domingo, 27 de janeiro de 2013

SECTARISMO OU CONVICÇÃO?



“Senhores que devo fazer para que seja salvo? Responderam:
(Paulo e Silas) Crê no Senhor Jesus, e serás salvo, tu e tua casa.”
 Atos 16. Vs. 30,31.

            Nós, cristãos evangélicos históricos, somos acusados de sectários e radicais      por crer e afirmar que Salvação e Vida Eterna só Jesus pode garantir com absoluta certeza. Embora tão tenha procuração para responder por todos os cristãos evangélicos históricos posso, no entanto, falar por mim, não com base em minhas próprias idéias, conceitos ou em minhas lucubrações teológicas, porém, firmado nas declarações enfáticas das Sagradas Escrituras, a Bíblia, que é a Palavra de Deus. Em sendo assim, vamos examinar o que a Palavra de Deus tem a nos dizer sobre esse importante e fundamental assunto.
        Jesus declara de forma objetiva e indubitável: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim. João 14.Vs. 6. E diz mais: “Por isso eu vos disse que morrereis nos vossos pecados; porque se não crerdes que Eu Sou morrereis nos vossos pecados.” João 8.24;
        Pedro, apóstolo, afirma: “A salvação só pode ser conseguida por meio de Cristo. “ Pois não há no mundo inteiro nenhum outro que Deus tenha dado aos seres humanos, por meio do qual possam ser salvos.” Atos 4.Vs.12.
       Paulo, apóstolo, o maior expoente das Doutrinas Cristãs, declara: “Isto é bom e aceitável diante de Deus nosso Salvador, o qual deseja que todos os homens sejam salvos e venham ao conhecimento da verdade. Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem.” 1 Timóteo 2.Vs. 3-5.
      Isso significa que Salvação só por meio da Fé em Cristo, o único mediador entre Deus e o homem, como deixa claro o apóstolo Paulo, em Efésios 2. Vs. 8-l0: “Porque pela Graça sois salvos, mediante a Fé; e isto não vem de vós, é Dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie. Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para as boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas.” Como vemos a Salvação não se alcança por meio das obras, de méritos pessoais, por observância de preceitos religiosos, ou atos cerimoniais, mas Única e Exclusivamente pela Fé em Cristo Jesus. Fé pela qual somos justificados diante de Deus, como nos diz Paulo: “Justificados, pois, mediante a Fé, temos paz com Deus, por meio de nosso Senhor Jesus Cristo.” Romanos 5. Vs.1. O único que morreu por nós para nos libertar da condenação do pecado. Como lemos em Romanos 8. Vs.1,2: “Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus. Porque a lei do Espírito da vida em Cristo Jesus te livrou da lei do pecado e da morte.”
     Como você pode ver, eu não usei nenhum argumento meu. Apenas citei alguns dos muitos textos bíblicos sobre a Bênção da Salvação. Assim, podemos concluir que não se trata de Sectarismo ou fanatismo, porém de certeza e convicção naquilo que a Palavra de Deus, nossa “única e infalível autoridade em matéria de fé, doutrina e prática,” nos mostra.











1.       










