quarta-feira, 27 de março de 2013

O MISTÉRIO DA EXISTÊNCIA



“Tu és digno, Senhor e Deus nosso, de receber a glória, a honra e o poder,
porque todas as coisas tu criaste, sim, por causa da tua vontade vieram a existir e
foram criadas.” Apocalipse 4. Vs. 11.
            Acompanhei, pela Globo News, no “Programa Milênio,” a entrevista de um jornalista, também graduado em Matemática e Filosofia, autor de uma obra na qual discute O Mistério da Existência que, segundo a sua ótica, é o maior e mais desafiador dos mistérios que envolve a humanidade. Ele aborda a questão do ponto de vista da Ciência e da Filosofia e ao referir-se ao posicionamento dos criacionistas, ele o chama de “história religiosa.”
            Eu não sou um cientista. Sou um simples pastor, Bacharel em Teologia, Licenciado em Filosofia, estudante e professor de Teologia, especialmente de Teologia Bíblica e, como tal, creio convictamente que só através da fé em Deus e pelo conhecimento de Sua Palavra, podemos entender o Mistério da Existência, como afirma o escritor da Carta aos Hebreus: “Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam a convicção de fatos que se não vêem. Pela fé entendemos que foi o universo formado pela Palavra de Deus, de maneira que o visível veio a existir das coisas que não aparecem.” Hebreus 11. Vs. 1, 3. Essa verdade está presente no Livro de Gênesis, onde lemos: “No princípio criou Deus o céus e a terra.” 1. Vs. 1. Na aludida entrevista o entrevistado usa a figura: “Deus + nada (inexistência) = existência.” Ordem na qual ele declara não crer, porém essa é a verdadeira ordem.
            Deus é a causa não causada. Ele é quem dá origem a todas as coisas. O salmista ao escrever o Salmo 148, que leva o título de: “Um Coro de Aleluias”, diz: “Louvai ao Senhor do alto dos céus, louvai-O nas alturas. Louvai-O, sol e lua; louvai-O todas as estrelas luzentes. Louvai-O céus dos céus. E as águas que estão acima do firmamento. Louvem o nome do Senhor, pois mandou Ele, e foram criados.” Vs. 1-5. A atitude de Deus em criar todas as coisas, incluindo o ser humano e tudo o mais, não foi fruto de uma atitude lúdica de um Deus Todo-Poderoso. O profeta Isaias deixa isso claro ao afirmar: “Porque assim diz o Senhor que criou os céus, o único Deus, que formou a terra, que a fez e a estabeleceu; que não a fez para ser um caos, mas para ser habitada: Eu Sou o Senhor e não há outro.” Isaias 45. Vs. 18.
            O erudito apóstolo Paulo, conhecedor dos vários ramos da Ciência e da Filosofia. Teólogo e profundo conhecer das Escrituras Sagradas, ao ser convidado a comparecer ao Areópago, localizado na cidade de Atenas, berço da Filosofia, a fim de falar aos vários representes das diversas correntes filosóficas vigentes na época, iniciou a sua dissertação, dizendo: “O Deus que fez o mundo e tudo o que nele existe, sendo Ele Senhor do céu e da terra (...) e que de um só fez toda a raça humana para habitar sobre toda a face da terra (...) para buscarem a Deus (...) Pois Nele vivemos, e nos movemos, e existimos (...)” Atos 17. Vs. 24, 25, 26, 27. 28.                 
          Seria muito bom que você, meu caro leitor, e essas pessoas lessem o que Paulo diz em 1 Coríntios 1. Vs. 18 - 25.
           

quinta-feira, 14 de março de 2013

LIBERDADE DE EXPRESSÃO



             A propósito dos protestos por meio de “cartas abertas, entrevistas, passeatas e outras formas não muito recomendáveis” apoiando ou condenando essa ou aquela forma de comportamento, me sinto impulsionado a dizer o que penso e mais que isso, o que creio, pois entendo que a liberdade de expressão é igual para todos, conforme o texto constitucional. Devo declarar que não sou racista, bairrista, sectarista ou homofóbico. Creio que todos são livres para fazer suas opções e que são os únicos responsáveis por suas escolhas. Também não sou juiz da consciência de ninguém.
            Entendo, entretanto, que o direito da livre expressão de pensamento, opiniões e convicções, não é unilateral ou monopólio de uma minoria, porém o é igual para todos e assegurado a todos. Eu tenho as minhas opiniões, os meus conceitos (não pré-conceitos) e as minhas convicções, das quais não abro mão, e são bastante seguras, pois estão firmadas na Bíblia, as Escrituras Sagradas, a Palavra do Deus Soberano. Palavra “que é inspirada por Deus e é útil para ensinar a verdade, condenar o erro, corrigir as faltas e ENSINAR A MANEIRA CERTA DE VIVER.” (O destaque é meu) 2 Timóteo 3. Vs. 16 – BLH.    Dessa forma, assim como respeito aos que não pensam e agem como eu, também quero gozar dessa mesma liberdade e espero o respeito de cada um.

