quinta-feira, 2 de agosto de 2012
A CASA
O Salmo 128 declara: “Feliz aquele que teme a Deus, o Senhor, e vive de acordo com a sua vontade! Em casa, a sua mulher será como uma parreira que dá muita uva; e, em volta da sua mesa, os seus filhos serão como oliveiras novas.” (Vs. 1º-BLH)
O quadro que essas palavras nos mostram é de uma família abençoada, próspera, unida e feliz. A família, sabemos nós, é uma instituição social, criada por Deus com objetivos formativos e normativos. Ela é, ao lado da Igreja, que foi instituída por Deus “desde a fundação do mundo” (Ap 13.8), um importante fator de preservação do homem e de sua realização pessoal, como ser gregário que é. A base da família é o casamento, monogâmico e misto, ou seja, entre um homem e uma mulher. A palavra casamento, que significa união, tem como radical, o termo casa. Isso nos mostra que a casa é algo importante a para a família. Importância consagrada no adágio: “Quem casa, quer casa”.
A importância da casa se destaca pelo fato de ser nela que a família vive e forma o lar, que é definido como: -“Parte da casa onde se acende o fogo.” Definição que deu origem à palavra “lareira”. Nas antigas fazendas, o lugar onde se acendia o fogo, ou seja, as cozinhas eram enormes e eram o local onde as famílias gostavam de estar (Dizem que nos lares italianos ainda são assim). Visto isso, chegamos a algumas conclusões lógicas. A primeira diz respeito à importância da casa, por ser o local, o espaço onde a família vive, convive, interage e compartilha o seu dia a dia. A segunda é que, face a essa realidade entendemos que a casa deve ser um espaço aconchegante e agradável, no qual os membros da família se sintam bem. Não estou falando em móveis, eletrodomésticos, etc. ou se é uma mansão ou uma casa simples. O importante é que seja um lugar limpo, bem cuidado, agradável, onde tudo, e não apenas as pessoas, mas tudo mais seja tratado com cuidado e carinho de modo a proporcionar comunhão e tranqüilidade. Onde todos encontrem prazer e alegria de estar.
Na terceira conclusão destacamos que, para que uma família e sua casa tenham essas condições que permitam sua sustentabilidade e estabilidade, é necessário, primeiro: O casamento seja levado muito a sério e esteja de acordo com as ordenações estabelecidas por Deus, que diz:-“ É por isso que o homem deixa o seu pai e a sua mãe para se unir com sua mulher, e os dois se tornam uma só pessoa” (Gênesis 2.24-BLH).Segundo: “O marido conceda à esposa o que lhe é devido, e também semelhantemente a esposa ao seu marido” ( 1 Coríntios 7.3 ). Isso significa que a chave do convívio conjugal está no equilíbrio das relações de marido e mulher posto que, casamento é uma via de mão dupla. Onde se pratica o “toma lá e o dá cá”, ou seja, uma relação marcada pela reciprocidade dos sentimentos de amor, abnegação, disponibilidade de servir, de pedir perdão e liberar perdão. Onde o pronome não é mais usado na primeira pessoa, eu, mas na terceira, nós.
Creio ainda ser necessário lembrar, que a família está na base da sociedade. Esta será sempre o somatório do que são as famílias que a integram. Famílias bem estruturadas e coesas formam sociedades fortes, harmônicas e estáveis. A propósito, meu caro leitor, como vai o seu casamento, a sua casa, o seu lar e a sua família?
Rev. Mauro Ramalho – pr.m.ramalho@gmail.com
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