segunda-feira, 28 de maio de 2012

TRABALHO

TRABALHO. QUEM O INVENTOU “Procurem viver em paz, tratem dos seus próprios assuntos e vivam do seu próprio trabalho, como já dissemos antes.” ( 1 Tessalonicenses 4.11) Creio que todos nós já ouvimos a expressão: “Se eu soubesse, eu mataria quem inventou o trabalho” Sabemos o que é trabalho, que se define, como:“ Aplicação das forças mentais ou físicas na execução de uma obra. Lida; esforço; ocupação; emprego.” Mas, afinal, quem inventou o trabalho? Lendo no livro de Gênesis 2. 15, descobrimos que o trabalho foi criado e não inventado, e o seu criador foi o próprio Deus, ao ordenar ao nosso pai Adão quando o colocou no Jardim do Édem para cultivá-lo e guarda-lo. Se Deus é o criador do trabalho, sendo Deus bom, logo o trabalho é bom. Esse é um raciocínio lógico. Porém, qual a razão dessa atitude quanto ao trabalho? É ainda em Gênesis que encontramos a resposta para essa outra pergunta. Após a sua desobediência à palavra de Deus, Adão ouviu do seu Criador a seguinte advertência: “Você fez o que a sua mulher disse e comeu a fruta da árvore que eu o proibi de comer. Por causa do que você fez, a terra será maldita. Você terá de trabalhar duramente a vida inteira a fim de que a terra produza alimento suficiente para você. Ela lhe dará mato e espinhos, e você terá de comer ervas do campo. Terá de trabalhar no pesado e suar para fazer com que a terra produza algum alimento; isso até que você volte para a terra, pois dela você foi formado. Você foi feito de terra e vai virar terra outra vez.” (Gênesis 3.17 a 19). Penso que ficou claro que o trabalho, que antes era algo prazeroso, tornou-se árduo, cansativo e desgastante em função do pecado cometido pelos nossos primeiros pais ao desobedecerem à Palavra de Deus. E não apenas o trabalho foi afetado por essa atitude livre e espontânea de Eva e Adão. A morte também foi uma resultante dessa opção do homem, em desobedecer ao seu criador. Paulo nos mostra essa dura conseqüência ao escrever sua Carta aos Romanos: “O pecado entrou no mundo por meio de um só homem, e o seu pecado trouxe consigo a morte. Como resultado, a morte se espalhou por toda a raça humana porque todos pecaram.” (Cap.5.12) O trabalho, agora penoso, cansativo e estafante, por culpa do homem, é, no entanto, algo não apenas necessário, como também honroso e dignificante. Deus que o criou dá-nos o exemplo. Isaias, o profeta, nos revela isso, ao declarar: “Porque desde a antiguidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu Deus além de ti, que trabalha para aquele que nele confia.” ( Cap.64.4). E Jesus Cristo confirma a palavra do profeta, quando diz: “Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também.” (João 5.17). E é bom que saibamos de que natureza foi trabalho de Jesus. O profeta Isaias já citado, ao falar da pessoa e do ministério de Cristo, no cap. 53 do seu livro, nos mostra que ele “era desprezado, e o mais indigno entre os homens, homem de dores e experimentado nos trabalhos... Mas ele foi transpassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.” E ao final do seu relato Isaias diz: “Ele verá o fruto do penoso trabalho da sua alma, e ficará satisfeito.” (Cap.53.3,5 e 11). O fruto do penoso trabalho de Jesus Cristo são os milhões de homens e mulheres, em todo o mundo e em todas as gerações, que receberam a justificação, o perdão e a certeza da vida eterna. Bendito trabalho este. Amém! Meus cumprimentos aos trabalhadores do Brasil pelo seu Dia.