PARA PENSAR



              “O poder de Deus nos tem dado tudo o que precisamos para viver uma vida que agrada a Ele, por meio do conhecimento que temos daquele que nos chamou para tomarmos parte da sua glória e bondade.” 2 Pedro 1. Vs. 3.


             Todos nós, cristãos evangélicos, que cremos que a Bíblia é a Palavra de Deus e a estudamos e conhecemos o seu ensino, concordamos que uma das Palavras Chaves da Vida Cristã, é: PARTICIPAÇÃO. Nossa própria salvação ocorre quando, pela fé, nos tornamos participantes da vida de Cristo Jesus. Ver Hebreus 3. Vs. 14; 2 Pedro 1.Vs. 4. Cristão é aquele que tem parte com Cristo, que está em Cristo e é, por essa razão, uma nova criatura. Ver João 13.Vs. 8; 2; Romanos 1. Vs. 5 e Coríntios 5. Vs. 17.
         
            Quem é participante de Cristo torna-se membro do Seu Corpo que é a Igreja. Ver Colossenses 1. Vs. 24. Em uma igreja local, que é parte da Igreja de Jesus Cristo, a PARTICIPAÇÃO, o envolvimento de todos os seus membros é de fundamental importância para o seu crescimento espiritual e numérico. Ver Atos
2. Vs. 42 - 47. No corpo humano todos os membros e órgãos atuam de forma conjunta e coordenada, e o resultado é o fortalecimento de todo o corpo. Assim é na igreja, onde, como membros do Corpo de Cristo e membros uns dos outros, precisam agir. Ver 1 Coríntios 11. Vs. 25 – 27.

           A Igreja não é apenas uma organização. Ela é um Organismo Vivo. E vida envolve ação, dinâmica e frutos. Somos salvos não pelas obras, porque estas não produzem frutos. Só Vida produz frutos. Isso fica bem claro quando examinamos a figura da Videira. Nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo, declara: “Eu sou a videira, vós os ramos. Quem permanece em mim e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.” João 15. Vs. 5. Em Cristo e por meio da Nova Vida que recebemos quando estamos unidos com Ele, vivemos uma vida real, concreta e útil. Vida que gera comunhão, serviço e frutos. Vida que glorifica o Pai e promove o crescimento do Seu Reino e nos autentica diante do mundo, como sendo verdadeiros discípulos de Jesus Cristo. Ver João 15. Vs. 8.
                                


quinta-feira, 7 de março de 2013

REPENSANDO NOSSO PROCEDIMENTO



“Já não vemos os nossos símbolos; já não há profetas; nem, entre nós, quem saiba até quando.” Salmo 74. Vs. 9.
           
