sexta-feira, 1 de junho de 2012

AMOR.ESSÊNCIA DE DEUS

“Vede que grande amor nos tem concedido o Pai.” (1 João 3.1 ) O dia 12 deste mês é o “Dia dos Namorados.” No meu tempo de jovem, o namoro era o segundo estágio no processo da busca daquela, com quem compartilharíamos a nossa vida. Primeiro era o chamado “flerte” que passou a ser chamado de “paquera”. Esse era o período de troca de olhares e gestos que revelavam o desejo de aproximação. Quando havia correspondência, era iniciado segundo estágio: o Namoro. Nessa fase ocorria a aproximação: mãos dadas, sessões de cinema à tarde, encontros na praça da cidade, alguns beijos. Era o início do processo de conhecimento mútuo. A terceira era o Noivado que ocorria quando no namoro a aproximação e o conhecimento geravam afinidade, empatia e amor. O jovem falava com o pai da jovem e pedia-lhe a mão da filha em casamento. A partir daí os encontros eram mais constantes e agora na casa da noiva. Esse era o período para acertar os detalhes que deveriam ser observados quando eles se tornassem marido e mulher. Temas como: o enxoval, a casa, o mobiliário, a questão do número de filhos; o problema do trabalho da mulher fora de casa; a possibilidade de ela continuar ou voltar a estudar, etc. Eram discutidos e acertados. Isso, no entanto, era no meu tempo. Tenho 81 anos de idade e já completados 61 anos de casado. Hoje a coisa é bem diferente. Agora o negócio é “ficar.” É disputar quem, nas “baladas ou nos embalos dos sábados à noite” beija mais ou é mais beijada. Virgindade? “Bem isso é como escreveu o “irmão da estrada” no pára-choque da sua carreta: “Virgindade dá câncer vacine-se! ” Casamento? Isso é brega, está fora de moda, já era. O negócio hoje é ajuntar-se e, preferencialmente em domicílios separados. Isso porque, dizem: “é o convívio que deteriora o casamento.” E essa é mais uma, entre as muitas, incongruências de nossa época. Casamento sem convívio contradiz a própria etimologia da palavra cuja raiz é “casa” e cujo sentido principal é “união.” E união entre um homem e uma mulher. Como estabeleceu O Senhor Deus: “Por isso deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne.” (Gênesis 2.24). Agora quero reportar-me ao texto bíblico que abre esse comentário. João chama a nossa atenção para o Amor de Deus. Amor que é visível e grande. Amor que é a própria essência mesma de Deus, pois ele não apenas tem amor, ele É Amor. (1 João 4.16). E Paulo ressalta a sua excelência e a atitude que devemos ter em relação a este sentimento: “Acima de tudo isto, porém, esteja o amor que é vínculo da perfeição.” (Colossenses 3.14) Vínculo é “tudo o que ata, liga, une, aperta. Vínculo é liame que amarra que prende.” Foi o amor que moveu o coração de Deus ao enviar-nos o Seu Unigênito Filho a fim de nos salvar. (João 3.16). Amor que pode ser visto, como declara João, pois foi materializado no Sacrifício de Jesus Cristo. Amor sobre o qual não pode haver dúvida, pois Paulo diz: “Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco, pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores.” (Romanos 5.8). É esse sentimento, é essa virtude que, face ao aumento do pecado que distancia o homem de Deus, tem se tornando ausente nas relações humanas. (Mateus 24.12) É essa inconteste realidade que, sem dúvida, gera a situação caótica que vemos hoje nas uniões conjugais, nos lares, na sociedade e nas nações em todo o mundo

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