quinta-feira, 21 de junho de 2012

RADICAL

Hoje desejo terminar a abordagem do tema: “Velho, Louco e Radical” e deixar de falar das minhas experiências pessoais antes que seja tachado de repetitivo, maçante, vaidoso ou chato. Meu propósito hoje é dar a razão porque o epíteto de “radical” que recebi juntamente com o de “louco e velho”, não me causou nenhuma reação negativa ou entristecedora. Na realidade eu me confesso, graças a Deus, que de fato sou radical. ( Adj. de 2 gêneros, que significa: “referente à raiz; fundamental; essencial”). Reconheço que sou radical porque entendo que Deus, no qual creio, a sua Palavra, nossa “única e infalível regra de fé e prática.” O Cristo a quem recebi como meu Senhor e Salvador, e que me chamou para o Ministério Pastoral e o Evangelho que professo desde o dia 06 de junho de 1954, são radicais. Com Deus, com sua Palavra, com Cristo e o seu Evangelho, não há meio termos. Todos eles tratam, abordam, ensinam e apontam para o que é realmente essencial e fundamental para a vida e na vida do ser humano ( 2 Tm 3.16). Para Deus, sua Palavra e o seu Evangelho, são: “Bênção ou maldição”(Dt 11.26) “Porta estreita ou porta larga.”(Mt 7.13)”Deus ou Mamom.”(Mt 6.24) “Deus ou o mundo.” ( 1 Jo 2.15) “Frio ou quente.” (Ap 3.15,16) “Sim, sim. Não, não.” ( Mt 5.37). Para Deus e sua Palavra o fundamental, o essencial, o imperioso, é a Pregação da sua Palavra. ( 2 Tm 4.2). Segundo o ensino de Jesus, o necessário é “nascer de novo”. “É ser nova criatura.” (Jo 3.3,5; 2 Co 5.17). É receber a “salvação da alma e não toda riqueza do mundo.” ( Mc 8.36). Para o Evangelho, “Jesus tira o pecado do homem e não o homem do pecado.” ( Jo 1.29) Isso porque Deus, Cristo e o Evangelho, tratam do mal pela raiz. (Gl 1.3,4) Para o Evangelho “o que importa não é saber ou conhecer o que Cristo fez, mas o que ele É.” (Mt 16.16; Jo 8.24; 20.30,31) Evangelho é algo novo. Não tem similar e nem genérico. Jesus não veio “para colocar remendo de pano novo em vestido velho e nem vinho novo em odres velhos”. Ele veio para transformar e não simplesmente reformar a natureza humana. É ele “que faz novas todas as coisas.” (Ap 21.5). Deus, diz Tiago, “resiste aos soberbos; dá, porém, graça aos humildes.” (Tg 4.6) E o escritor da carta aos Hebreus, adverte: “Horrível coisa é cair nas mãos do Deus vivo!” (Hb 10.31) O seu propósito para nós está registrado no livro de Miquéias: “O Senhor já nos mostrou o que é bom, ele já disse o que exige de nós. O que ele quer é que façamos o que é direito, que amemos uns aos outros com dedicação e que vivamos em humilde obediência ao nosso Deus.” (Mq 6.8-BLH) Por isso, sem presunção, orgulho ou qualquer outro mesquinho sentimento, eu aceito com toda naturalidade, a minha condição de “Louco, Velho e Radical.” Ab imo pectore. “Do fundo do meu coração”

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