terça-feira, 22 de janeiro de 2013

COMENTANDO



             Quero comentar duas notas publicadas na Seção “Universo Cristão” do Jornal Atual (Itaguaí) publicada às sextas férias e da qual tenho o privilégio de participar.
            A primeira é sobre “CIÊNCIAS” e diz respeito a uma pesquisa feita por arqueólogos norte-americanos sobre o túmulo de Jesus Cristo, sobre a qual relataram o seguinte: “Nossa equipe se aproximou do túmulo com certa incredulidade, mas os indícios que encontramos são tão evidentes que nos obrigam a revisar todas as nossas presunções anteriores,” afirmou o chefe da equipe de pesquisa.
            Ao ler tal nota minha mente foi conduzida para Os Evangelhos de Mateus e João, onde lemos: “Mas o anjo dirigindo-se às mulheres, disse: Não temais: porque sei que bucais a Jesus, que foi crucificado. Ele não está aqui: ressuscitou como havia dito. Vinde ver onde jazia.” Cap.28.Vs. 5.6. E ainda Lucas 24. 5 e 6, texto que menciona dois anjos que estavam no túmulo onde Jesus fora sepultado, e disseram às mulheres que bem cedo foram levar os aromas que haviam preparado para ungir o copo de Jesus: “Estando elas possuídas de temor baixando os olhos para o chão, eles (os anjos) lhes falaram: Por que buscais entre os mortos ao que vive? Ele não está aqui, mas ressuscitou. Lembrai-vos de como vos previniu, estando ainda na Galiléia.”
          Há, no entanto, no Evangelho de João um registro que se ajusta e explica perfeitamente a conclusão dessa  pesquisa. Pedro e João ao receberem da parte das mulheres a notícia de que Jesus havia ressuscitado, foram ambos correndo ao sepulcro. Ambos saíram juntos, porém João, por ser mais jovem, chegou primeiro e abaixando-se viu os lençóis de linho, todavia não entrou. Então Pedro chegou e entrou no sepulcro. Ele também viu os lençóis e o lenço que estivera sobre a cabeça de Jesus, e que não estava com os lençóis, mas deixado num lugar à parte. então entrou o outro discípulo (João) o que chegara primeiro ao sepulcro, e viu e creu. Pois “ainda não tinham compreendido a Escritura, que era necessário ressuscitar Ele dentre os mortos.” Cap. 20. Vs. 1 a 9.           
        Ainda agora decorridos mais de dois mil anos, um grande maioria ainda não entende e não crê nas Escrituras, ou seja, no registro Bíblico, e continua à procura Daquele que está Vivo dentre os mortos.

           O segundo é sobre a Rede Globo de Televisão. (Publicado na mesma Seção do aludido matutino, na sexta feira 04/01/13)
          O Título é: REDE GLOBO. E o comentário é o seguinte: “De olho no crescimento dos evangélicos, a TV Globo investiu pesado na relação com esse público, não apenas na promoção do Festival Promessa e de convites a artistas para seus programas, mas também abrindo espaço de divulgação para a Marcha para Jesus e na aproximação dos líderes evangélicos. Analistas, porém,afirmam que essa estratégia seria na verdade, um contra-ataque `TV Record.”
          Meu comentário: Alguns cristãos evangélicos têm vibrado com esse “comportamento da TV Globo.” Alguém chamou a minha atenção, dizendo: Viu pastor! A Globo está se abrindo para o Evangelho! Como esse irmão há um grande número pensando a mesma coisa. Isso, no entanto, é um grande e ledo engano. Também não creio na segunda hipótese, ou seja, num contra-ataque à TV Record. O que vem ocorrendo na verdade, está previsto pelos apóstolos Paulo e Pedro. O primeiro adverte aos crentes da igreja de Corinto: “Nós não somos como muitas pessoas que entregam (pregam) a Mensagem de Deus como se estivessem fazendo um negócio qualquer.” (2 Coríntios 2.17.) Já Pedro afirma: “E muitos seguirão as suas práticas libertinas, e, por causa deles será infamando o caminho da verdade; também, movidos por avareza farão comércio de vós.” (2 Pedro 2.3.) A questão é o “dinheiro, os reais. são os dólares, é o lucro, o comércio.” A música Gospel vem rendendo bilhões para as gravadoras, dentre elas a da Globo.
           O único motivo  de alegria, para nós cristãos evangélicos, está em saber que a Infalível Palavra de Deus nunca falha e está se cumprindo.  
                                                 


















segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

APOSTASIA



             Durante as quatro sextas feiras de janeiro último abordei, em minha coluna, o tema: A Segunda Vinda de Cristo. Analisamos suas promessas, as confirmações e os sinais precursores do seu regresso a Terra. Na sua maioria aspectos físicos, sociais, morais e espirituais.
            Hoje me proponho a abordar, na forma de Artigo, um sinal de natureza Teológica, espiritual, bíblica e doutrinária. Desejo tratar da Apostasia como um sinal que chamaria de “eclesiástico”, pois ocorre com e nas igrejas.  Apostasia é a: “Negação e abandono da fé”. E fé, neste contexto, tem o sentido de: “Conjunto das doutrinas bíblicas, básicas e fundamentais, ensinadas por Cristo e seus Apóstolos.” Ou, ainda abandono da: “Confiança em Deus, em sua Palavra, no seu Unigênito Filho Jesus Cristo e na Sua Obra Redentora.” Paulo escrevendo a Timóteo, adverte: “O Espírito de Deus diz claramente que, nos últimos tempos, alguns apostatarão da fé por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios.” E diz mais: “Conjuro-te, na presença de Deus e de Cristo Jesus, que julgará todos os seres humanos, tanto os que estiverem vivos como os que estiverem mortos, eu ordeno a você, com toda a firmeza, o seguinte: por causa da vinda de Cristo e do seu Reino, prega a Palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda longanimidade e doutrina. Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina, pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos; e se recusarão dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas.” (1 Timóteo 4.1 e 2 Timóteo 4.1-4). Quero deixar claro que o que está dito cima são afirmações e exortações de Paulo, o apóstolo, e não do Rev. Mauro e, fora de dúvida, trata-se de uma palavra profética, posto ter Paulo escrito a primeira Carta nos anos 62 - 64 e a segunda nos anos 64-68 d.C. E Judas, o irmão de Tiago, em sua breve Carta, escrita entre 65-67 d.C. Declara: “Amados, quando empregava toda a diligência, em escrever-vos acerca da nossa comum salvação, foi que me senti obrigado a corresponder-me convosco, exortando-vos a batalhardes diligentemente pela fé que uma vez por todas foi entregue aos santos.” Judas Vs. 3   
            Penso não ser necessário fazer um exame acurado para constatarmos que a profecia do apóstolo Paulo é algo sério e atual. E o apelo de Judas é válido face ao que vem ocorrendo, hoje, nos Arrais cristãos. Se não, vejamos: A pregação da Palavra de Deus não ocupa mais o principal espaço na liturgia dos cultos. Igrejas há que já aboliram as suas Escolas Bíblicas Dominicais, onde o estudo da Palavra era realizado para as várias faixas etárias. A Bíblia tornou-se um mero adereço ou foi substituída pelo “Data Show.” Culto agora é “show.” A música é “gospel.” Os Corais foram extintos e substituídos por “Equipes de Louvor” que realizam um culto dentro do próprio culto: pregam, cantam, oram, fazem apelos. Só falta levantar oferta. Doutrinas como: Santificação, Eclesiologia (doutrina da Igreja), Soteriologia (doutrina da Salvação), Hamartiologia (doutrina do pecado) Escatologia (doutrina das últimas coisas) são desconhecidas ou esquecidas. A Teologia (Ciência de Deus e de suas relações com o homem e o universo) tornou-se e uma síntese de: Antropologia (ciência do homem), Sociologia (Ciência que dos fenômenos sociais) e Psicologia (Ciência da alma) A chamada Teologia Contemporânea, é definida, como: “o esforço de reconceituar verdades bíblicas atemporais de forma que sejam compreensíveis às pessoas que vivem hoje.” (M.J.Erickson).
            Face à essa inconteste realidade sou por concordar com o nobre irmão Erwim  Lutzer, quando afirma que: “ a grade pergunta que a igreja tem de responder hoje, é: “O que significa para a Igreja ser Igreja?  Já Abraão Lincol dizia: “O silêncio torna os melhores homens, covardes.”

                                             

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

COMENTANDO 2



Todos sabem que, “cada ação produz uma reação” e muitos de nós já temos experimentado essa realidade. O meu Comentário sobre a chamada “abertura” da TV Globo para a música e artistas gospel não passou despercebido, o texto que serviu de contra ponto foi Filipenses 1.Vs.18: “Mas isso não tem importância. O que importa é que Cristo está sendo anunciado, seja por maus ou por bons motivos. Por isso estou alegre e vou continuar assim.” (BLH).
            Aprendi, e ensinei que uma das importantes regras da Hermenêutica Bíblica é “tomar o texto sempre dentro do seu contexto”. Se examinarmos os Vs. anteriores veremos que Paulo continuava tendo a sua condição de apóstolo contestada. E mais, estava preso e havia sofrido horrores em função de sua tenacidade e fidelidade na pregação do Evangelho. O que estava acontecendo era o o surgimento dos inimigos, em face dele, Paulo, ter reprovado os métodos usados por eles, como também o conteúdo do ensino ministrado por eles, fatos que os levaram a agir dessa forma, como que num desafio, uma maneira de atingir ao apóstolo naquilo que ele mais prezava, ou seja, a pureza do Evangelho.  Porém, “a reação de Paulo a essa rivalidade e atitude de antagonismo, é magnânima, revela o seu profundo senso de humildade tantas vezes demonstrando, reiterando o que tantas vezes já afirmara”. “Quem julga é Deus.” Daí a sua declaração contida no Vs.18, que não é generalizada, mas restrita a realidade a uma situação de perseguição e não a um projeto, uma abertura de estímulo e apoio, como no caso citado. Cujo motivo é bem claro.

