sábado, 25 de agosto de 2012

PAULO E O EVANGELHO

“Mas para os que foram chamados, tanto judeus como gregos, pregamos a Cristo, poder de Deus e sabedoria de Deus” ( 1 Coríntios 1.24 ). Não há dúvida de que o apóstolo Paulo é, depois de Jesus Cristo, a maior figura do Novo Testamento. Sua atividade como sistematizador da Doutrina Cristã, sua extraordinária visão missionária e o seu exemplo pessoal de evangelista e pastor e, acima de tudo, a sua vivência cristã, cristalizam e atestam essa sua condição. Para Paulo o Evangelho de Cristo “é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, quer judeu como gentio” ( Romanos1.16. ). Evangelho que revela a Justiça de Deus, bem como o seu Amor pelo homem morto em delitos e pecados (Romanos 1.17; 5.8). Evangelho do qual ele fez o centro de sua vida, o tema principal de sua mensagem e a sua filosofia de vida. Em 1 Coríntios 15. 1-3, antes de elaborar o seu extraordinário arrazoado sobre a Ressurreição de Jesus Cristo, ele nos mostra o conteúdo e a assência do Evangelho que pregava. Ele começa chamando a atenção dos cristãos daquela igreja a fim de que tomassem conhecimento desse conteúdo, Vs. 1. A seguir ele destaca que o objetivo essencial do Evangelho, que significa “Boa Nova” (Lucas 2.10) é tornar conhecida a Graça de Deus revelada em Cristo (Vs.2). Esse Evangelho, que não era criação pessoal dele e não o recebera de homem algum (Gálatas 1.12), mas lhe fora comunicado diretamente pelo Senhor Jesus mesmo, estava fundamentado nas Escrituras Sagradas, (Vs. 3) deixa patente que: 1. Cristo morreu na cruz, dando a sua vida em lugar do homem pecador; 2. Foi sepultado, significando que sua morte não foi uma “encenação”, mas algo real e testemunhado por aqueles que fizeram o seu sepultamento (João 19. 38-40); 3. E que, ao terceiro dia ressuscitou dentre os mortos, triunfando sobre a morte (Vs. 4). Fato que o leva a uma exultação incontida de grande gozo e alegria, ao bradar: “Onde está, ó morte a tua vitória? Onde está, ó morte o teu aguilhão. O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Graças a Deus que nos dá a vitória por intermédio de Jesus Cristo” (Vs.55) 4. Este é o Evangelho que Jesus ordenou que fosse pregado quando, após a sua ressurreição deu aos seus discípulos essa ordem: “Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura”. “Ide, portanto, e fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até a consumação do século” (Marcos 16.15; Mateus 28. 19,20). Esse é o Evangelho no qual você crê? Esse é o Evangelho que você e sua igreja pregam? Hoje há “outros evangelhos”, que não estão fundamentados nas Escrituras Sagradas, portanto, sem a credencial divina e, por conseqüência, sem poder para salvar o homem da condenação do pecado. É um evangelho falso e anunciado por falsos profetas que geram falsos cristãos. .

