Medidas Provisórias) procedentes do Poder Executivo, como a que se referia aos Portos Brasileiros que provocou um desagradável espetáculo de baixaria por parte dos senhores Deputados, e varam a noite para votarem as tais medidas.        
            O Ministro tem razão em afirmar que os políticos brasileiros buscam o poder pelo poder. E aqui, eu acrescento, para se utilizarem do poder em beneficio próprio e em favor dos seus apadrinhados. Reitero o que já declarei recentemente, que: “os nossos políticos não fazem Política (Ciência do governo dos povos; arte de dirigir as relações entre os estados.) Porém, unicamente politicagem partidária.”
            Mais uma vez, meus aplausos ao Senhor Ministro Joaquim Barbosa, MD Presidente da mais Alta Corte brasileira.

sábado, 18 de maio de 2013

CRISE CONSTITUCIONAL



Só faltava mais essa. A Câmara dos Deputados, como se não bastasse manter na Comissão de Constituição e Justiça dois Deputados do PT, condenados pela Justiça e manter em discussão a PEC que visa cassar a autoridade do Ministério Público de investigar denúncias de crimes de corrupção, e de outras falcatruas públicas, concentrando toda essa ação nas mãos da Polícia, numa tentativa clara de liberar os vários tipos de corrupção. Agora, a mesma Comissão de Constituição e Justiça aprovou uma medida que tenta limitar os poderes do Supremo Tribunal de Justiça, subordinando as suas decisões ao Congresso Nacional. Creio que essa “forra” pega muito mal para um país cuja Democracia é ainda muito incipiente e sujeita à “ventos, trovões e relâmpagos.”
É bom lembrar que o Supremo Tribunal Federal é o guardião da Constituição e como tal tem a palavra final sobre matéria constitucional.
Tudo isso me faz lembrar do General De Goule quando disse que: “O Brasil não é um país sério.” As atitudes e comportamento dos nossos políticos parecem-me justificar tal declaração. É triste, porém é a verdade.

MAIORIDADE PENAL



Este é o assunto em destaque na mídia nestes últimos dias. O aumento de homicídios, assaltos, roubos, latrocínios cometidos por menores de dezoito anos tem trazido à tona a discussão, o debate sobre a necessidade de se alterar o ECA, Estatuto da Criança e do Adolescente, reduzindo de 18 para 16 anos a maioridade penal. Na minha visão essa medida será inócua, pois está constatado que muitos desses crimes são cometidos por menores de dezesseis anos.
       O assunto não é assim tão simples que apenas a redução de dezoito para dezesseis anos irá resolvê-lo. O problema não é a idade cronológica. O problema é de formação no contexto familiar, de melhor educação oferecida pelo Estado, de oportunidade de trabalho e, também, da erradicação do estímulo advindo da impunidade, e que haja exemplos que venham de cima.
       Penso que cada caso deveria ser examinado individualmente, como se faz em outros países, após uma avaliação psicológica e dependendo da gravidade do delito, seria declarada a maioridade e o culpado seria julgado como adulto. Isso, entretanto, exigiria uma profunda reforma nos nossos Códigos Penal e Sistema Carcerário atuais.
     Não sou advogado (fiz apenas um ano do Curso de Direito), mas entendo que a pena por crimes cometidos, é a privação da liberdade e não a brutalidade de presídios superlotados, verdadeiros depósitos humanos sem a mínima condição de recuperar o delinqüente. Porém, isso, em nosso país, é apenas um “sonho de uma noite de verão.”

CAI! CAI! CAI!



                   Um novo pastor Marcos está chamando a atenção da Mídia nestes dias. Este em face de acusações de estupros, relacionamentos com traficantes e até homicídios. As Emissoras de TV, além dos noticiários divulgam imagens de pessoas que caem ao toque da mão ou do palitó do referido pastor, que grita: Cai! Cai! Cai!
                   A propósito fui solicitado a dizer o que penso a respeito do “cai! Cai! Cai!” O que penso não é relevante, mas sim o que a Bíblia, nossa “única e infalível autoridade em matéria de fé e prática” nos mostra, a respeito dessa questão. Vejamos: No registro da visão de Moisés diante da sarça ardente, ele não caiu, pois o Senhor lhe disse: “tira as sandálias dos pés, porque o lugar em que estás é terra santa.” Concluímos que Moisés estava em pé e continuou em pé. (Êxodo 3. Vs. 5.) Quando do seu chamado para o ministério profético Ezequiel ouviu do Senhor, a ordem: “Filho do homem; põe-te em pé e falarei contigo. Então entrou em mim o Espírito, quando falava comigo, e me pôs em pé.” Ezequiel 2. Vs. 1,2.
                  