            O foco da TV Globo, citado e comentado, está mais para Fipenses 3. Vs. 17-20.”Meus irmãos, diz Paulo, continuem a ser meus imitadores. E olhem com atenção também os que vivem de acordo com o exemplo que temos dado a vocês. Já disse isto muitas vezes e agora repito, chorando: existem muitos que, pela maneira de viver, se tornam inimigos da mensagem da morte de Cristo na cruz. O destino deles é a perdição, porque o deus deles são os desejos do corpo. Eles têm orgulho daquilo que devia ser uma vergonha para eles e pensam somente nas coisas que são desse mundo. Mas nós somos cidadãos do céu e estamos esperando ansiosamente o nosso Salvador, o Senhor Jesus Cristo (...) BLH.

            Creio que tais apoios e aberturas e promoções podem granjear e conquistar simpatizantes, fãs e torcedores de Cristo e do Evangelho, porém não discípulos, seguidores, servos e novas criaturas. E creio mais: A Pregação, a divulgação.o anúncio do Evangelho é atribuição exclusiva da Igreja de Cristo, pela “qual  a multiforme sabedoria de Deus se torna a conhecida (...) Efésios 3.10. Isso porque creio que só a Igreja tem a responsabilidade bem como a autoridade, o poder e a credencial divina para pregar o Evangelho. Ver Marcos 16.15; Mateus 28.18-20: Atos 1.8. Esse Poder que foi outorgado somente à Igreja e só a Ela, determina e envolve uma enorme responsabilidade da qual prestaremos contas ao Senhor.

E TUDO O QUE HÁ EM MIM



O Salmo 103, do qual faz parte a expressão acima, pode ser chamado de: “Hino de Louvor ao Deus de toda Glória.” Davi, seu autor, começa falando à sua própria alma numa atitude de reflexão e retrospecção convocando-a a “bendizer ao Senhor e a não se esquecer de nem um só dos seus benefícios.”Vs.1,2.
            Ao olhar para traz Davi pode contemplar e rememorar todos os beneficios recebidos do Senhor quer no plano individual de sua própria vida, como na vida do seu povo. Bênçãos espirituais e materiais, de proteção e livramento, de graça e misericórdia. E ele, movido por sua profunda sensibilidade e fundamentado em sua inquestionável experiência pessoal com Deus, se sente devedor, se reconhece em débito para com aquele que é “O Senhor de toda Glória.” Dobrado sobre si mesmo diante dessa realidade ele conclama à sua alma, dizendo: “Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e tudo o que há em mim bendiga ao seu Santo Nome. Bendize ó minha alma ao Senhor e não te esqueças de nem um só dos seus benefícios.”
            Creio que essa atitude do salmista, que pode nos parecer muito radical, deixa claro que o louvor ao Deus Eterno deve envolver todo o nosso ser. Olhe pra você! Suas mãos, pés, olhos, ouvido, lábios. Tudo o que há em você deve bendizer o Senhor. Pense no que você tem! Alma, espírito, mente sentimentos, coração, corpo. Tudo o que há em você deve louvar ao Senhor. Seu modo de falar, de olhar, de pensar, andar, comer, vestir, trabalhar, brincar. Tudo deve bendizer ao Senhor. É isso que Davi diz à sua alma. É isso que a Palavra de Deus nos diz. Nada menos do que TUDO será suficiente para manifestar o nosso reconhecimento e a nossa gratidão diante de todos os Benefícios que temos alcançado das mãos dadivosas do nosso Deus e Criador. Benefícios que são constantes e abundantes como a luz do sol, o vento suave; a chuva que faz a terra produzir e alimenta os mananciais e satisfaz a nossa sede; o trabalho que nos permite obter o pão de cada dia; a nossa família; os nossos amigos.
            Além desses benefícios que podemos inferir na análise das entrelinhas do Salmo, Davi menciona aqueles que só o Senhor pode nos conceder. Ele declara: “É ele (o Senhor) que perdoa todos os nossos pecados. Quem sara todas as nossas enfermidades; quem da morte redime (liberta) a nossa vida, e nos coroa de graça e misericórdia; quem farta de bens a nossa velhice, de sorte que a nossa mocidade se renova como a da águia.” Vs. 3-5.
          Essas bênçãos só o Senhor pode nos conceder. Diante dessa realidade, o salmista interroga a si mesmo: “Que darei ao Senhor por todos os seus benefícios para comigo?” (Salmo 116.12). Deus não quer nada do que possamos lhe oferecer senão a nós mesmos. O tempo presente nos motiva a pensar nisso.
                                 