           O salmista Asafe expressa neste texto a sua preocupação com a situação deplorável em que se encontrava o seu povo. Amargando o vilipêndio, escravizado e humilhado. É uma mistura de desalento e perplexidade. Jerusalém, a Cidade Santa, destruída juntamente com o Templo, símbolo da presença do Senhor, era algo difícil de entender e mais ainda de aceitar. O melhor do povo como dos seus bens havia sido levado para a Babilônia. Era a reiteração de um triste fato histórico, a escravidão no Egito.
            Asafe inicia o seu cântico de lamento com uma interrogação: “Por que nos rejeitas, ó Deus, para sempre? Porque se acende a tua ira contra as ovelhas do teu pasto?” Essa era a pergunta que o fazia a olhar para o passado, na busca das causas que geraram esse quadro, essa situação de aflição e angústia. Certamente lhe vem à mente a triste trajetória do povo com relação ao seu comportamento para com Deus: Desobediência, rebeldia, idolatria e infidelidade para com o Senhor e para com a Sua Palavra e os seus cerimoniais, embora pomposo, mas vazios da Presença e aprovação do Senhor. É bom lembrar que o fator, o elemento que marcava e faria o diferencial entre Israel e os demais povos, era a Lei Espiritual e Moral que lhes fora dada pelo próprio Deus. Deuteronômio 28. Vs. 1-14. O abandono, a inobservância, a infidelidade para com Deus e sua Palavra abriram espaço para a ação destruidora do inimigo.
            Voltando ao Vs. 9, já citado, sua leitura soa-me como uma advertência profética para o novo Povo de Deus, a Igreja. Já começamos a no inquirir: Onde estão os nossos símbolos? Já não há profetas que sejam fiéis à Palavra de Deus? Onde estão àqueles homens levantados por Deus e compromissados com Ele e sua Palavra, que a anunciem com fidelidade, firmeza e destemor, aquilo que as pessoas precisam ouvir e não os que elas querem ouvir? Nossos tempos exigem que estejamos atentos quanto aos “desvios doutrinários,” os modismos e a complacência e comprometimento e com a adoção das coisas do mundo que estão nos levando a um nivelamento muito perigoso. Creio que precisamos fazer uma nova leitura de Malaquias 3. Vs. 18 e de repensar o nosso procedimento em relação as coisas de Deus exaradas em Sua Palavra. Creio que é tempo de reflexão.

O TRABALHO



                      “Porque desde a antiguidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu Deus além de ti, que trabalha para aquele que nele espera.” Isaias 64. Vs. 4.
           
            O Deus que nos criou e ao qual adoramos e servimos, é um Ser único, extraordinário e maravilhoso. Um Deus que trabalha para aqueles que Nele crêem e esperam. O Senhor Jesus, o Seu Unigênito Filho, em meio ao Seu Ministério, declarou: “Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também.” João 5. Vs. 17. Examinando a biografia de Jesus, registrada nos Evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João, certamente constataremos essa gloriosa verdade. Antes de iniciar a sua Obra específica, que foi a de resgatar o homem da escravidão do pecado, oferecendo-se na Cruz em nosso favor. Ele, como o filho mais velho de Maria e José, trabalhava na carpintaria de seu pai e era conhecido como o “filho do carpinteiro.” (Mateus 13. Vs. 55) Durante o seu Ministério Ele percorreu aldeias, povoados e cidades ensinando, pregando e curando os enfermos numa intensa, estafante e constante atividade. Cerca de setecentos anos antes, já o profeta Isaias declarava: “Ele verá o fruto do penoso trabalho de sua alma, e ficará satisfeito; o meu Servo, o Justo, com o seu conhecimento, justificará a muitos, porque as iniqüidades deles levará sobre si.” Isaias 53. Vs. 11.
            “Ele que era rico se fez pobre. Que era Senhor se fez servo e declarou: “Pois o próprio Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos.”  2 Coríntios 8. Vs. 9; Filipenses 2.Vs. 7; Marcos 10. Vs. 45.  Todavia, todo esse seu trabalho não terminou com a sua ressurreição dentre os mortos, porém continua, como nos mostra o apóstolo Paulo: “Quem os condenará? É Cristo Jesus quem morreu, ou antes, quem ressuscitou, o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós.” Romanos 8. Vs. 34.
            Nesta semana quando se comemora o Dia do Trabalho, nada melhor e mais edificante que observar o exemplo de Cristo e procurar seguí-lo, manifestando-lhe a nossa gratidão por todo o seu empenho, dedicação e amor a ponto de dar a sua Vida em preço de redenção por nós. Um feliz Dia do Trabalho para todos.

quarta-feira, 6 de março de 2013

O EXEMPLO



“Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu fiz,
                   façais vós também.” João 13. Vs. 15.

