segunda-feira, 4 de março de 2013

CASAMENTO


  O mês de maio já foi, em nosso calendário, conhecido como o “Mês das
Noivas.” Isso porque os jovens escolhiam este mês para se casarem.
Hoje, graças ao 13º salário, a preferência passou para o mês de
dezembro. O casamento é sem dúvida, um passo importante na vida do ser
humano. Ele é o fundamento da família e o substrato social que permite
ao ser humano passar por uma intensa aprendizagem de modo a estar
capacitado para viver as contingências da vida em sociedade. O
casamento se soma à Igreja como as duas únicas instituições criadas
por Deus, como podemos ver em Gênesis: “Depois o Senhor disse: Não é
bom que o homem viva sozinho. Vou fazer para ele alguém que o ajude
como se fosse a sua outra metade. É por isso que o homem deixa o seu
pai e a sua mãe para se unir com a sua mulher, e os dois se tornam uma
só pessoa.” Cap. 2. Vs. 18 e 24.
        Essa união estabelecida por Deus, entre um homem e uma
mulher, é a base fundamental da família e da sociedade.  Seu papel é
de suma importância quer no plano individual dos seres humanos como
para a própria nação. A prova do que afirmamos pode ser vista,
constada e comprovada na situação da nossa sociedade hoje, onde
escasseia a solidariedade, o altruísmo, o amor ao próximo, e onde
percebemos o abandono dos valores morais e espirituais. Tudo como
reflexo do que vem ocorrendo em função da forma como o casamento é
encarado. Falta seriedade, comprometimento e responsabilidade. Casa-se
por meio de contrato com prazos de duração. Uniões são estabelecidas e
paradoxalmente, com domicílios separados; a permissão legal para a
adoção de crianças por parte de “uniões homo -afetivas;” a chamada
“emancipação feminina” que tirou a mulher do lar e a colocou diante do
volante de um ônibus, de um táxi, ou na direção de uma empresa, na
cadeira de uma juíza ou como frentista num posto de combustível. Não
que isso seja pecado, ou reflexo do chamado “machismo.” Todavia,
sejamos honestos, esse e outros fatores desestabilizaram a estrutura
familiar de tal forma que suas funções principais foram abandonadas.
As famílias abastadas entregam a responsabilidade da educação dos seus
filhos às babas e ou aos maus pagos professores. As de poucos recursos
se valem das creches públicas. Há, sem dúvida, um desencontro entre os
membros da família: esposos e esposas, pais e filhos. Isso sem falar
no número crescente de divórcios que não apenas separam os casais como
também, os filhos, criando os traumas de “filhos de pais separados.” A
solução para tal problema não pode ser via “bolsa família” e muito
menos pelo “cheque cidadão.” É necessário um retorno às origens, aos
postulados das Sagradas Escrituras, onde se aprende “a maneira certa
de viver” (2 Timóteo 3. Vs. 16). Ao que nos mostra o Salmo 128. O
Salmo da Família. É preciso restaurar a imagem da primeira união: O
homem, a mulher e Deus no meio, juntando e selando a União de HOMEM E
MULHER para viverem juntos, como um novo ser, que deverá conviver
unidos e compartilhando deveres e direitos.

                        Rev. Mauro Ramalho (Ministro Jubilado da IPB
e casado há 62 anos com a Srª. Terezinha C. Ramalho. Pai de três
filhos, tendo seis netos e um bisneto)

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