Desta vez a pergunta
foi mais direta e objetiva: “Pastor, o que o irmão acha sobre pastores se
candidatarem a cargos políticos?” Como creio que essa é uma questão sobre a
qual há opiniões diversas, externo o meu pensamento de forma pública a fim de
alcançar outros cristãos evangélicos que tenham o mesmo interesse em conhecer a
minha opinião pessoal sobre esse assunto.
1º Penso que a Igreja não deve se
envolver com política partidária, ou seja, ela não deve ter um Partido Político,
se filie ou mesmo manifeste o seu apoio a um deles;
2º Entendo que o seu objetivo
principal, como Igreja Cristã, é preparar cidadãos para a Pátria Celestial e,
também, não se omitir na preparação de cidadãos conscientes dos direitos e
deveres, para a Nação onde ela está localizada e exerce o seu ministério;
3º Quanto aos pastores se
candidatarem a cargos eletivos na política, penso que a recomendação do
apóstolo Paulo, em sua segunda Carta a Timóteo, cap. 2. Vs. 2 e 4, é bastante
clara e tem relação com o que penso e
embasa a minha posição sobre o tema em foco. Diz ele: “Tome os ensinamentos que você me ouviu dar na presença de muitas
testemunhas e entregue-os aos cuidados de homens de confiança, que sejam capazes
de ensinar outros. Pois o soldado, quando está servindo, quer agradar o seu
comandante e por isso não se envolve em negócios da vida civil.” (BLH).
4º O Pastor é um servo de Cristo que foi vocacionado, foi
separado por Deus para um ministério (serviço) específico e de alta relevância
e responsabilidade. Entendo que há áreas na vida secular, exemplos: Magistério,
Medicina e seus vários ramos, que podem contribuir para o alargamento do seu
espaço de sua influência e testemunho. Todavia, não creio que o exercício
político-partidário, especialmente em nosso País, seja algo com o qual o Pastor deva se
envolver. Essa é a minha opinião. Não sei se consegui ser bastante claro e
suficientemente objetivo em manifestar o que penso sobre o tema levantado pelo
meu irmão e leitor.
(Pastor
Mauro Ramalho – pr.m.ramalho@mail.com)
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