                   Jesus, quando do milagre da ressurreição da filha de Jairo, lemos que Ele, “tomando-a pela mão, disse: Talita Cumi, que quer dizer: Menina, eu te mando, levanta-te.” Marcos 5. Vs. 41. Com relação ao cego Bartimeu, que desejava ser atendido por Jesus, os discípulos, por ordem de do próprio Jesus, disseram-lhe: “Tem bom ânimo; levanta-te, Ele te chama.” Marcos 10. Vs. 49. Outro exemplo é visto na ressurreição do filho da viúva de Naim, onde Jesus tomando a mão do menino diz: “Jovem, eu te mando, levanta-te.” Lucas 7. Vs.14. Paulo, em sua Carta aos Efésios, conclama: “Desperta, ó tu que dormes, levanta-te de entre os mortos, e Cristo te iluminará.” Cap. 5. Vs. 14.
                   Os compêndios de Teologia, ao se referirem ao Pecado Original (Gênesis Cap. 3.) usam a expressão: “A Queda do Homem.” A Bíblia deixa claro que quem derruba é o pecado, como testifica Oséias: “Povo de Israel, volte para o Senhor, seu Deus. Você caiu porque pecou.” Oséias 14. Vs. 1.(BLH). E Davi diz: “Ele, Deus, ajuda os que estão em dificuldade e levanta os que caem.” Salmo 145. Vs. 14. Deus não derruba o homem porque o homem já está caído. Jesus veio para levantá-lo e levá-lo de volta para Deus, pois Ele mesmo declara: “Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o perdido.” Lucas 19. Vs. 10.




quinta-feira, 9 de maio de 2013

A PROPÓSITO DO DIA DOS NAMORADOS



                          “Eu sou do meu amado, e ele tem saudades de mim.”
                          Cantares de Salomão 7. Vs. 10.

             No dia 26 de maio último, D. Terezinha e eu completamos 62 anos de        casados.  Começamos o nosso namoro quando ela tinha treze anos e eu quatorze. Hoje ela tem 81 e eu 82.  Naquela época havia três etapas, ou fases que precediam ao casamento. A primeira era o “Flerte,” posteriormente chamado de “Paquera.” Nesse período acontecia a troca de olhares, de cumprimentos, sorrisos e caso houvesse correspondência, vinha a segunda fase, ou etapa, chamada “Namoro”. Fase na qual ocorria o intercâmbio do conhecimento; dávamos às mãos; íamos às matinês e trocávamos alguns tímidos e rápidos beijos e juras de amor. A terceira parte era o “Noivado.” Fase ou etapa que demandava algum tempo de namoro. Para iniciá-la, tínhamos que pedir ao pai ou à mãe da namorada, caso sua mãe fosse viúva a “mão” da filha em casamento. Essa era uma fase importante. Agora os encontros eram na casa da noiva, geralmente na sala de visitas e muitas vezes com a presença da futura sogra ou do irmãozinho caçula da noiva.
            A importância dessa fase se destacava porque envolvia o aprofundamento do mútuo conhecimento e a troca de idéias sobre o futuro. Coisas tais como: o mês e o dia do casamento; testemunhas; convidados; cerimônia: só civil ou também religiosa? E ainda, se a esposa poderia continuar ou passar a trabalhar fora e ou estudar. O planejamento quanto à compra ou aluguel e estrutura da casa (móveis, etc.) e quantos filhos gostariam de ter.. Isso era de significativa importância, pois evitava problemas futuros. Aqui se aplicava o ditado, já existente na época: “Tudo o que é tratado, não e caro.”
            Hoje tudo isso é passado, é anacrônico e careta. Não existem mais o que alguns chamam de “essas frescuras.” A coisa hoje é no “Vápite Vúpite.” O negócio é ver “quem beija mais ou é mais beijado, nas Baladas.” A prática vigente é o “ficar” ou o “pegar.” Pegou? Peguei! Ficou? Fiquei! Casamento? Isso é brega e dá muita despesa, trabalho e amolação. É mais cômodo fazer um “contrato” por determinado tempo, ou morar em residências separadas, pois, segundo os defensores dessas modalidades, o que desgasta o casamento é a convivência, ou seja, o viverem juntos debaixo de um mesmo teto. Ouvi, recentemente, de uma nova forma de casamento: “casamento ponte aérea.” Ele mora em São Paulo e ela, no Rio de Janeiro. Os encontros do “casal” ocorrem nos finais de semana de forma alternada, ou seja: num final de semana ele vem para o Rio, no outro ela vai para São Paulo.
          Os resultados? As estatísticas revelam. O número crescente de mães solteiras; de adolescentes de 14 e 15 anos grávidas; o aumento de divórcios e de filhos de casais separados; o crescente número de abortos ilegais; a desestruturação da família; a ausência da chamada “educação do lar;” e os crimes chamados “domésticos.” Maridos  matam as esposas; esposas matam os maridos; filhos  matam os pais; e pais e mães matam os filhos. Esse é o nosso tempo. O tempo mais do que moderno. O tempo da pós-modernidade.