            Existem alguns pensamentos sobre o valor do exemplo. Um deles diz que: “A palavra move, mas o exemplo arrasta.” Um outro afirma que: “Um exemplo vale mais que mil palavras.” Observando a vida de Jesus vemos que Ele não apenas ensinou, pregou, fez milagres, mas acima de tudo deu-nos exemplos de obediência ao Pai que o enviou ao mundo; de misericórdia para com os necessitados, de renúncia; de serviço, de humildade; de mansidão; de fidelidade; de trabalho; de bondade e de amor.
            O apóstolo Paulo escrevendo aos coríntios, recomendava: “Sede meus
 imitadores, como também eu sou de Cristo.” 1 Coríntios 11.Vs.1. E João declara:
“Aquele que diz que permanece em Cristo, esse, deve também andar (viver) assim como Ele andou (viveu).” 1 João 2.Vs. 6. O cristão evangélico é aquele que foi regenerado, ou seja, nasceu de novo e recebeu uma Nova Vida. Ver João 3. Vs. 3, 5 e 2 Coríntios 5. Vs. 17. Paulo declara, a respeito dessa experiência: “Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu que vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que agora tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim.” Gálatas 2. Vs. 19, 20.
          A Nova Vida que Cristo veio trazer aos homens deve ser vista na vida daqueles que já o receberam como Salvador. Paulo recomenda: “Por isso eu, que estou preso porque sirvo o Senhor Jesus Cristo, peço a vocês que vivam de uma maneira que esteja de acordo como que Deus quis quando chamou vocês. Sejam sempre humildes, bem educados e pacientes, suportando uns aos outros com amor. Façam tudo para conservar, por meio da paz que une vocês, a união que o Espírito dá ”Efésios 4. Vs. 1 – 3. E aos Romanos Pauto recomenda: “(...) Para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos em novidade de vida.” Cap. 6. Vs. 4.
            Não desejo parecer crítico, porém não posso deixar de lamentar que hoje, falta exemplo na vida de muitos membros de nossas igrejas, posto que, exemplo não é encenação, aparência, máscara. Nada que seja superficial e artificial, porém algo concreto, real e consubstanciado por uma vivência de verdadeira comunhão com Cristo Jesus, e um comportamento que seja uma prova, uma evidência da Nova Vida alcançada por aqueles que já confessaram a Cristo como Senhor e Salvador. Mais do que simples “palavrórios,” é de exemplos que o mundo precisa hoje.
           

  

segunda-feira, 4 de março de 2013

CASAMENTO


  O mês de maio já foi, em nosso calendário, conhecido como o “Mês das
Noivas.” Isso porque os jovens escolhiam este mês para se casarem.
Hoje, graças ao 13º salário, a preferência passou para o mês de
dezembro. O casamento é sem dúvida, um passo importante na vida do ser
humano. Ele é o fundamento da família e o substrato social que permite
ao ser humano passar por uma intensa aprendizagem de modo a estar
capacitado para viver as contingências da vida em sociedade. O
casamento se soma à Igreja como as duas únicas instituições criadas
por Deus, como podemos ver em Gênesis: “Depois o Senhor disse: Não é
bom que o homem viva sozinho. Vou fazer para ele alguém que o ajude
como se fosse a sua outra metade. É por isso que o homem deixa o seu
pai e a sua mãe para se unir com a sua mulher, e os dois se tornam uma
só pessoa.” Cap. 2. Vs. 18 e 24.
        Essa união estabelecida por Deus, entre um homem e uma
mulher, é a base fundamental da família e da sociedade.  Seu papel é
de suma importância quer no plano individual dos seres humanos como
para a própria nação. A prova do que afirmamos pode ser vista,
constada e comprovada na situação da nossa sociedade hoje, onde
escasseia a solidariedade, o altruísmo, o amor ao próximo, e onde
percebemos o abandono dos valores morais e espirituais. Tudo como
reflexo do que vem ocorrendo em função da forma como o casamento é
encarado. Falta seriedade, comprometimento e responsabilidade. Casa-se
por meio de contrato com prazos de duração. Uniões são estabelecidas e
paradoxalmente, com domicílios separados; a permissão legal para a
adoção de crianças por parte de “uniões homo -afetivas;” a chamada
“emancipação feminina” que tirou a mulher do lar e a colocou diante do
volante de um ônibus, de um táxi, ou na direção de uma empresa, na
cadeira de uma juíza ou como frentista num posto de combustível. Não
que isso seja pecado, ou reflexo do chamado “machismo.” Todavia,
sejamos honestos, esse e outros fatores desestabilizaram a estrutura
familiar de tal forma que suas funções principais foram abandonadas.
As famílias abastadas entregam a responsabilidade da educação dos seus
filhos às babas e ou aos maus pagos professores. As de poucos recursos
se valem das creches públicas. Há, sem dúvida, um desencontro entre os
membros da família: esposos e esposas, pais e filhos. Isso sem falar
no número crescente de divórcios que não apenas separam os casais como
também, os filhos, criando os traumas de “filhos de pais separados.” A
solução para tal problema não pode ser via “bolsa família” e muito
menos pelo “cheque cidadão.” É necessário um retorno às origens, aos
postulados das Sagradas Escrituras, onde se aprende “a maneira certa
de viver” (2 Timóteo 3. Vs. 16). Ao que nos mostra o Salmo 128. O
Salmo da Família. É preciso restaurar a imagem da primeira união: O
homem, a mulher e Deus no meio, juntando e selando a União de HOMEM E
MULHER para viverem juntos, como um novo ser, que deverá conviver
unidos e compartilhando deveres e direitos.

