terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

PRECONCEITO X CONCEITO




                             “Porque para com Deus não há acepção de pessoas.”
                               Romanos 2.Vs.11.
            Fui inquirido, ao ministrar numa classe de Escola Bíblica Dominical, sobre algumas questões que envolvem preconceitos, discriminações, etc. Como me parece ser um tema, um assunto atual, desejo colocar aqui, nesta minha Palavra Pastoral , meu entendimento e posição sobre essa questão: “Preconceitos X Conceitos.” Começo com as respectivas definições: Preconceito (s.m.) “Conceito antecipado; opinião formada sem reflexão.” Conceito: (s.m.) “Idéia, objeto concebido pelo espírito; opinião.”
            Tomando por base sua definição, considero o preconceito como uma atitude que deve ser evitada, por constituir-se numa opinião não pensada, numa idéia não refletida. Já o conceito é fruto de uma idéia concebida pelo espírito, avaliada, pensada, refletiva. Eu me considero uma pessoa não preconceituosa, porém, tenho os meus conceitos definidos sobre várias questões, fruto da análise das fontes, das bases e da natureza de cada um deles. Creio que o conceito é válido e necessário. Precisamos ter idéias bem definias, sabendo diferenciar o bem do mal, o certo do errado, o falso do verdadeiro, o justo do injusto, o legal do ilegal, o lícito do ilícito. Aliás, como todos os cristãos evangélicos (e não evangélicos), tenho, à minha disposição, a Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada, que se constitui em “nossa única regra de fé e prática.” Nela temos a orientação necessária para sabermos como devemos viver. É isso que  Paulo nos diz: “Pois toda a Escritura Sagrada é inspirada por Deus e é útil para ensinar a verdade, condenar o erro, corrigir as faltas e ensinar a maneira certa de viver.” 2 Timóteo 3. Vs. 16. E o apóstolo nos diz mais: “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas.” 1 Coríntios 6. Vs. 2. O proceder do cristão evangélico deve ter por base e referencial, o que o mesmo apóstolo Paulo, nos recomenda: “Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que respeitável tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento.” Filipenses 4. 8.
          O cristão evangélico não é um preconceituoso, porém também não é “uma Maria vai com as outras.” Ele tem conceitos e posições definidos e balizados pela Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada. Não julga os que pensam e precedem contrariamente aos princípios exarados na Palavra de Deus e por ele aceitos, porém, se julga no direito de não compactuar com os que agem dessa forma. Isso inclui o homoxessualimo; o lesbianismo; o racismo; as drogas e o alcoolismo e não os homossexuais, as lésbicas os racistas, os alcoólatras e os dependentes, como pessoas que são livres e responsáveis, por suas decisões, opções e práticas. Afinal, O Senhor Jesus Cristo foi constituído por Deus, o Pai, como Juiz que há de julgar os vivos e os mortos. Ler Atos 17. Vs. 30,31.

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