                                                         

FÉ, ESPERANÇA E AMOR



                       “Agora pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três:
                       porém, o maior deles é o amor.”  1 Coríntios 13.13.   
           
             Duas virtudes genuinamente cristãs, legitimamente bíblicas e teológicas que, ao lado do Amor, nosso tema de hoje, formam a base da vivência cristã, pois: Se não há fé; se não há esperança; se não há Amor, não existe Vida Cristã.
            A Bíblia é o mais completo compêndio sobre o Amor. Têm sobre essa virtude, esse sentimento os conceitos mais interessantes e profundos. Para Salomão
“o amor é forte como a morte” (Cantares 8. Vs.6) Paulo, o apóstolo, declara que “o
“Amor jamais acaba.” (1 Coríntios 13. V.8) E diz mais, para ele: “o amor é o vínculo da perfeição. (Colossenses 3.Vs.14) “É o cumprimento da Lei.”(Romanos 13.10). Em sua primeira Carta João, chamado: o apóstolo do amor, mostrá-nos que podemos conhecer e experimentar a realidade dessa realidade, pois “Deus é Amor.” (Cap.4.Vs.8) Ele não apenas tem, mas Deus É Amor. O amor é a sua Essência. O mais maravilhoso é que o Amor de Deus não é estanque, ou seja, estagnado, não é intransitivo, que não se comunica, é, pelo contrário, transitivo. Exige um objeto direto. E esse objeto direto é o homem, somos nós, seres humanos que fomos criados à sua imagem e semelhança, tendo com isso a capacidade de conhecer e corresponder ao seu Amor.
            O Amor de Deus é doador. João nos diz que “Deus amou o mundo de tal maneira que DEU o Seu Filho Unigênito para que todo aquele que nele crê tenha a Vida Eterna.” (Cap.3. Vs.16). E Paulo afirma que: “Deus prova o Seu próprio Amor para conosco, pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores. (Romanos Cap. 5.Vs.8) E diz mais, ao declarar: “Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do seu grande amor com que nos amou, estando nós ainda mortos em nossos delitos e pecados, nos deu vida juntamente com Cristo.”
(Efésios 2. 4, 5)

            Aqui, nesta tríade de virtudes, estão fundamentados os pilares da Vida Cristã: A Fé, que olha o passado e ajuda a viver o presente e vê o futuro. A Esperança que anima e nos dispõe a continuar no caminhar do dia a dia e alimenta os anseios de nossas almas. E o Amor que há de permanecer quando não for mais necessária por não mais existirem a fé e a esperança, por já terem alcançado os seus objetivos, permanecerá o Amor que nos identificará e nos unirá com Aquele cuja Essência é o Amor ao qual louvaremos em constante adoração e serviço.

           Meu nobre leitor. Sua vida está edificada sobre estes pilares? Você já tem a fé? Fé que conduz a Graça Eficaz de Deus, em Cristo? Você já possui a viva  esperança (1 Pedro 1. Vs. 3) que alegra e conforta e que espera nas promessas de Deus? Você já experimenta o Amor de Deus em sua vida?


PÁSCOA, TEMPO DE CELEBRAR A VIDA



Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo Ele as primícias dos que dormem.” 
(1 Coríntios 15. 20).