UM LIVRO CHAMADO BIBLIA

A tua Palavra é lâmpada para os meus passos, e luz que ilumina o meu caminho”- Sl 119. l05 (BLH) Nós, cristãos evangélicos, temos a Bíblia como a nossa única e infalível autoridade em matéria de fé e pratica. Cremos ser ela não apenas um mero livro ou um simples compêndio de Leis também chamadas de Mandamentos ( Êxodo 20 ), Estatutos ( Neemias 9.14 ), Preceitos ( Salmo 19.8 ) e Decretos ( Salmo 2.7 ), porém como uma Revelação Especial de Deus ao homem ao qual Ele criou à Sua Imagem e Semelhança, com capacidade de conhecer ao seu Criador e com a finalidade e o objetivo de revelar-lhe os Seus Eternos Propósitos. Dessa forma entendemos que todas essas coisas, ou seja, todo o seu conteúdo tem como objetivo, precípuo, ensinar ao homem a viver corretamente. É exatamente isso que o apóstolo Paulo afirma ao jovem Timóteo: “ Pois toda a Escritura Sagrada é inspirada por Deus e é útil para ensinar a verdade, condenar o erro, corrigir as faltas e ENSINAR A MANEIRA CERTA DE VIVER” ( O destaque é meu). (2 Timóteo 3.16). A vista disso, nós Cristão Evangélicos, entendemos, aceitamos e ensinamos que ao estabelecer as Suas Leis, Mandamentos, Decretos e Preceitos, o objetivo do nosso Criador era mostrar-nos, como seres humanos que somos, compostos de alma, intelecto, sentimentos, vontade e liberdade próprias, como devemos nos comportar em relação a ele, Deus e aos nossos semelhantes. O profeta Miquéias falou ao seu povo sobre isso, quando disse: “O Senhor já nos mostrou o que é bom, ele já disse o que exige de nós. O que ele quer é que façamos o que é direito, que amemos uns aos outros com dedicação e que vivamos em humilde obediência ao nosso Deus” (Miquéias 6.8). A Bíblia é assim, um Manual de Vida. Voltando “ao ensino de Paulo vemos o que ele recomenda, ao doutrinar aos crentes da Igreja dos efésios:” Portanto, prestem atenção na sua maneira de viver. “Não vivam como os ignorantes, mas como os sábios”.(Efésios.5.14 –BLH) A questão importante é saber como nos tornarmos sábios? E a resposta está na própria Bíblia. No Livro de Jó, nós lemos: “E Deus disse aos seres humanos: Para ser sábio, é preciso temer o Senhor: para ter compreensão, é necessário afastar-se do mal” (Jó 28.28 ( BLH).Temer a Deus, biblicamente, não é ter medo dele. Temer a Deus ou andar no temor do Senhor significa, bíblica e teologicamente: “ reconhecer o que Deus é, o que nós somos e, a partir desse conhecimento, viver na inteira dependência dele”. Foi isso que ele disse a Abraão, em Gênesis 17. 1: “Eu sou o Deus Todo-Poderoso. Viva uma vida de comunhão comigo e seja obediente a mim em tudo” (BLH). É isso que a Bíblia nos revela e é isso que Deus quer de cada um de nós, de mim e de você.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

PORTAS FECHADAS

“Ao cair da tarde daquele dia, o primeiro da semana, trancadas as portas da casa onde estavam os discípulos, com medo dos judeus, veio Jesus pôs-se no meio e disse-lhes: Paz seja convosco!” (João 20.19) O clima espiritual em Jerusalém na semana em que ocorreu o fato mencionado no texto acima, era tal que, privados da presença do Senhor Jesus, os seus discípulos se encontravam trancados no local onde estavam reunidos. E mais que isso, eles se encontravam prisioneiros dos seus próprios temores e sobre-saltos. O intenso medo em que os sacerdotes mantinham todo o povo, havia alcançado também a eles e isso os fazia se sentirem profundamente sós. Ele haviam se esquecido, por completo, de tudo quanto o Senhor Jesus lhes falara. Tal atitude os deixara assustados, inseguros, perplexos e trancados em suas dúvidas e temores. De suas mentes constavam apenas os últimos acontecimentos vividos na semana anterior. As palavras, as advertências, as promessas e as recomendações do Senhor Jesus Cristo, caíram no esquecimento. Ele lhes falara da sua prisão e julgamento, do seu sofrimento e morte, mas também lhes falara do seu triunfo e de sua vitória. Vitória que romperia os grilhões do pecado e da morte. Triunfo que faria tremer a terra e abalar os fundamentos do inferno. As horas passam e quando as sombras do anoitecer começam a cair sobre a cidade, Jesus, ultrapassando as portas trancadas, surge no meio deles. Espanto e alegria invadem os seus corações. É a luz que desfaz as sombras. É a alegria que supera os temores. É o medo que dá lugar à confiança. A censura que o Senhor lhes faz em função da incredulidade deles, é superada pela já conhecida saudação: “Paz seja convosco!” Eles viram as cicatrizes em suas mãos, o seu lado perfurado pela lança. Era ele, O Cristo Ressurreto, e eles se alegram e o adoram. A dúvida cede lugar à certeza. A segurança lança fora o medo. É a alma que se solta, se vê e se sente livre. É a certeza, é a convicção de que a vida triunfara sobre a morte. Meu caro leitor. Você que tem estado inseguro, assustado, vivendo momentos de dúvidas, incertezas e se sentindo abatido e triste, lembre-se que Cristo, O Cristo Ressurreto, ele tem poder para penetrar através das portas fechadas. Ele vence as barreiras de nossas dúvidas, de nossos medos e traz luz às nossas trevas, conforto à nossa alma em aflição. Ele quer nos mostrar as suas mãos feridas, cicatrizes que provam o seu amor por mim e por você. Portanto, abra a porta do seu coração, da sua mente e da sua alma e receba a Cristo como seu Senhor e Salvador. Convide-o a entrar em sua vida e certamente, você tornar-se-á em uma Nova Criatura. (2 Coríntios. 5.17)

