Após haver criado os
céus e a terra (Gênesis 1. Vs. 1) Deus criou o homem à sua Imagem e Semelhança,
atribuindo-lhe as responsabilidades de crescer, se multiplicar e administrar
tudo quanto o Senhor havia criado (Gênesis 1. Vs. 26-28.)
O seu terceiro ato criador, dentro
deste belo quadro, foi a criação da mulher. Criada a partir do próprio homem
para ser sua companheira, igual e idônea (Gênesis 2.20-24.) No Vs. 18, temos
registrada a declaração de Deus, como uma justificativa, não para ele, Deus,
mas para nós, da razão pela qual cria uma auxiliadora para o homem. É bom
lembrar que dentre as responsabilidades atribuídas ao homem, estava a de
multiplicar-se e encher a terra, para isso era necessária a existência de uma
mulher. Vs. 18.
Criada a mulher o Senhor a
apresentou ao homem e promoveu a união dele com a mulher, surgindo assim o
casamento, ou seja, a União de um homem
com uma mulher. Este ato de Deus
deixa claro que o casamento é a base da Família. Entendo e vejo, que este relato traz à nossa mente uma
interessante imagem. Imagem está que nos leva a entender como deve ser essa
União: O Homem, a mulher e Deus no meio,
unindo-os e os tornado numa só carne, ou seja, com uma nova identidade, onde
não é mais o Eu, e sim, o Nós. Sem dúvida esse é o modelo divino do casamento,
instituído por Deus como base da Família que, por sua vez estabelece a base da
Sociedade. O casamento, segundo o
registro, é a união, na qual o Senhor Deus se faz presente, de UM HOMEM com UMA
MULHER. Portanto: Misto e Monogâmico.
Um outro ponto que julgo importante
destacar, segundo o meu entendimento, é que o casamento está para a família
como esta está para a sociedade. Não é possível ter famílias bem constituídas
se a formação do casamento não obedecer aos pré-requisitos estabelecidos pela
Palavra de Deus. Vale lembrar aqui a palavra do salmista: “Se o Senhor Deus não
edificar a casa, não adianta nada trabalhar para construí-la.” Podemos tomar a
figura da casa, como significando o casamento. Se ele não for construído obedecendo
aos parâmetros estabelecidos pela
Palavra de Deus, certamente não subsistirá.E aqui, eu pergunto: Por que há
tantos divórcios? Por que há tantos casais separados e casamentos desfeitos?
Por que existem tantos filhos de pais separados? Há um dito popular, muito
conhecido e sábio, que diz: “Tudo o que
começa mal, acaba mal.”
Agora, pensemos um pouco sobre o que
ocorre com a sociedade dos nossos tempos de pós-modernidade. Quais são as suas
marcas? Amor? Solidariedade? Altruísmo? Segurança? Estabilidade emocional?
Coesão? Exemplos dignos de ser imitados,
no que diz respeito à preservação dos valores sociais, morais e espirituais? Certamente
que ela deixa muito a desejar quanto ao que deveria ser. Isso porque não há
corpo sadio com células doentes. Essa é uma lei natural de causa e efeito. A sociedade reflete o que ocorre com e nas
famílias que a formam. E estas refletem a negligência para com o casamento, sua
formação, preservação e responsabilidades.
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