            O Jornal Atual, do qual tenho o privilégio de ser um dos seus colunista, na sua edição de sexta feira 04/01/13, publicou, na Seção Universo Cristão, uma interessante nota sobre uma pesquisa que arqueólogos norte-americanos fizeram sobre o túmulo de Jesus Cristo, sobre a qual relataram o seguinte: “Nossa equipe se aproximou com certa incredulidade, mas os indícios que encontramos são tão evidentes que nos obrigam a revisar todas as nossas presunções anteriores, afirmou o chefe da equipe de pesquisa.”
            Ao ler tal relato minha mente foi direcionada para os Evangelhos de Mateus, Lucas e João. Neles encontramos alguns registros que justificam o espanto dos arqueólogos, examinemos alguns: “Mas o anjo dirigindo-se às mulheres, disse: Não temais! Porque sei que buscais a Jesus, que foi crucificado. Ele não está aqui: ressuscitou como havia dito. Vinde ver onde jazia.” Mt. 28.Vs.5,6. E Lucas menciona a presença de dois anjos no túmulo onde Jesus fora sepultado, e disseram às mulheres que bem cedo foram levar os aromas que haviam preparado para ungir o corpo de Jesus: “Por que buscais entre os mortos ao que vive? Ele não está aqui, mas ressuscitou. Lembrai-vos de como vos previniu, estando ainda na Galiléia.” Lc 24.5,6.
            Já no Evangelho de João há um registro que se ajusta e explica perfeitamente a conclusão a que chegou o chefe da pesquisa acima mencionada. “Pedro e João, ao receberem da parte das mulheres, a notícia que Jesus havia ressuscitado, foram ambos correndo ao sepulcro. Embora tenham saído juntos, João, por ser mais jovem, chegou primeiro e abaixando-se viu os lençóis de linho, todavia, não entrou. Então Pedro chegou e entrou no sepulcro. Ele também viu os lençóis e o lenço que estivera sobre a cabeça de Jesus, e que não estava com os lençóis, mas deixado num lugar à parte, então entrou o outro discípulo, o que chegara  primeiro ao sepulcro, e viu e creu Pois, ainda não tinham compreendido a Escritura, que era necessário ressuscitar Ele dentre os mortos.” Jo 2.Vs. 1-9.

            Ainda hoje, decorridos mais de dois mil anos, uma grande maioria ainda não entendeu e muito menos creu nas Escrituras, ou seja, nos registros Bíblicos a respeito da Ressurreição de Cristo e ainda procura Aquele que está Vivo entre os mortos. Enganando as suas mentes, corações e almas com festejos vazios de sentido, rodeados de coelhos e ovos de chocolate. Esquecidos que Páscoa é tempo de celebrar a vida, não simplesmente a que possuímos agora, mas a Nova Vida que Jesus Cristo nos garantiu mediante a sua Vitória sobre a morte.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