ANSIEDADE MAL DO SÉCULO

Por isso vos digo: Não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo quanto ao que haveis de de vestir.” Mateus 6.25. “Ansiedade, ( s.f. Angústia; incerteza aflitiva; desejo ardente” ( Pequeno Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa”.) Esse é, sem dúvida, um dos principais males do nosso século. É inegável que angústias e incertezas são sentimentos que nos assaltam em nosso dia a dia. A incidência da violência, a falta de segurança, as expectativas sombrias quanto ao futuro, entre outros problemas sociais, promovem e alimentam nossa ansiedade que, por sua vez, gera e nutre nossas tensões e medos. Essa é, como diria o Dada Maravilha, a “problemática.” Mas, e a “solucionática,” onde está? Será que nos consultórios dos psicólogos clínicos, ou no dos psiquiatras? Ou, quem sabe, nas práticas das ciências orientais, nos processos de “regressão” ou nas práticas religiosas? Tudo isso tem sido usado repetidamente, porém a ansiedade continua a sua marcha silenciosa atingindo as várias camadas da sociedade e fazendo as suas vítimas. Isso porque em nós e por nós mesmos, não há como vencer essa mal. Davi nos mostra isso ao rogar ao Senhor, dizendo: “Presta-nos auxílio na angústia, pois vão é o socorro do homem.” Salmo 60. 11. Aquele que conhece e crê na Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada, sabe que solução só Em e Com Deus. “Jesus disse: “-Não fiquem aflitos; creiam em Deus e creiam também em mim” ( João 14.1. ).Ele está falando em “crer” e não em “acreditar”. Isso porque há uma grande diferença entre crer e acreditar. No Antigo Testamento raramente encontramos a palavra crer, mas muitas vezes a palavra confiar, que no Novo Testamento corresponde à palavra crer. No Livro dos Salmos temos alguns importantes textos contendo a palavra confiar no Senhor como solução para a nossa ansiedade e insegurança. Vejamos alguns: “Ponha a sua vida nas mãos do Senhor, confie nele, e ele o ajudará.” (Salmo 37.5-BLH). “Os que confiam em Deus, o Senhor, são protegidos pelo seu amor.” (Salmo 32.10-BLH) “Confie sempre em Deus, meu povo! “Abram o coração para Deus, pois ele é o nosso refúgio” ( Salmo 62.8). “Aqueles que confiam em Deus, o Senhor, são como o monte de Sião, que não pode ser abalado, mas continua sempre firme.” (Salmo 125.1-BLH) No Novo Testamento encontramos o apóstolo Paulo encorajando os membros da igreja de Filipos, ao recomendar-lhes:“ Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas( apresentadas ) diante de Deus as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graça. E a paz de Deus, que excede a todo o entendimento, guardará os vossos corações e as vossa mentes em Cristo Jesus” (Filipenses 4.6.7.) É interessante observar a afirmação de Paulo: “E a paz de Deus guardará os vossos corações e as vossas mentes”. Coração e mente locais onde nasce e cresce a nossa ansiedade que, mediante a nossa dependência e confiança em Deus passam a ser guardados por ele. Vale a pena confiar no Senhor. Faça você mesmo essa experiência e comprove os resultados..

