sábado, 17 de dezembro de 2011

O Novo Nome de Deus


A Igreja Cristã tem como sua única autoridade em matéria de fé e prática, a Bíblia, cujo conteúdo ela considera como tendo sido inspirado por Deus (Ver 2 Timóteo 3.16). Para a Bíblia Deus é o “Ser Supremo, único, infinito, criador e sustentador do Universo.” Ela não tem como escopo principal provar a existência de Deus. Ela começa com Deus: “No princípio criou Deus os céus e a terra.” (Gênesis 1.1). Aqui podemos, utilizando o sistema filosófico de Descartes, que se contrapõe ao de Bacon que partia da “experiência externa, utilizando os dados dos sentidos.” Enquanto Descartes, ao contrário, partia da experiência interna e dos dados da razão, do “Penso, logo existo”, podemos entender porque não há na Bíblia qualquer tentativa de provar a existência de Deus, já que ela declara ser a Palavra de Deus (2 Timóteo 3.16). Ora, se Deus fala, logo Ele existe.
“É verdade que as Escrituras nunca discutem o Ser de Deus separadamente dos seus atributos, visto que Deus é aquilo que ele se revela ser.” Ele é Espírito Pessoal e Infinito, Racional, Auto-consciente, Auto-determinador, um Agente Moral Inteligente. Sua Natureza Infinita, em relação ao tempo, é chamada Eternidade, e em relação ao espaço é chamada Onipresença. Deus é uma Pessoa e como tal possui Caráter. A humanização do Verbo, Jesus, revela ao nível do conhecimento humano o Caráter de Deus. Respondendo à pergunta de Filipe que rogou a Jesus: “Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta.” Ele declarou: “Filipe, há tanto tempo estou convosco, e não me tens conhecido? Quem me vê a mim, vê o Pai; como dizes tu: Mostra-nos o Pai?” (João 14.8).
Quanto aos Nomes de Deus eles se ligam a Sua Natureza e aos Seus Atributos. Os principais são: “El” (‘êl na língua hebraica) que na versão portuguesa é traduzida por Deus. “El Elyon” ( Em hebraico ‘Êl elõn, ), O Deus Altíssimo. E o principal “Yahweh”, Jeová, em nossa língua. Além dos seus Nomes, as Escrituras Sagradas usam vários Cognomes, ou seja, Títulos relacionados à Sua Personalidade, Atributos, Atividades e as Formas de como Ele se Revela. Ele é o Senhor dos Exércitos (Jr 33.11); O Santo de Israel (Is 1.4); O Deus Altíssimo (Gn 14.18) O Todo-Poderoso (Gn 17.1); O Deus Vivo (Os 1.10); O Eterno Deus, O Senhor, o Criador (Is 40.28). Isso apenas para citar alguns exemplos.
Quanto à possibilidade de crermos na Sua Existência é plenamente possível. Porque Ele se dignou revelar-se ao homem. Ele o fez através daquilo que ele criou: “Desde que Deus criou o mundo, as suas qualidades invisíveis, isto é, o seu poder eterno e a sua natureza divina, têm sido vistas claramente. Os seres humanos podem ver tudo isso nas coisas que Deus tem feito e, portanto, eles não têm desculpa nenhuma.” (Romanos 1.20.) “O céu anuncia a glória de Deus e nos mostra aquilo que as suas mãos fizeram. Cada dia fala dessa glória ao dia seguinte, e cada noite repete isso à outra noite. Não há discurso nem palavras, e não se ouve nenhum som. No entanto, a voz do céu se espalha pelo mundo inteiro, e as suas palavras alcançam à terra toda” (Salmo 19.1-4) Também o fez através da Pessoa de Jesus Cristo. O apóstolo João declara: “Ninguém nunca viu Deus. Somente o Filho Único, que é Deus e está ao lado do Pai, foi quem nos mostrou quem é Deus.” (João 1.18) E o escritor da Carta aos Hebreus, afirma: “O Filho brilha com o brilho da glória de Deus e é a perfeita semelhança do próprio Deus.”
( 1.Vs.3). Agora, os cientistas, na busca da origem do Universo, desprezando a Revelação Bíblica, criaram um novo nome para Deus. Eles o estão chamado de “Partícula.” Tentativa que está custando bilhões de dólares às Nações representadas nesse esforço científico. Creio que antes ele deviam ler: Sl 14.1: “Diz o insensato no seu coração: Não há Deus.”

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