                        Rev. Mauro Ramalho (Ministro Jubilado da IPB
e casado há 62 anos com a Srª. Terezinha C. Ramalho. Pai de três
filhos, tendo seis netos e um bisneto)

DIAS DAS MÃES


Trinta e um de dezembro, ano velho que se finda, começo de ano novo:
janeiro, fevereiro, março, abril, maio. Maio! Mês das noivas, das
margaridas, simples, singelas, brancas e belas.  Maio, mês do lar, mês
da família. Dos pais, dos filhos, das Mães! Segundo domingo de maio:
Dia das Mães! Quanto mistério, quanta beleza. Mãe! Quanta bondade,
quanta grandeza. Mãe! Seiva que alimenta, vento de bonança que acalma
e se eleva acima da tormenta. “A mão que embala o berço, governa o
mundo.” Mãos de Mãe, cálidas abnegadas, incansáveis, protetoras. Mãos
de Mãe! Mãos vigilantes, pressurosas, benfazejas, carinhosas. Mãos
negras, mãos brancas, magras, gordas, aveludadas, enrugadas, curtidas,
envelhecidas nas lides da vida. Mãe! Palavra pequena, terna, amena.
Que enaltece, enobrece, dignifica, enternece. Mãe! Nome sublime,
majestoso, virtuoso e casto. Mãe! Renúncia constante, amor sem medida,
anjo viligilante nas noites compridas. Mães Cristãs! Heroínas
anônimas, símbolos de fé, estímulo de esperança, por um mundo de paz,
de entendimento, de amor, comportamento e de elevados sentimentos.
Filho meu! Honra, obedece, ama a teu pai, a tua Mãe! Com tua vida, com
teus gestos, tuas palavras, teus afetos. A ti, ó Mãe! Mãe presente,
Mãe ausente, Mãe memória, Mãe saudade, feliz na eternidade. A Ti,
neste Teu Dia, dizemos reconhecidos: Perdão! E MUITO OBRIGADO!

A MÚSICA NA IGREJA

  

“Entrai por suas portas com ações de graças,
    e nos seus átrios com hinos de louvor.” Salmo 100. Vs. 4.