terça-feira, 7 de maio de 2013

PADRE BETO



Vi uma das chamadas sobre as reportagens que seriam mostradas no Fantástico, programa da Globo, exibido ontem, 05/05, na qual era entrevistado um Padre da Igreja Romana, punido por suas idéias e declarações conflitantes com as posições da igreja da qual fazia parte. Em sua defesa, entre outras afirmações, ele declarou: “Não ver nenhum pecado entre a união de dois homens que se amam.” Creio que o Padre Beto, apesar de se apresentar como “Teólogo” no currículo do seu curso teológico não deve ter constado a matéria Hamartologia, que trata da Doutrina do Pecado, e me parece também, que ele nunca leu Levítico 22. Vs. 18, onde o Senhor diz: “Com homem não te deitarás como se fosse mulher; é abominação.” Certamente, que os seus defensores poderão alegar que este texto faz parte do Período da Lei, e que hoje vivemos na Dispensação da Graça. Se você, meu leitor, estiver pensando assim, então eu lhe recomendo ler Romanos 1. Vs. 27. “E também os homens deixam as relações naturais com as mulheres e se queimam de paixão uns pelos outros. Homens têm relações vergonhosas uns com os outros e por isso recebem em si mesmos o castigo que merecem por causa dos seus erros.” É bom deixar  claro que a Carta de Paulo aos Romanos trata de questões comportamentais dentro da Dispensação da graça.” E pecado é transgressão, é errar o alvo, é desobediência à quilo que Deus estabeleceu em Sua Palavra, a Bíblia. E isso vale em todo e qualquer tempo.
Gostaria também, de lembrar ao Padre Beto e aos que pensam como ele, que sexo antes ou fora do casamento é “fornicação.” Prática também condenada pela Palavra de Deus. Ver Atos 15. vs. 29.

O FUNDAMENTO DA FAMILIA



Após haver criado os céus e a terra (Gênesis 1. Vs. 1) Deus criou o homem à sua Imagem e Semelhança, atribuindo-lhe as responsabilidades de crescer, se multiplicar e administrar tudo quanto o Senhor havia criado (Gênesis 1. Vs. 26-28.)
            O seu terceiro ato criador, dentro deste belo quadro, foi a criação da mulher. Criada a partir do próprio homem para ser sua companheira, igual e idônea (Gênesis 2.20-24.) No Vs. 18, temos registrada a declaração de Deus, como uma justificativa, não para ele, Deus, mas para nós, da razão pela qual cria uma auxiliadora para o homem. É bom lembrar que dentre as responsabilidades atribuídas ao homem, estava a de multiplicar-se e encher a terra, para isso era necessária a existência de uma mulher. Vs. 18.
            Criada a mulher o Senhor a apresentou ao homem e promoveu a união dele com a mulher, surgindo assim o casamento, ou seja, a União de um homem com uma mulher. Este ato de Deus deixa claro que o casamento é a base da Família. Entendo e vejo,  que este relato traz à nossa mente uma interessante imagem. Imagem está que nos leva a entender como deve ser essa União: O Homem, a mulher e Deus no meio, unindo-os e os tornado numa só carne, ou seja, com uma nova identidade, onde não é mais o Eu, e sim, o Nós. Sem dúvida esse é o modelo divino do casamento, instituído por Deus como base da Família que, por sua vez estabelece a base da Sociedade.  O casamento, segundo o registro, é a união, na qual o Senhor Deus se faz presente, de UM HOMEM com UMA MULHER. Portanto: Misto e Monogâmico.
            Um outro ponto que julgo importante destacar, segundo o meu entendimento, é que o casamento está para a família como esta está para a sociedade. Não é possível ter famílias bem constituídas se a formação do casamento não obedecer aos pré-requisitos estabelecidos pela Palavra de Deus. Vale lembrar aqui a palavra do salmista: “Se o Senhor Deus não edificar a casa, não adianta nada trabalhar para construí-la.” Podemos tomar a figura da casa, como significando o casamento. Se ele não for construído obedecendo aos parâmetros estabelecidos pela Palavra de Deus, certamente não subsistirá.E aqui, eu pergunto: Por que há tantos divórcios? Por que há tantos casais separados e casamentos desfeitos? Por que existem tantos filhos de pais separados? Há um dito popular, muito conhecido e sábio, que diz: “Tudo o que começa mal, acaba mal.”
            Agora, pensemos um pouco sobre o que ocorre com a sociedade dos nossos tempos de pós-modernidade. Quais são as suas marcas? Amor? Solidariedade? Altruísmo? Segurança? Estabilidade emocional? Coesão?  Exemplos dignos de ser imitados, no que diz respeito à preservação dos valores sociais, morais e espirituais? Certamente que ela deixa muito a desejar quanto ao que deveria ser. Isso porque não há corpo sadio com células doentes. Essa é uma lei natural de causa e efeito.  A sociedade reflete o que ocorre com e nas famílias que a formam. E estas refletem a negligência para com o casamento, sua formação, preservação e responsabilidades.



