quinta-feira, 25 de outubro de 2012

31 DE OUTBRO



A data acima citada assinala um Evento Histórico de grande importância para toda a humanidade e não apenas para aqueles que são tidos como religiosos. Foi exatamente nesse dia 31 de outubro de 15175m como adores de Cristo. aquelesa Romanarmadas, neto Cristo, ser-lhe-iam dadas as veste batismais e alguma peça de prata que Martinho Lutero, Monge Agostiniano, “um dos poucos homens de quem se pode dizer que alterou profundamente a história do mundo, e, seja qual for a opinião quanto à permanência e valor de sua obra reformadora, foi, sem dúvida, a figura central da Reforma.”(H.H Muirhead). O estabelecimento dessa data se deve ao fato que foi nesse dia: 31 de outubro de 1517, que o aludido Monge afixou na porta da igreja do Castelo de Wittemberg as Noventa e Cinco Teses, nas quais Lutero se manifestava contra a venda de indulgências e outras práticas usadas pela igreja que eram contrárias às Escrituras. Antes de lembrar algumas dessas teses, desejo citar o que escreveu o Rev. Teófilo G. Montenegro, pastor da 7ª Igreja Presbiteriana de Manaus, em seu excelente artigo, publicado no Brasil Presbiteriano de outubro deste ano, com o título: “O Gospel” é Pop. Assim escreveu o meu nobre colega: “Ser crente, nos primeiros séculos da era cristã, era compromisso levado até às últimas conseqüências”. Porém, o quadro mudou. No ano 313 d.C. O imperador Constantino, por meio do Edito de Milão, concedeu liberdade de culto aos cristãos. “Mais tarde, o mesmo imperador tornou-se a religião oficial do Império Romano.” Isso ocorreu  devido o Império se sentir ameaçado pelo crescimento e a ação dos bárbaros (povos do norte que tentavam invadir o Império). Conhecedor da tenacidade, da coragem bem como o grande número de cristãos existentes no Império, Constantino agiu, como muitos políticos fazem hoje, ou seja, se declarou convertido ao Cristianismo,  segundo ele, após ter tido uma visão na qual havia uma inscrição que lhe afirmava que sob o signo do Cristianismo ele seria vitorioso. E aí ele fez mais, prometeu a todos os que se convertessem ao Cristianismo, ser-lhe-iam dadas as veste batismais e algumas peças de prata. Com isso houve uma avalanche de conversões cujos conversos traziam consigo todas as suas práticas pagãs. Todavia, os verdadeiros cristãos continuaram fiéis ao Evangelho e sofreram enormemente nas prisões, queimados vivos, jogados às feras, sendo mortos na arena do Coliseu como espetáculo e alegria para o povão.
            Porém, aqui, se cumpriu à palavra de Jesus: “E as portas do inferno não prevalecerão contra ela,a Igreja.” (Mateus 16. 18). É bom que fique claro que a Igreja (Hoje chamadas Igrejas Reformadas) não surgiu com a Reforma,. Ela existiu desde o Pentecoste e sobreviveu durante as grandes e violentas perseguições incluindo as que se deram durante e as posteriormente à Reforma. Quem surgiu na verdade na Reforma foi a Igreja Romana com todas as suas práticas pagãs. O que houve a partir da decisão de Lutero, foi a reafirmação da Tríade dos Postulados Bíblicos que são imutáveis e fizeram parte das suas 95 Teses: Só as Escrituras. Só a Fé. Só a Graça. É essa Igreja que continuará existindo e vencendo esses “modismos” e práticas que proliferam em vários seguimentos evangélicos e agradam ao povão, bem como àqueles que são apenas “fãs e torcedores de Cristo.”

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