NATAL, PASSAGEM DE ANO E PÁSCOA



Estes são, sem dúvida, os maiores eventos assinalados em nossos Calendários. O Segundo, certamente, é observado Universalmente. Já o primeiro e o terceiro só no Ocidente e em alguns países asiáticos e em outros orientais. Todavia, em todos os paises as práticas são as mesmas: trocamos mensagens e cumprimentos de boas festas, felicidade, sucesso, saúde e prosperidade. Penso que todos somos unânimes em que isso seja a prática usual e repetida a cada ano e em cada um desses Eventos.
            Gostaria, no entanto, de convidá-lo a pensarmos juntos sobre esse procedimento. Não com a intenção de julgar, contestar ou refutar, mas a uma reflexão sem preconceitos ou rotulagens. Vejamos: O ser humano é o único animal racional, criado por Deus, com uma dupla dimensão com base na sua estrutura física e espiritual. No entanto por ocasião desses eventos a ênfase é dada apenas nas coisas do nível horizontal: saúde, sucesso, prosperidade na vida profissional e harmonia na família. Tudo, como afirma o sábio Salomão, na perspectiva do “debaixo do sol.”
            Prova o que afirmo a forma como são comemorados esses eventos: Muita festa comida, bebida, muita música, com apelo à carne, à sensualidade. Tudo subordinado ao plano horizontal. E a outra dimensão? A espiritual? Nesta, até mesmo as celebrações são materializadas em oferendas, em shows, em adoração à símbolos.                       
           Pensemos no Natal. O que predomina? Quem é a figura central? E o Aniversariante? E o objetivo do Nascimento de Jesus? Esses são elementos direcionados ao nível ao nível vertical do homem. Qual foi mensagem do anjo a toda humanidade?  O que ele anunciou? Vejamos: “Não tenham medo! Estou aqui a fim de trazer uma boa notícia para vocês, e ela é motivo de grande alegria também para todo o povo! Hoje mesmo, na cidade de Davi, nasceu o Salvador de vocês—o Messias, o Senhor!”
         E a Páscoa. O que ela assinala? Do que ela nos fala? De um coelho muito estranho, que põe ovos de chocolate? Dos grandes lucros das fábricas e do comercio das guloseimas de chocolate? Sim! Páscoa é isso. Tudo no plano, na dimensão do horizontal. Porém, e a dimensão espiritual? Jesus declarou que “nem só de pão (ou chocolate, peru, tender, nozes, castanhas e vinhos) vive o ser humano, mas vive de tudo o que Deus diz.” (Mateus 4.4.) Páscoa é a Maior manifestação do Amor Maior. “O Amor de Deus que ofereceu o Seu Unigênito Filho a fim de que todo aquele que Nele crê não pereça, mas tenha a Vida Eterna.” (João 3.16.)
            Aqui vale lembrar uma dura e terrível realidade para a qual o salmista Davi chama a nossa atenção: “Os perversos serão lançados no inferno, e todas as gentes que se esquecem de Deus.” Salmo 9.17 É duro, porém é o que a Palavra imutável de Deus nos declara.

                                 

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

ESTAMOS EM 2013



       Pode parecer incongruente o que você lerá nesse artigo que leva a assinatura de um Pastor com 81 anos de idade e cinqüenta e dois no exercício do Ministério Pastoral, hoje Jubilado. Todavia, após sua leitura e reflexão você verá que o que aqui está é uma realidade vivida ao longo de nossa existência. O sábio Salomão escreveu: “O que foi, é o que há de ser; e o que se fez isso se tornará a fazer nada há de novo debaixo do sol.” Eclesiastes 1.9. É necessário esclarecer que toda a análise de Salomão é na perspectiva do “debaixo do sol” expressão que aparece repetidas vezes nos doze capítulos do seu Livro.Voltando ao nosso tema, julgo que muitos ainda estão nos “rescaldos” do fim de um ano e do começo de outro, chamado Ano Novo.
      Nós sabemos que a fé e a esperança são irmãs gêmeas geradas por Deus, que com o amor foram as chamadas “Virtudes Teologais” Fé e Esperança se confundem e se complementam, pois a fé sustenta e esperança e está justifica a fé.
      A cada fim de Ano o que mais ouvimos e falamos é: “Feliz Ano Novo!“ Frase feita, chavão que se tornou num “modismo.” Embora o desejo seja sincero e verdadeiro, o mesmo não se pode dizer do Ano que, realmente não será Novo. E uma mera mudança, ou melhor, a sucessão dos mesmos doze meses e dos mesmos dias do ano anterior. Mudarão apenas a ordem dos dias e das datas. Novo mesmo serão os valores do IPTU, o IPVA, a Mensalidade dos Colégios, o Aluguel, o preço dos alimentos, o combustível, o transporte, os medicamentos, o salário dos vereadores, deputados, senadores e demais funcionários federais. Então, por que a Festa? A alegria? Os fogos, os abraços, os votos expressos em palavras, nos cartões, na internet, os abraços, as reuniões em família?
      O que vale, o que soma em todas essas comemorações é a fé que gera ou se alia à esperança e juntas fomentam novas expectativas; realimenta a solidariedade e nos faz sonhar novos sonhos. Sentimentos que nos fortalecem e nos animam nos impulsionando para frente, para o futuro. Tudo porque Sem fé, sem esperança, sem expectativas, sem sonhos, não há VIDA, apenas uma mera, frágil e pobre existência.
    “Agora, pois, permaneçam a Fé, a Esperança e o Amor, estes três”:
Porém o maior deles é o Amor.” 1 Coríntios 13.13.