                                      

ISRAEL REJEITA O CAMINHO DE DEUS



“(...) eis que a Palavra do Senhor é para eles coisa vergonhosa;
            não gostam dela.” Jeremias 6. Vs. 10.
           
      Israel, povo que Deus havia formado para ser sua testemunha entre os demais povos, (Deuteronômio 7. Vs. 6-8) em lugar de viver de modo agradável ao Senhor e fiel à sua vocação e com isso chamar a atenção das demais nações para conhecerem a Deus e à sua Palavra, havia mergulhado de tal forma na desobediência, rebeldia e devassidão moral e espiritual, que o profeta Jeremias declara: “O Senhor Todo Poderoso me disse: - Na terra de Israel, não sobrará ninguém: ela ficará limpa como uma parreira que foi colhida duas vezes...” (Jeremias 6. Vs. 9.) E diz mais: “Todos, ricos e pobres, procuram ganhar dinheiro desonestamente. Até os profetas e os sacerdotes enganam as pessoas. Eles tratam os ferimentos do meu povo como se fosse uma coisa sem importância. E dizem: “Vai tudo bem,” quando na verdade tudo vai mal.” E aí vem a grande e triste interrogação do Senhor: “Será que ficam envergonhados por terem feito essas coisas que eu detesto? Não! Não ficam envergonhados de jeito nenhum. Eles nem sabem o que é sentir vergonha e por isso vão cair como outros têm caído. Quando eu os castigar, eles vão ficar arrasados. Eu, o Senhor, falei.” (Jeremias 6. Vs. 14, 15- BLH)
      Considerando essa situação vivida pelos israelitas, não podemos deixar de estabelecer um paralelo com o que assistimos em nossos dias. Antes, quero deixar claro, que respeito o direito de cada um em escolher livremente o que deseja ser e fazer. Mesmo porque, liberdade e vontade próprias são atributos concedidos por Deus aos seres humanos que, em função disso, são os únicos responsáveis por suas escolhas e não nos compete julgá-los por suas opções. Todavia, não posso deixar de manifestar o meu lamento, ao ver que exemplos de desvios comportamentais que afrontam à Lei Natural estabelecida por Deus, ao ouvir de pessoas simples e também das de grande responsabilidade, como o Presidente dos Estados Unidos da América, Sr. Barak Obama, elogios e comemorações públicas a respeito de tais exemplos profundamente negativos, como no caso do profissional de Basquete que, como diz o  povão: “saiu do armário” e declarou, com um largo sorriso, que é Gay.  
      Penso que a declaração contida no Vs. 15, do Cap. 6 do Livro de Jeremias, se aplica e se ajusta perfeitamente aos nossos dias, ao afirmar: “Serão envergonhados, porque cometem abominação (Ver Levítico 18.22) sem sentir por isso vergonha; nem  sabem que coisa é envergonhar-se...” É triste, mas é verdade.