A CASA

O Salmo 128 declara: “Feliz aquele que teme a Deus, o Senhor, e vive de acordo com a sua vontade! Em casa, a sua mulher será como uma parreira que dá muita uva; e, em volta da sua mesa, os seus filhos serão como oliveiras novas.” (Vs. 1º-BLH) O quadro que essas palavras nos mostram é de uma família abençoada, próspera, unida e feliz. A família, sabemos nós, é uma instituição social, criada por Deus com objetivos formativos e normativos. Ela é, ao lado da Igreja, que foi instituída por Deus “desde a fundação do mundo” (Ap 13.8), um importante fator de preservação do homem e de sua realização pessoal, como ser gregário que é. A base da família é o casamento, monogâmico e misto, ou seja, entre um homem e uma mulher. A palavra casamento, que significa união, tem como radical, o termo casa. Isso nos mostra que a casa é algo importante a para a família. Importância consagrada no adágio: “Quem casa, quer casa”. A importância da casa se destaca pelo fato de ser nela que a família vive e forma o lar, que é definido como: -“Parte da casa onde se acende o fogo.” Definição que deu origem à palavra “lareira”. Nas antigas fazendas, o lugar onde se acendia o fogo, ou seja, as cozinhas eram enormes e eram o local onde as famílias gostavam de estar (Dizem que nos lares italianos ainda são assim). Visto isso, chegamos a algumas conclusões lógicas. A primeira diz respeito à importância da casa, por ser o local, o espaço onde a família vive, convive, interage e compartilha o seu dia a dia. A segunda é que, face a essa realidade entendemos que a casa deve ser um espaço aconchegante e agradável, no qual os membros da família se sintam bem. Não estou falando em móveis, eletrodomésticos, etc. ou se é uma mansão ou uma casa simples. O importante é que seja um lugar limpo, bem cuidado, agradável, onde tudo, e não apenas as pessoas, mas tudo mais seja tratado com cuidado e carinho de modo a proporcionar comunhão e tranqüilidade. Onde todos encontrem prazer e alegria de estar. Na terceira conclusão destacamos que, para que uma família e sua casa tenham essas condições que permitam sua sustentabilidade e estabilidade, é necessário, primeiro: O casamento seja levado muito a sério e esteja de acordo com as ordenações estabelecidas por Deus, que diz:-“ É por isso que o homem deixa o seu pai e a sua mãe para se unir com sua mulher, e os dois se tornam uma só pessoa” (Gênesis 2.24-BLH).Segundo: “O marido conceda à esposa o que lhe é devido, e também semelhantemente a esposa ao seu marido” ( 1 Coríntios 7.3 ). Isso significa que a chave do convívio conjugal está no equilíbrio das relações de marido e mulher posto que, casamento é uma via de mão dupla. Onde se pratica o “toma lá e o dá cá”, ou seja, uma relação marcada pela reciprocidade dos sentimentos de amor, abnegação, disponibilidade de servir, de pedir perdão e liberar perdão. Onde o pronome não é mais usado na primeira pessoa, eu, mas na terceira, nós. Creio ainda ser necessário lembrar, que a família está na base da sociedade. Esta será sempre o somatório do que são as famílias que a integram. Famílias bem estruturadas e coesas formam sociedades fortes, harmônicas e estáveis. A propósito, meu caro leitor, como vai o seu casamento, a sua casa, o seu lar e a sua família? Rev. Mauro Ramalho – pr.m.ramalho@gmail.com

