domingo, 15 de abril de 2012
A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA
A IMPORTÂNCIA DA FAMÍLIA
“Filhos obedeçam a vossos pais no Senhor, pois isto é justo.
E vós, pais, não provoqueis vossos à ira, mas cria-os na disciplina e
admoestação do Senhor.” Efésios 6.1,4.
O mês de maio foi, em um passado recente, considerado como o Mês do Lar, o Mês da Família. Era nele que ocorria a maior parte dos casamentos, situação que não mais existe, posto que hoje os nubentes preferem dezembro, em função do 13º salário. Essa titulação do mês de maio se deve também ao fato de que no seu segundo domingo é comemorado o Dia das Mães. Aproveitando o espaço de nossa Pastoral desejo, neste mês, chamar a sua atenção para a Importância da Família como preservadora dos valores Sociais, Morais e Espirituais.
Jay Rumney, sociólogo norte-americano, afirma que: “Tudo o que a criança aprende e absorve do seu grupo, a família, constitui sua herança social e cultural. Todos os costumes, tradições e formas de conduta.” O apóstolo Paulo, muitos anos antes, já destacava essa realidade no exemplo que nos dá, com respeito ao jovem Timóteo, ao dizer-lhe: “Lembro de sua fé sincera, a mesma fé que sua avó Loide e Eunice, a sua mãe, tinha. Você sabe quem são os seus mestres na fé cristã. E, desde menino, você conhece as Escrituras Sagradas.” 2 Timóteo 1.5; 3.14. Paulo está falando de três gerações e de uma mesma experiência de fé. Creio que todos nós já ouvimos o desgastado chavão: “A família é a Célula Mater da Sociedade!” Ele pode estar surrado, porém é verdadeiro. A família é, realmente, é a base, o alicerce da sociedade. O mesmo sociólogo, acima citado, afirma que: “Uma nação só terá a força que tenham os seus lares.”
Em nossos dias lemos, vemos, ouvimos e nos entristecemos diante do aumento da criminalidade, da violência, da impunidade e da corrupção. Falamos com tristeza a respeito da perda dos valores, de solidariedade, de altruísmo, de respeito, de honestidade, de verdade e de justiça. Lamentamos pelos baixos níveis da educação, da civilidade e da moralidade de nossa sociedade. Condenamos as atitudes racistas e discriminatórias. Clamamos por soluções para a questão das drogas, da criminalidade, da pedofilia, da violência contra as mulheres e as crianças e ao mesmo tempo nos mantemos passivos e silenciosos diante da aprovação de leis e a prática de usos e costumes que contribuem para a crescente banalização das estruturas da família e do casamento. Passamos a supra dimensionar o valor, e a capacidade inegável das mulheres, que hoje competem, lado a lado com os homens, nos vários setores profissionais e esquecemos e com isso contribuímos para que também elas se esqueçam que a mais sublime das suas prerrogativas é a de ser Mãe. Hoje não existe mais a chamada “Educação do Lar.” Os da minha geração aprenderam, não nas Escolas, mas em casa com os pais, em especial com as mães: o respeito devido aos mais velhos; a necessidade de pedir licença ao entrar ou sair de algum lugar não público; de dizer muito obrigado ao receber algum favor ou um gesto de amabilidade; de cumprimentar as pessoas; de não aceitar nada das mãos de estranhos; de ser verdadeiros; honestos e justos sabendo dar ao próximo que lhes é de direito; de saber escolher as suas companhias, os seus colegas. E muitos não tinham títulos, eram apenas alfabetizados, porém eram pais e mães que amavam os seus filhos e se esforçavam, para que fossem pessoas educadas e, se possível, havendo oportunidade, tivessem também, cultura. E, em função disso, estabeleciam limites e normas que deviam ser observados, e exigiam respeito e obediência. É, meu caro leitor, meu irmão e meu amigo. Bons tempos aqueles!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário