Pode parecer incongruente o que você lerá nesse artigo que leva a
assinatura de um Pastor com 81 anos de idade e cinqüenta e dois no exercício do
Ministério Pastoral, hoje Jubilado. Todavia, após sua leitura e reflexão você
verá que o que aqui está é uma realidade vivida ao longo de nossa existência. O
sábio Salomão escreveu: “O que foi, é o que há de ser; e o que se fez isso se
tornará a fazer nada há de novo debaixo
do sol.” Eclesiastes 1.9. É necessário esclarecer que toda a análise de Salomão
é na perspectiva do “debaixo do sol” expressão que aparece repetidas vezes nos
doze capítulos do seu Livro.Voltando ao nosso tema, julgo que muitos ainda
estão nos “rescaldos” do fim de um ano e do começo de outro, chamado Ano Novo.
Nós sabemos que a fé e a esperança são irmãs gêmeas geradas por Deus,
que com o amor foram as chamadas “Virtudes Teologais” Fé e Esperança se
confundem e se complementam, pois a fé sustenta e esperança e está justifica a
fé.
A cada fim de Ano o que mais ouvimos e falamos é: “Feliz Ano Novo!“
Frase feita, chavão que se tornou num “modismo.” Embora o desejo seja sincero e
verdadeiro, o mesmo não se pode dizer do Ano que, realmente não será Novo. E uma
mera mudança, ou melhor, a sucessão dos mesmos doze meses e dos mesmos dias do
ano anterior. Mudarão apenas a ordem dos dias e das datas. Novo mesmo serão os
valores do IPTU, o IPVA, a Mensalidade dos Colégios, o Aluguel, o preço dos
alimentos, o combustível, o transporte, os medicamentos, o salário dos
vereadores, deputados, senadores e demais funcionários federais. Então, por que
a Festa? A alegria? Os fogos, os abraços, os votos expressos em palavras, nos
cartões, na internet, os abraços, as reuniões em família?
O que vale, o que soma em todas essas comemorações é a fé que gera ou se
alia à esperança e juntas fomentam novas expectativas; realimenta a
solidariedade e nos faz sonhar novos sonhos. Sentimentos que nos fortalecem e
nos animam nos impulsionando para frente, para o futuro. Tudo porque Sem fé,
sem esperança, sem expectativas, sem sonhos, não há VIDA, apenas uma mera,
frágil e pobre existência.
“Agora,
pois, permaneçam a Fé, a Esperança e o Amor, estes três”:
Porém o maior deles é o Amor.” 1 Coríntios
13.13.
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