sexta-feira, 12 de abril de 2013

O CENTENÁRIO



O Congregacionalismo brasileiro tem duas datas importantíssimas em sua História. A primeira é a de 11 de julho de 1858. Data da Organização da Igreja Evangélica Fluminense, a primeira Igreja Evangélica, em língua portuguesa, organizada em nossa Pátria e a pioneira no Trabalho de Evangelização em terras brasileiras. A segunda data: A realização da primeira Convenção das Igrejas de Governo Congregacional e originárias do trabalho do Dr. Roberto Red Kalley, ocorrida no templo da IEF, nos dias 06 a 10 de julho de 1913. Nessa Assembléia, da qual participaram 07 Pastores, 08 Presbíteros e 13 Igrejas, dentre as várias teses apresentadas e discutidas, estava a do Rev.dr. Francisco Antonio e Sousa sobre a fundação do Seminário Congregacional.
          
          Como Ministro Jubilado da Igreja Presbiteriana do Brasil e, também, da União das Igrejas Evangélicas Congregacionais, e sendo, se não estou enganado, o único que teve o privilégio e a experiência de ser, como aluno, e muito provavelmente, como Pastor da União, aquele que teve a oportunidade de exercer os cargos, de: Professor, Presidente, Reitor e Diretor Interno do Seminário onde estudou.  
       
          Julgo que isso me permite expressar primeiramente, a minha gratidão ao Senhor nosso Deus, pelo privilégio de ter podido dar mais de 39 anos de minha vida ministerial ao Congregacionalismo Brasileiro e de lembrar aos queridos irmãos, lideres atuais da União e em especial do nosso amado STCRJ que, em 2014 também completará o seu Centenário, de ressaltar a visão e a preocupação do Dr. Sousa ao apresentar e defender a sua tese sobre a criação do um Seminário que pudesse preparar convenientemente doutrinária e teologicamente os futuros obreiros que serviriam às Igrejas Congregacionais.

        Penso que todos nós sabemos da importância dos Seminários confessionais no contexto de qualquer grupo denominacional, posto que as igrejas dependem, e muito, da orientação doutrinária dos seus pastores e estes, por sua vez, da formação teológica e bíblica que receberam. Isto, indubitavelmente, envolve a responsabilidade dos Seminários.

                                                Mauro Ramalho – pr.m.ramalho@gmail.com

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