Perguntaram-me o que
penso sobre o crente usar tatuagem. Como fui apanhado de surpresa, pois nunca
fui interrogado sobre essa questão, fiz uma breve pesquisa e anotei alguns
dados históricos. “O seu uso remonta ao Egito, nos anos 4000 a 2000 a.C. Seu declínio como
tatuagem tribal, na Europa, ocorreu com a expansão do Cristianismo.”
“Nas Seitas do Islamismo, os Sunitas
a proíbem e os Xiitas não. Na idade Média a Igreja Romana a proibia, atualmente
é indiferente. Os Judeus, com base no Antigo Testamento, Levítico 19. Vs. 28 a proíbem. Os polinésios,
filipinos, indonésios e neozelandeses usam-na como símbolos religiosos. Algumas
Máfias, dentre elas, a japonesa, a usam (ou usavam) para identificar os seus
integrantes.”
Pessoalmente, examinando o já citado
texto de Levítico 19.28: “Pelos mortos não ferireis a vossa carne; nem fareis
marca nenhuma sobre vós; Eu Sou o Senhor.” (Versão de Almeida, Revista a
Atualizada. SBB). “Não fareis incisões na vossa carne, por algum morto; nem
fareis figuras algumas, ou ferretes sobre o vosso corpo. Eu Sou o Senhor.”
(Tradução do Padre Antonio Pereira de Figueiredo-SBU) chego à conclusão que
essa questão do crente usar ou não tatuagens, se enquadra no que Paulo recomenda
em 1 Coríntios 6. 12 e Filipenses 4.8: “Todas as coisa me são lícitas, mas nem
todas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por
nenhuma delas.” “Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que respeitável,
tudo o que é justo, tudo o que puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa
fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o
vosso pensamento.” Há, ainda a advertência do mesmo apóstolo: “Será que vocês
não sabem que o corpo de vocês é o tempo do Espírito Santo, que vive em vocês e
lhes foi dado por Deus?” 1 Coríntios 6. 19-BLH). Não sei se respondi a contendo,
porém é o que eu penso.
NOTA: “Ferrete” e um
instrumento que era usado para marcar escravos.
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