“Chegada a hora,
pôs-se Jesus à mesa, e com ele os apóstolos.
E disse-lhes: Tenho
desejado ansiosamente comer convosco esta
Páscoa, antes do meu
sofrimento.” Lucas 22. Vs. 14,15.
A libertação de Israel da
escravidão do Egito foi um evento tão marcante e significativo para aquele povo
que veio a se constituir em um ato litúrgico e cerimonial muito solene em suas
práticas cultuais. A Páscoa, Pessach (Êxodo 12. Vs. 1-20) que tinha na Festa dos Pães Asmos, o seu
prolongamento, era tão importante que se tornou no dia mais solene do
calendário judaico. Ele lembrava a poderosa intervenção de Deus assinalada pela
morte dos primogênitos dos egípcios e por fim a quebra da escravidão e a tão
sonhada liberdade.
Centenas de anos mais tarde, Jesus
se reuni com os seus apóstolos e lhes declara: “Tenho desejado ansiosamente
comer convosco está Páscoa, antes do meu sofrimento.” Isto porque, naqueles
próximos dias, um Evento de maior significação e alcance, marcaria um novo
tempo não apenas para um povo em particular, mas para todos os povos, raças,
línguas, tribos e nações. Cristo Jesus, “O Cordeiro de Deus que tira o pecado
do mundo” seria oferecido para a libertação do homem da escravidão espiritual.
Assim, a Páscoa dos Judeus, tem uma similitude com a Páscoa Cristã com a vinda
de Cristo, sua morte e ressurreição. O Cordeiro Pascal, que cada família teria
que oferecer e cujo sangue devia ser aspergido nos umbrais das portas, (Êxodo
12.7) é substituído pelo Cordeiro de Deus, Cristo Jesus. A libertação mediante
o Sangue de Jesus Cristo, é um feito, um evento cujo alcance é universal,
singular e único: A Libertação do jugo do pecado. Isso porque, “Cristo a nossa
Páscoa foi imolado por nós.” 1 Coríntios 5. Vs. 7. Jesus, o Cordeiro de Deus
oferecido em nosso lugar, levou sobre si o nosso passado de morte
revificando-nos para uma Nova Vida. Paulo, o apóstolo, declara: “Agora já não
existe nenhuma condenação para as pessoas que estão unidas com Cristo Jesus.
Pois a lei do Espírito de Deus, que nos trouxe vida por estarmos unidos com
Cristo Jesus, livrou você da lei do pecado e da morte.” Romanos 8. Vs. 1,2.
(BLH).
Hoje, quando nos acercamos da Mesa do
Senhor e em Memória Dele,
nos lembramos do Seu Amor sacrificial; vivenciamos a Sua Vitória e aguardamos ansiosos
os cumprimentos de Sua Promessa. Devemos ser gratos a Deus, o Pai, por ter-nos
amado de tal maneira a ponto de nos dar o Seu Unigênito Filho para assumir a
nossa forma e pagar o preço de nossa Redenção Eterna. João 1. Vs. 14 e 3.Vs. 16
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