“Por último, meus
irmãos, encham a mente de vocês com tudo
o que é bom e merece
elogios, isto é, tudo o que é verdadeiro, digno, correto, puro, agradável e
decente.” Filipenses 4.8.
Neste mês de fevereiro, mais
precisamente nos dias 09 a
12, os governos dos nossos Municípios e Estados, estarão sendo exercidos pelo
“Rei” Momo, rei do carnaval, posto terem recebido a Shave das cidades, símbolo
do poder.
“O carnaval é uma festa que teve
origem na antiga Grécia nos idos dos anos 600 a 520 a.C. E tinha um sentido religioso, era o
tempo em que os gregos realizavam os seus cultos em agradecimento aos seus
deuses pela fertilidade e produção dos seus campos.” A Festa carnavalesca que
se realiza hoje, com pequenas mudanças, surgiu a partir do século XI quando a
Igreja Romana estabeleceu a chamada “semana santa” antecedida por um período de
40 dias de jejum, a chamada quaresma. Esse longo período de abstinência
acabaria por gerar e incentivar a criação de diversas atividades nos dias
antecedentes à quarta feira de cinzas. O termo carnaval esta associado dessa
forma com a idéia de deleite dos prazeres da carne. Identificado na expressão “Carnis
Valles” (Fonte Google).
Não é meu propósito julgar os que
estarão participando dos chamados “folguedos do carnaval,” afinal não sou juiz
de ninguém. Porém, tenho alguns questionamentos em relação a estes festejos.
Primeiro não sei se nesses dias as pessoas colocam ou tiram as “máscaras.” Me
parece que uma grande maioria aproveita esses dias para extravasar sentimentos
e tendências contidas, sufocadas e reprimidas em suas personalidades. Em
segundo lugar me parece que o evento tem o mesmo objetivo que outras comemorações
passaram a ter, como: O Natal, a Páscoa, o Dia das Mães, o Dia dos Namorados,
entre outros, ou seja, o comércio, o lucro, o “dindim.” Penso, no entanto, que
considerados os resultados negativos, desastrosos e funestos desse festival da
carne, todos concordaremos que são altamente negativos: Aumento do consumo de
álcool; crimes; mortes por acidentes de trânsito, lares desfeitos, consumo de
drogas, os chamados “filhos e filhas do carnaval.”
Tudo isso posto na balança certamente
nos mostrará que a simples ação de “lançar cinza” sobre a cabeça na quarta
feira, não será suficientemente capaz de cobrir e justificar todas essas
perdas. Penso mais, não há lucro, não há ganho, não há dinheiro que cubra todos
esses prejuízos: físicos, sociais, morais e espirituais. É bonito? É! É legal? É! E conveniente? Vale a
pena? Bem, isso quem julga é você.
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