A SOLUÇÃO PARA A MORTE

“Eu afirmo a vocês que isto é verdade: Quem ouve as minhas palavras e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não será julgado, mas já passou da morte para a vida”- Jo 5.24.(BLH) Há um dito popular que afirma que “para tudo na vida há solução, menos para a morte”. Considerada unicamente do ponto de vista humano tendo como base apenas os recursos do homem, essa é, sem dúvida, uma verdade irretorquível. Porém, do ponto de vista Bíblico e Teológico, a verdade é outra bem diferente. A Bíblia, que contém e é a Palavra de Deus, nos mostra que esse é um problema que já foi resolvido. Quem nos diz isso é Jesus Cristo, Aquele que é o Senhor da vida e da morte. As palavras que encimam esse nosso comentário são dele. E ele nos diz mais, quando afirma: “O ladrão só vem para roubar, matar e destruir; mas eu vim para que tenham vida, e Vida Completa” ( João 10.10 ). O apóstolo Paulo declara: “Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados. Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo” ( Ef 2. 1,4,5 ). Esses registros das Sagradas Escrituras são apenas alguns, dentre muitos outros, que nos afirmam que há solução para o problema da morte. A solução foi alcançada por Cristo quanto ao tomar a nossa forma, viver entre nós e assumir o nosso lugar na Cruz, pagou o preço de nossa libertação. E Paulo, num brado de exultação, escreveu: “A morte está destruída! A vitória é completa! Onde está ó morte, a sua vitória? Onde está ó morte, o seu poder de ferir? O que dá à morte o poder de ferir é o pecado, e o que dá ao pecado o poder de ferir é a lei. Mas agradeçamos a Deus, que nos dá a vitória por meio de nosso Senhor Jesus Cristo!” ( 1 Coríntios15. 54, 55 -BLH ). E o apóstolo João declara que a solução desse problema não está na questão filosófica do “ser ou não ser”, mas do ter ou não VEter. Ele afirma: “E este é o testemunho: Deus nos deu a Vida Eterna, e essa vida é nossa por meio do seu Filho. Quem tem o Filho tem a Vida; quem não tem o Filho de Deus não tem a Vida” (1 João 5. 11,12 BLH) Você, meu leitor e minha leitora, já possui essa certeza? Cristo é a solução para o problema da morte. Ele a venceu na cruz e por meio do seu sacrifício garante a vida eterna a todos quantos se entregam a ele e nele confiam.

O PODER MAIOR

“Eu não me envergonho do Evangelho, pois ele é o poder de Deus para salvar todos os que crêem, primeiro os judeus e também os não-judeus” (Rm 1.16-BLH). Você e eu, como de resto toda a humanidade, conhecemos muitos poderes. O poder das armas convencionais; o poder das armas nucleares; o poder das drogas alucinógenas; o poder dos fenômenos telúricos, como os terremotos, tornados, tufões; o poder de doenças como o câncer, o HIV e outras mais. Todos esses poderes produzem devastações, destruição e mortes. Há ainda outros poderes também conhecidos por nós. O poder político; o poder econômico; o poder do crime organizado; o poder do terrorismo sem face, sem rosto. E há o poder do pecado que é o elemento gerador de todas essas ações destrutivas produzidas pelos homens e pela própria natureza que também foi afetada por ele. Pecado que resultou de um ato de rebeldia do homem para com Deus, seu Criador. (Gn 3) Há, no entanto, um Poder Maior do que todos esses que mencionamos. Realmente um Poder infinitamente maior, que muitos conhecem e que outros procuram ignorar. Poder que não produz morte, mas restaura a vida. Refiro-me ao Poder do Evangelho de Cristo que Paulo, no texto citado, diz ser, por conhecimento e experiência própria, o Poder de Deus. Esse Poder não escraviza, liberta. Não transtorna, transforma. Não cria necessidades, mas as supre. Não destrói, reconstrói. Porque esse é o Poder do Deus Onipotente. O Criador dos céus e da terra, Senhor da vida e da morte. Poder que se manifesta, não contra, mas a favor do homem. Poder que não causa tristeza, mas produz alegria. Que não gera fracassos, mas conduz ao êxito. Poder que não mata, mas dá vida. Jesus, o Messias, o Cristo, que significa o Enviado de Deus, Aquele por meio do qual foram feitas todas as coisas, “pois tudo foi criado por ele e para ele” (Colossenses 1.16), declara:- “O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundância.”-“ Em verdade, em verdade vos digo: Quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida. ” (João 5.24 e 10.10). Pra você que tem vivido em constantes temores, frustrações, derrotas e na escravidão do vício, da imoralidade e perversão, Pra você que esta prestes a perder a esperança e vive sem alvo, sem meta, sem objetivo, numa vida vazia e infeliz. É pra você que Jesus diz:-“ Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas. Porque a mim me foi dado todo o poder nos céus e na terra” (Mateus 11.28,29 e 28.20) Ele, Jesus, é o único que tira o pecado( causa motriz de todos os males) do homem. Este foi o testemunho de João batista, o seu precursor:-“ Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo!” (João 1.29)