    O “escritor João Barreto, cognominado de João do Rio, já falecido, em
sua obra Religiões do Rio,” faz um interessante comentário sobre a
música na igreja. Diz ele: “A atração da igreja é a música. Ganham-se
mais fiéis entoando um belo hino, que fazendo um sábio discurso.” A
música sempre esteve associada ao culto como uma forma de adoração. O
povo israelita era, e ainda é, um povo que canta e muito.
    Ao fazer esse comentário sobre e a música na igreja, corro o risco de
desagradar muita gente já que tenho posições definidas sobre esse
assunto e me sinto entristecido ao verificar o tipo de música que
muitas igrejas estão usando em seus cultos. Entendo que há música e
música. Há aquela que, face ao seu rítimo, provoca balanços, gingados,
movimentos aeróbicos, etc. E há aquela música, instrumental ou vocal,
que fala ao nosso coração e enleva a nossa alma e nos conduz à
reflexão. Outra questão importante é saber fazer distinção entre
música profona e música sacra. Esta última é a música do templo,
aquela que é produzida com um fim e para um fim exclusivo, ou seja, de
ser usada para compor o culto, integrar o processo de adoração e
louvor a Deus, na liturgia cúltica. A música sacra tem conteúdo,
contém mensagem com base bíblica e teológica e não simplesmente um
conjunto de palavras e frases que não comunicam absolutamente nada,
nem à mente, nem ao coração e muito menos à alma dos participantes do
culto, ou simplesmente daqueles que a ouvem. Não podemos ignorar o
poder da boa música. Conhecemos hoje a chamada “musicoterapia.” O uso
da música clássica para o tratamento de pacientes em hospitais. Essa
prática é bem antiga. Quando Saul, por sua desobediência para com a
ordem de Deus em relação ao povo amalequita e sua precipitação em
ministrar os sacrifícios, atribuição não do rei, mas unicamente
daqueles que exerciam o Sacerdócio, foi rejeitado pelo Senhor, e um
espírito mau passou a atormenta-lo, o jovem Davi foi chamado e nos
momentos de crise do rei, ele tangia a sua harpa e Saul se acalmava.
Ver 1 Samuel 16. Vs. 14 -23. Você já imaginou se Davi usasse o tipo de
música cuja ênfase é o rítimo e a altura do som? Será que os
resultados seriam os mesmos? Muitos ainda se lembram da polêmica
causada em muitos seguimentos cristãos evangélicos quando da
introdução das “baterias” entre os instrumentos musicais usados em
nossos templos. Hoje, no entanto, elas reinam absolutas e o seu som
muitas vezes impede que ouçamos e entendamos a mensagem (quando há)
dos chamados “cânticos espirituais.”
    Há aqueles que dizem: Música é música, não fazendo nenhuma distinção
entre a profana = fora do templo, e a sacra = sagrado, separado,
música com o fim precípuo de ser usada nos cultos prestados ao Senhor
em seus templos. O que difere uma da outra é o seu conteúdo, a sua
natureza e o seu fim ou objetivo. Qualquer mistura significa: “trazer
fogo estranho perante o do altar do Senhor.”.

sexta-feira, 1 de março de 2013

O DEUS QUE OUVE



                              
 “Amo o Senhor, porque Ele ouve a minha voz e as minhas súplicas. Porque inclinou para mim, os seus ouvidos invocá-lo-ei enquanto eu    viver.” Salmo 116. Vs. 1, 2.
           
           É interessante observar o tempo do verbo, ouvir. Não é passado e nem é futuro, mas presente: “Ele ouve.” O que significa que o Deus ao qual oramos é um Deus presente, atento e pronto para nos ouvir e socorrer, como o salmista declara no Salmo 46. “Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações.” Vs. 1
           É essa certeza que leva o salmista a dobrar-se sobre si mesmo e, em um ato reflexivo, falar à sua alma: “Volta minha alma, a teu sossego, pois o Senhor tem sido generoso para contigo. Pois livraste da morte a minha alma, das lágrimas os meus olhos, da queda os meus pés.” Vs. 7.8. Essa experiência o leva a afirmar com confiança, certeza e alegria:“Andarei na presença do Senhor, na terra dos viventes.”Vs. 9. Realmente essa certeza é altamente gratificante para todos quantos colocam no Senhor a sua confiança, posto que, na realidade esta terra em que vivemos hoje, é a terra onde se mata e se morre. Terra onde existem aqueles que estão “mortos em delitos e pecados.” (Efésios 2.Vs. 4,5). Só os que têm o Senhor Jesus Cristo, Aquele que é o “Manancial da Vida, podem afirmar com alegria e gozo: “Andarei na presença do Senhor, na terra dos que vivem.” Isto porque o Deus a Quem adoramos e servimos, é Aquele que disse: “Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó.  Ele é o Deus de vivos e não de mortos.” Mateus 22.Vs. 32.
           Resumindo: 1º Deus é Aquele que ouve. Aquele que inclina os seus ouvidos, ou seja, que dá atenção, que revela cuidado e interesse por aqueles que o buscam.. Isso é muito importante tendo em vista que vivemos um tempo em que todos estão sempre com muita pressa e alegam que não têm tempo. Os pais não têm tempo para ouvir os filhos; os professores aos seus alunos; os médicos aos seus pacientes. E até os pastores às suas ovelhas;
                                 2º O nosso Deus é Aquele que não tem “prazer na morte do perverso, mas que o perverso se converta do seu mau caminho e viva  (...)” Ezequiel 33.Vs. 11. E como escreveu Paulo: “Deus prova o seu próprio amor para conosco, pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores.” Romanos 5. Vs. 8.
            Meu caro leitor, esse é o Deus no qual você crê? É o Deus ao qual você adora? Vejam bem. Ele próprio afirma: “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e além de mim não há Deus.” Isaias 44. Vs. 6.