A SUPREMACIA DE CRISTO

“Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo o nome para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra”- Fp 2.9,10. Todos os compêndios que conheço sobre História das Religiões apresentam Jesus como fundador de uma religião. Embora eu, pessoalmente, entenda que o Cristianismo de Cristo não possa ser entendido como uma mera religião, posto que as religiões sejam fruto do esforço humano que busca, por meio de ritos, cerimoniais litúrgicos, penitências por boas obras, chegar a Deus, agradá-lo e, por conseqüência, alcançar as seu perdão e receber as suas benesses, o Cristianismo de Cristo nasce, emana de uma iniciativa do próprio Deus que: “Amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho Unigênito para todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” ( João 3.16). “Ora, tudo provém de Deus que nos reconciliou consigo mesmo por meio de Cristo... “A saber, que Deus estava em Cristo, reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões...” ( 2 Coríntios 5.18,19 ). “Porque o Filho do Homem (Jesus) veio buscar e salvar o perdido” ( Lucas 19.10 ). Estes textos bíblicos nos mostram que a iniciativa foi de Deus. No Cristianismo de Cristo, não é o homem que vai ao encontro de Deus. É Deus que vem ao encontro do homem. Não é o homem que acha Deus. É Deus que acha o homem. “Porque este meu filho estava morto e viveu de novo, estava perdido e foi achado” ( Lucas 15.24 BLH ). Há que se acrescentar, como prova maior da Supremacia de Cristo e do Seu Cristianismo, o fato de que Ele é o único que deu a sua vida em favor do homem. Sofreu o martírio da Cruz, sem se tornar em mártir, porque deu a sua vida espontaneamente, ninguém lha tirou, ele mesmo a deu: “ O Pai me ama porque eu dou a minha vida para recebê-la outra vez. Ninguém tira a minha vida de mim, mas eu a dou por minha própria vontade. Tenho o direito (poder) de dá-la e de tornar a recebê-la, pois foi isso que o Pai me mandou fazer” (João10. 17 BLH). Finalmente Jesus é o único, dentre os chamados de fundadores de religiões, que está VIVO: “Não temais, disse-lhes o anjo, porque sei que buscais a Jesus, que foi crucificado. Ele não está aqui; ressuscitou como havia dito. Vinde ver onde ele jazia”. ( Mateus 28. 5,6 ).“Estando elas possuídas de temor, baixando os olhos para o chão, eles ( os anjos ) lhes falaram: Por que buscais entre os mortos ao que vive? Ele não está aqui, mas ressuscitou” ( Lucas 24. 5,6 ). E o apóstolo Paulo, escrevendo à igreja de Corinto, declara: “Antes de tudo vos entreguei o que também recebi que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras”. “Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos...” (1 Coríntios 15. 3,4, 20). Amados! Nós temos um Salvador Vivo. Nossa fé se fundamenta em Alguém que venceu a morte (1 Coríntios 15. 55-57) Seu túmulo está vazio. Ele está Vivo e assentado à direita de Deus intercedendo por nós. É isso que a sua Bendita Palavra, a Bíblia Sagrada, nos ensina. É nisso que Deus quer que você creia. E mais, que confesse a Cristo como seu Senhor e Salvador.